Quando falamos em sessões de coaching, a maioria das pessoas tem em mente que esse processo só pode ser realizado de modo individual ou em grupo. Na verdade, o coaching também pode ser aplicado no universo dos casais com o objetivo de ajudar-lhes a melhorar determinados aspectos do seu relacionamento.

Porém, engana-se também quem acredita que os casais só recorrem a essa metodologia quando estão brigados ou com problemas na relação. Uma das premissas do processo é que tudo que é bom pode ficar ainda melhor, com alguns ajustes. Essa também é a lógica utilizada no coaching para casais. Neste artigo, você vai compreender como esse processo funciona e quais são as questões que podem ser abordadas nas sessões. Para saber mais, é só continuar a leitura a seguir!

Como o coaching para casais funciona?

Realizadas por um coach de relacionamentos, as sessões podem ser semanais, quinzenais ou mesmo mensais. Essa frequência será definida pelo profissional em conjunto com os seus coachees (clientes), assim como o foco dos atendimentos e o estado desejado do casal.

Durante o processo, os parceiros são convidados a falar da sua visão do relacionamento, dos pontos fortes e de melhoria de cada um e de sua história. Também são estimulados a falar das coisas que admiram um no outro e dos aspectos que acreditam que cada um pode melhorar. O próximo passo é definir o estado atual e o estado desejado (objetivo) do casal. Nas sessões seguintes, são discutidas ações estratégicas para conduzir o casal do ponto atual ao estado desejado.

Além disso, caso haja algum problema mais grave no que tange a fatores, como comunicação, respeito mútuo, educação dos filhos, trabalho, comportamentos e questões financeiras, por exemplo, o processo se aprofundará em ajudar o casal a identificar os aspectos emocionais e comportamentais que estão dificultando ou mesmo sabotando o seu relacionamento.

Quais são as principais questões desenvolvidas no coaching para casais?

É importante ressaltar que o coaching não é uma prática terapêutica, mas uma metodologia de aconselhamento, autoconhecimento, definição de objetivos e planejamento estratégico. Ele pode auxiliar na resolução de alguns problemas, mas o foco principal é o desenvolvimento, e não uma terapia. Ainda assim, podemos identificar algumas questões fundamentais discutidas nessas sessões.

1. Respeito à individualidade

Não é porque 2 pessoas desejam construir uma vida a dois que a individualidade tenha acabado. Na verdade, é até importante e saudável que cada um dos envolvidos tenha a sua própria vida e momentos de autonomia, sem a participação do outro. O excesso de contato pode gerar algum desgaste. Além disso, nem sempre o casal concorda ou tem gostos coincidentes. Enquanto um assiste à novela, o outro pode assistir a um filme, e está tudo bem.

2. Inteligência emocional

A vida de um casal é marcada por emoções: paixão, amor, ciúme, preocupação, companheirismo, raiva, tristeza, alegria, ansiedade, medo, monotonia, e por aí vai. A inteligência emocional é a capacidade de identificar essas emoções, apurar as suas causas e administrar a sua intensidade da melhor maneira possível. Técnicas de inteligência emocional são compartilhadas para que o casal possa administrar os seus sentimentos sem culpa ou repressão, mas sempre com respeito.

3. Empatia

Como um desdobramento natural do item anterior, a inteligência emocional, a empatia também é desenvolvida. Ela consiste na capacidade de colocar-se no locar do outro, imaginando como você se sentiria se estivesse no lugar dele. Esse exercício é fundamental para que as pessoas não falem ou ajam de uma maneira que fira os sentimentos do companheiro. Isso é essencial para prevenir conflitos ou para solucioná-los da melhor maneira possível.

4. Gestão do tempo

A vida em casal ou em família deve ser ainda mais organizada do que individualmente. É preciso fazer uma boa gestão do tempo, considerando que é preciso arrumar uma hora do dia para o trabalho, para o estudo, para o lazer, para o namoro, para o cuidado com os filhos, para cuidar da casa, enfim, para cada atividade. Nesse sentido, é também necessário separar um tempo para a comunicação, já que o diálogo é a chave de uma relação que cresce e se fortalece.

5. Definição de objetivos comuns

Não há como falar em coaching sem falar em objetivos. A questão é que, no coaching para casais, falamos dos objetivos do casal: noivar, casar, organizar as finanças, comprar um imóvel, ter filhos, resolver conflitos, organizar melhor a rotina, comunicar-se com mais eficácia, e por aí vai. Cada casal apresenta a sua história particular e identifica os pontos de melhoria, bem como aqueles que já estão indo bem. É um exercício de autoconhecimento, autoconsciência e melhoria contínua.

Quais são as técnicas de PNL empregadas no coaching de relacionamento?

Nesse contexto, técnicas de Programação Neurolinguística podem ser utilizadas. É o caso das Posições Perceptivas, em que o casal inverte os seus papéis, assumindo a posição do outro com a intenção de entender melhor o mapa mental de cada um — ou seja, a sua forma de pensar e agir.

No primeiro momento, a pessoa visita a sua própria visão de mundo. Em seguida, ela é convidada a ver, ouvir e sentir como se fosse o seu parceiro ou parceira. Na terceira posição perceptiva, os coachees assumem a visão de uma terceira pessoa, um observador que integra o mindset de cada um e resulta em outra visão, que inclui novas opiniões, conselhos, aprendizados, e que é mais abrangente do que um único mapa mental.

Quando o casal tem essa oportunidade, ele consegue perceber melhor a forma de enxergar o mundo e as pessoas e, com isso, passa a compreender melhor a forma de pensar de cada um. Com base nisso, é possível desenvolver, por meio das sessões de coaching, melhorias importantes no relacionamento.

Entre elas, podemos destacar a eliminação de aspectos que desestimulam o casal e dos comportamentos sabotadores que dificultam a convivência. Com isso, o casal realmente pode conquistar uma relação mais equilibrada, respeitosa, com amor, amizade, parceria e que gere satisfação para ambos.

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