Depois desse artigo ou quem sabe da leitura do meu livro “Os 7 Níveis da Teoria do Processo Evolutivo”, imagino que não seja difícil de chegar a essa conclusão, mas devo admitir que tenho uma fixação com o número sete. Esse número tem uma força, uma energia, uma mística que transcende a nossa mera compreensão, e não sou eu quem diz, diversas ciências já trataram desse número fantástico e de sua potencialidade física e metafísica.
Pare para pensar na enxurrada de números sete em nossa vida, vindos de diversas culturas e com origens distintas. Não é preciso navegar os sete mares ou viver sete vidas para compreender, pois os segredos do sete não estão guardados a sete chaves. Quero compartilhar com você um pouco do que descobri – e descubro todos os dias – sobre o poder desse número.
Quando me deparei com a pirâmide dos níveis neurológicos e vi sete níveis, me perguntei por que sete e não oito dez ou quinze. Logo depois, num movimento sincronístico – você aprenderá sobre esse conceito mais adiante – diversas teorias, contos, histórias, fábulas, filosofias, teologias, tendo o número sete como centro, começaram a se materializar diante de mim. Eram livros que chegavam, documentários na tv, conversas com pessoas em diversos lugares, filmes que me indicavam… tudo continha o sete como centro das reflexões. Um dia não resisti e resolvi receber o recado. Então criei a Teoria do Processo Evolutivo pautada em 7 Níveis de Evolução do Ser Humano…
Tenho realmente uma predisposição a tudo que transcende a consciência básica. Acredito que cheguei em um nível de percepção que me coloca num patamar diferenciado e, talvez, seja esse fato que me provoca insights como esse.
O mais impressionante é que todos os materiais aos quais tive acesso se conectavam de alguma forma. Não era só o número sete que os ligava, mas havia uma congruência na essência desses pensamentos. Eles estavam conectados e me senti atraído pelo desafio de compreender e revelar essa conexão. Contudo, para mim, a base, o ponto de partida dessa conexão é a Pirâmide dos Níveis Evolutivos, que desenvolvi a partir dos Níveis Neurológicos.
Com certeza entre hoje, dia em que estou escrevendo esse texto, e o dia que você estiver lendo esse artigo já terei descoberto dezenas de novas histórias que contarei em outros textos, treinamentos e bate-papos. Agora pense em como você pode se utilizar dessa densa pesquisa que fiz e hoje compartilho com você.
Os ciclos do número 7
A numerologia, de início, já coloca o sete como um número mágico (aliás, o próprio Pitágoras já observava isso num misto de ciência matemática e metafísica), pois ele regula os mais importantes ciclos da terra. Considerando-se a teoria criacionista o mundo foi feito em sete dias; a semana tem sete dias; o ciclo lunar, no qual se baseia o nosso calendário gregoriano, também tem sete dias.
Considerando a fisiologia humana podemos considerar que o corpo humano renova todas as suas células a cada sete anos – também, sete anos, é um ciclo de vida humana e de evolução espiritual, é a teoria dos setênios da teosofia; a cabeça humana tem 7 orifícios (dois ouvidos, dois olhos, duas narinas e uma boca); o ciclo menstrual ocorre após 4 ciclos de 7 dias, com 1 ciclo de 7 dias dividido por dois.
Eis algumas ligações extraordinárias do número sete com o desenvolvimento do ser humano e que também regem o mundo material e moralmente:
1° – A mulher tem, todo mês, um período de 14 dias (duplo de sete) em que pode ser fecundada e outro estéril;
2° – Até sete horas, depois, de nascido, não se sabe se o novo ser é apto para a vida;
3° – Aos 14 dias (duas vezes sete) os olhos da criatura podem seguir a luz;
4° – Aos 21 dias (triplo de sete), volta a cabeça impelido pela curiosidade;
5° – Aos sete meses saem-lhe os primeiros dentes;
6° – Aos 14 meses (duas vezes sete) exprime seus pensamentos por meio da voz e o gesto; começa a andar;
7° – Aos 21 meses (três vezes sete) tem mais precisão na expressão de seus pensamentos e gestos;
8° – Aos 7 anos rompem-lhe os segundos dentes (segunda dentição);
9° – Aos 14 anos (duas vezes sete), desperta-se nele a energia sexual;
10° – Aos 21 anos (três vezes sete) chega à puberdade e está fisicamente formado;
11° – Aos 28 anos (quatro vezes sete), cessa o desenvolvimento físico e começa o espiritual;
12° – Aos 35 anos (cinco vezes sete), chega ao máximo de sua força e atividade;
13° – Aos 42 anos (seis vezes sete) chega ao máximo de sua aspiração ambiciosa;
14° – Aos 49 anos (sete vezes sete) chega ao máximo da discrição e começa a decadência física;
15° – Aos 56 anos (oito vezes sete) atinge a plenitude do intelecto;
16° – Aos 63 anos (nove vezes sete) prevalece a espiritualidade sobre a matéria;
17° – Aos 70 anos (dez vezes sete), inicia-se a inversão mental e sexual, e o homem torna, como se diz vulgarmente, a ser “criança”.
Olhando para a relação desse número com o universo e com a fisiologia humana podemos considerar que isso o torna, ao mesmo tempo, um número de criação e de relação viva entre o divino e humano. Na numerologia simbólica temos: três (o céu, a criação) + quatro (a terra, matéria) = sete, a totalidade do Universo criado. Mesmo aritmeticamente o sete é um número especial. Ele é um número primo e o único a não ser aritmeticamente nem múltiplo nem divisor de outro número entre 1 e 10.
Se você ainda tem alguma dúvida do poder e dos mistérios que rondam o número sete, pode perguntar aos sete sábios da Grécia: Thales de Mileto, Bias, Cleopulo, Mison, Quilon, Pitaco e Sólon. Talvez eles possam lhe falar sobre as sete virtudes do homem: esperança, fortaleza, prudência, amor, justiça, temperança e fé. Ou dos sete princípios da Moral Pitagórica: retidão de propósitos, tolerância na opinião, inteligência para discernir, clemência para julgar, ser verdadeiro em palavras e atos, simpatia e equilíbrio.
Quer ver mais? Aprofundar mais? Aguarde meu mais novo livro: “Os 7 Níveis da Teoria do Processo Evolutivo”. Até lá…