Sabemos que a força de atuação do Coaching no Brasil deu-se no campo empresarial. O Self Coaching, pelo qual sou apaixonado, começa a ganhar uma identidade nos primeiros anos dessa década, especialmente com a introdução do curso Professional and Self Coaching (PSC) do Instituto Brasileiro de Coaching – IBC. Esse curso foi pensado, idealizado e formatado por mim.
Dessa forma sempre procuramos abordar todos os assuntos relacionados à Coaching por esses dois vieses: o do campo pessoal e o do campo organizacional. Quando decidi, em meu blog, tratar do tema “saúde”, logo pensei que, para além da saúde individual, não poderia me esquecer da importância da saúde no ambiente de trabalho.
Por isso, este artigo discute as perspectivas de saúde e bem-estar no espaço corporativo e as práticas e atitudes que fazem com que uma empresa seja “saudável”. Mais que as ferramentas, esse capítulo propõe um despertar no campo organizacional.
A Importância de Cuidar da Saúde no Ambiente de Trabalho
Desenvolvimento Humano: essa é a utilidade primordial do Coaching. Desenvolver o potencial máximo do ser humano, potencial que é infinito, embora não o conheçamos por completo e ainda tenhamos muita dificuldade em acessá-lo e deixá-lo existir.
Em todo caso, não é só para a vida pessoal que precisamos ter saúde e bem-estar para estarmos em franco desenvolvimento, pois é na vida profissional que muitos de nós nos realizamos e é no ambiente de trabalho onde passamos a maior parte do tempo.
Para tratar de saúde no ambiente de trabalho é preciso diferenciar duas situações: a legislativa e a organizacional. Existem legislações específicas que regulamentam acerca da segurança no ambiente de trabalho, das condições de trabalho, de higiene, salubridade, dos benefícios dos profissionais etc.
Boa parte dos requisitos presentes nessas legislações são condições para que as empresas abram as portas e operem. Logo, trataremos delas porque são imprescindíveis, no entanto, nosso foco é nas políticas organizacionais de saúde.
Deve ser de interesse da empresa que seus profissionais trabalhem com saúde, bem-estar, satisfação e, consequentemente, felicidade.
Não é preciso nenhuma pesquisa para evidenciar que um funcionário que não tem saúde física, mental ou emocional, ou que não está satisfeito e confortável no seu ambiente de trabalho, pode, não só se ausentar do trabalho gerando absenteísmo, como também ter baixa produtividade individual.
Isso vai impactar diretamente na produção coletiva, ou, nos casos mais graves, pode levá-lo a se aposentar compulsoriamente gerando despesas para o governo e impacto na produção. Por isso, as empresas devem estar atentas a estas lacunas e buscar criar mecanismos de valorização e retenção de seus profissionais.
Isso em curto, médio e longo prazo traz poderosos benefícios, aumentar a satisfação, motivação e o desempenho e evitar que certos tipos de insatisfações e doenças acometam o ambiente corporativo.