Vivemos realmente no momento presente? O homem está trabalhando pensando em jogar golf, joga golf pensando em atividade sexual, tem relação sexual pensando no trabalho. Mas por que motivo não consegue manter o foco em cada uma das vivências?
A busca da Felicidade na essência protege o indivíduo deste tipo de automatismo e possibilita que ele desfrute do estado de atenção focado, que entre em flow e torne a vivência algo capaz de modificar suas trilhas neurais. Aprender é modificar o cérebro a partir da experiência. Sem a permissão do sistema límbico, o processo se torna automatiza- do e a força da experiência se esvai.
O Que é o Estado de Flow?
O estado de Flow pode ser entendido como um estado ótimo de motivação intrínseca, no qual a pessoa sente-se totalmente imersa no que ele ou ela está fazendo. Esta é uma sensação caracterizada por um sentimento de grande absorção, envolvimento, satisfação e competência e, durante o qual preocupações como tempo, comida, ego-self são ignoradas.
Em entrevista à Revista Wired, Mihaly Csikszentmihalyi (criador do conceito) descreveu o fluxo como “estar completamente envolvido em uma atividade em si. O ego desaparece. O tempo voa. Toda ação, movimento e pensamento segue naturalmente. Todo o seu ser está envolvido, e você está usando o máximo de suas habilidades.”.
A Importância de Fazer o que Gostamos
Segundo o Mihaly, para alcançar um estado de Flow (ou estado de fluxo, como também é costumeiramente traduzido para o português) é preciso atingir um equilíbrio entre o desafio da tarefa e a habilidade do executante. Caso a tarefa seja bastante fácil ou bastante difícil, o fluxo não pode ocorrer.
Tanto o nível de habilidade quanto o desafio devem ser elevados (proporção justa de nivelamento), se habilidade e desafio são baixos o resultado é a apatia. Por isso, tanto nas empresas, como em nossa vida pessoal, devemos buscar nos envolver em atividades estimulantes e projetos novos, que nos desafiem sempre a sair da zona de conforto.
Isso é essencial e ajuda a nos mantermos sempre ativos, motivados, criativos e a pensar fora da caixa. Devemos ter este compromisso com o nosso crescimento contínuo, pois quando fazemos o que gostamos, em poucos instantes, chegamos ao estado de flow, onde estamos completamente envolvidos com a tarefa realizada e temos prazer em fazê-la.
Este alinhamento é importante para que o ser humano descubra suas reais motivações, desejos e aquilo que realmente lhe faz feliz, dentro e fora do trabalho. Quando gostamos do que fazemos, sentimos bem-estar e maior empatia com as nossas atividades, nosso propósito de vida fica mais claro e nos sentimos autorrealizados em todas as dimensões.
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