Em se tratando de empreendedorismo, você sabia que, no Brasil, três em cada dez brasileiros, na faixa de 18 a 64 anos, possuem uma empresa? Pois é, esse número demonstra que, não por acaso, o nosso país é o que mais empreende no mundo. O brasileiro é realmente diferenciado, criativo e destemido, pois mesmo em meio a tantas dificuldades, não desiste do seu sonho de abrir o próprio negócio.
Economia e empreendedorismo caminham juntos, o que, de modo geral, fortalece toda a cadeia produtiva do nosso país. Ao atender determinadas demandas do mercado, os empreendedores fazem circular a economia, redistribuindo a renda, criando novos empregos e alimentando a sua prosperidade e a de outras empresas (parceiros e fornecedores) que, do mesmo jeito, colaboram para um ciclo de abundância e prosperidade para o Brasil.
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Qual a influência do empreendedorismo sobre a economia?
Segundo Jorge Paulo Lemann, um dos empresários mais ricos e bem-sucedidos do país, “Os empreendedores vão salvar o Brasil!”. De fato, mesmo em tempos de crise econômica, o brasileiro não deixa de acreditar que é possível colocar as suas ideias em prática e buscar identificar boas oportunidades de negócio e de ter sucesso.
Com certeza, o caminho é longo e cheio de dificuldades, porém, também pode ser prazeroso e recompensador ver sonhos transformados em realidade. Esse é o poder de empreender. Entretanto, muitos empreendedores ficam ao longo do caminho porque, por mais que sonhem, não compreendem que também é preciso se preparar para ter uma empresa. Na prática, isso representa investir em capacitação, aprender a administrar o negócio, gerenciar os processos e liderar as pessoas.
Esse processo consiste também em planejar com eficácia todos os passos do negócio, melhorar as suas competências técnicas, emocionais e comportamentais e, especialmente, aprender a cuidar do dinheiro da empresa e fazer bons investimentos, no alvo certo e no tempo certo.
Essa maturidade administrativa faz toda diferença entre negócios que dão certo e aqueles que, por melhor que sejam; não chegam aos sete anos de vida, como muito acontece no Brasil.
4 maneiras pelas quais a economia e o empreendedorismo se relacionam
O empreendedorismo atua como um “braço” da economia. Ele permite que as sociedades se desenvolvam e evoluam, especialmente nos países em desenvolvimento, onde a oferta de empregos em grandes empresas mundiais é reduzida. A seguir, você conferirá 4 elementos que estabelecem a relação entre a economia e o ato de empreender.
1. Ser uma opção de atividade profissional
Muitas pessoas desejam ter uma participação mais ativa sobre a economia do lugar onde vivem do que apenas oferecer a sua força de trabalho às empresas já existentes. Mais do que isso, elas desejam ser os seus próprios chefes, determinando o que, onde, quando, como e por que deve ser feito.
Por isso, para as pessoas que têm dificuldade em encontrar uma ocupação no mercado de trabalho ou para aquelas que simplesmente não realizam o seu propósito profissional nesse meio, o ato de empreender representa uma opção para viver essa liberdade e encontrar um ofício que desperte a sensação de dever cumprido. Assim, o empreendedorismo é uma maneira de manter mais pessoas na população economicamente ativa.
2. Aumentar a oferta de empregos
Como citamos, nem todos conseguem encontrar um emprego nas grandes empresas, sobretudo nas internacionais. Por isso, muitos trabalhadores se beneficiam das iniciativas empreendedoras menores. Isso ocorre porque, mesmo que um empreendedor esteja abrindo a sua primeira empresa, ainda com pequenas dimensões, ele dificilmente dará conta de tudo sozinho.
Com o passar do tempo, as atividades tornam-se mais complexas, o que demanda atividades de contabilidade, marketing, vendas, departamento de pessoal, entre outros. Por isso, quando uma empresa começa a crescer no mercado, contratações precisam ser feitas, o que também é uma maneira muito inteligente de aquecer a economia.
3. Alimentar a criatividade
Cumpre ressaltar, no entanto, que entrar no universo empreendedor para fazer aquilo que já existe não vale a pena. A concorrência com as grandes empresas é desleal, o que tende a “massacrar” o pequeno produtor. Por isso, é preciso estabelecer diferenciais e ser inovador.
Sendo assim, um empreendedor de sucesso precisa ser criativo e oferecer à sociedade algum produto ou serviço que ninguém tenha pensado, ou algum incremento importante aos produtos ou serviços que já existem. Como resultado, entende-se que a atividade empreendedora estimula a criatividade da sociedade e permite que produtos e serviços inovadores e diferenciados surjam para resolver os desejos e/ou necessidades das pessoas.
4. Estimular a concorrência
Por fim, é fato que a existência de diferentes empresas, mesmo que iniciais e de pequeno porte, pode começar a incomodar as grandes organizações, sobretudo quando essas instituições pequenas começam a ganhar algum espaço no mercado e na mídia.
Dessa forma, a existência de novos competidores estimula as empresas a aprimorarem os seus serviços e os seus produtos, de modo que quem ganha com essa competição é o próprio consumidor. Por outro lado, quando há pouca concorrência em um nicho, pode haver alguma “acomodação”, ou seja, cobra-se muito por produtos e serviços não tão satisfatórios. Portanto, o empreendedorismo estimula a concorrência, o que tende a beneficiar a satisfação do consumidor.
Por que o empreendedorismo cresce no Brasil?
O Brasil é um dos países que mais se destacam no cenário internacional quando o assunto é empreender. As pessoas de nossa nação são conhecidas por sua criatividade, mas esse é apenas um dos fatores que favorecem a fertilidade brasileira nesse sentido. A seguir, você conferirá outros elementos que beneficiam a atividade empreendedora nacional:
- Mudanças no comportamento do consumidor, cada vez mais ávido por inovações;
- Instabilidade no mercado de trabalho tradicional, o que tem estimulado, cada vez mais, o desejo de ser dono de um negócio próprio nos jovens brasileiros;
- Investimentos reduzidos para abrir uma empresa, sobretudo com o crescimento da internet;
- Redução da burocracia para abrir uma empresa, especialmente com a instauração do MEI, uma figura jurídica criada pelo Governo Federal em 2008.
O empreendedorismo é uma atividade que alimenta a economia local, pois é uma possibilidade de atividade profissional que favorece a criação de novos empregos, estimula a concorrência e alimenta a inovação e a criatividade.
Assim, as iniciativas empreendedoras aquecem a economia, já que criam novos mercados, aperfeiçoam produtos e serviços já existentes, tornam a tecnologia mais acessível à sociedade, transformam positivamente as indústrias tradicionais, tornam as cadeias produtivas mais eficazes e aumentam a lucratividade das instituições.
E você, querida pessoa, já pensou em abrir um negócio próprio ou já é empreendedor? O que pensa sobre o tema? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além disso, que tal levar essas informações a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se interessar pelo tema? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!