PNL

Art4all/Shutterstock Programação Neurolinguística e o Coaching tem um ligação forte e ajudam na evolução do seu humano

Se você já leu sobre o início da Programação Neurolinguística, se recordará que ela começou com o estudo de excelentes comunicadores. O que te leva a sentir-se confortável e apreciado por alguém mesmo se ele discordar do que você disse? Como é que você gosta instantaneamente de algumas pessoas que encontra, enquanto que de outras, você só quer escapar suficientemente rápido? Por que você pode falar com algumas pessoas durante horas e isso em apenas alguns minutos?

Foi se debruçando sobre perguntas como essas que a PNL se definiu como um estudo da estrutura da experiência subjetiva, abrindo espaço para compreensão de todas as condutas humanas, haja vista que todo comportamento tem uma estrutura. Pessoas como Virginia Satir, Milton Erickson e Fritz Perls tiveram resultados espantosos com muitos dos seus clientes.

A partir dos seus padrões linguísticos e comportamentais, Richard Bandler e John Grinder construíram novos modelos. Os criadores da PNL então aplicaram tais paradigmas em seu próprio trabalho. Por se tratarem de referências formais, elas também permitem predição e dedução.

Padrões que podem não ter estado disponíveis em qualquer um dos modelos anteriores podem agora ser construídos, a partir da representação formal que os criadores da Programação Neurolinguística desenvolveram. Por ser um campo de estudos que congrega várias ciências e que ainda cresce a passos largos, novas técnicas e modelos foram e seguem sendo desenvolvidos.

Desde que os paradigmas que constituem a programação passaram a descrever como o cérebro humano funciona, eles têm sido usados para ensinar a fazê-lo funcionar melhor. A PNL não é um instrumento de diagnóstico, ela só pode ser aplicada e ensinada, portanto, de forma experimental. Bem treinados programadores, como são chamados os praticantes da metodologia, sempre ensinarão pelo experimento e não por técnicas com prazo de validade ou funcionamento ainda não aplicável.

Diferentes práticas envelhecem rápido demais para servir de base à PNL – seu alicerce é muito mais uma atitude. Modelos e capacidades que permitem constante geração de novas abordagens são mais efetivos e funcionam mais rapidamente.

O Aprendizado da PNL Segundo Richard Bandler

Apesar de muitos provedores do ensino neste meio fazerem pré-requisitos de alguns cursos para ingressar nos domínios da PNL, Dr. Richard Bandler, um dos maiores nomes no ramo, não faz tal tipo de exigência. Ou seja, não há qualquer exigência para que alguém seja iniciado nos cursos dados por ele.

O aprendizado, segundo Bandler, não se dá em camadas sobrepostas. Uma vez que se tenha aprendido o padrão subjacente pelo qual uma forma de conhecimento pode ser captada (fase básica da formação nessa abordagem), o material torna-se não só facilmente acessível como também uma extensão lógica do anterior.

Por exemplo, uma vez que alguém aprendeu a ler, já não importa mais se o livro tiver cinco páginas ou 200. Similarmente, uma vez que alguém aprendeu a estratégia do soletrar, não importa mais se a palavra a ser soletrada tiver 2 ou 5 letras. Você só tem que olhar a figura na sua mente do mesmo jeito. Através da prática de transmissão desse saber adotada por Bandler, cada seminário é baseado em diferentes conjuntos de conhecimentos. Contudo, não é necessário fazê-los em qualquer ordem específica.

Cada formação que o Dr. Bandler ministra é diferente. Uma vez que alguém tenha participado de um seminário de practitioner, não necessariamente significa que o conteúdo foi assimilado e que a pessoa poderá ir a um curso diferente. A PNL foi especificamente criada para nos permitir fazer à mágica, criando novas maneiras de entender como a comunicação verbal e não verbal afetam o cérebro humano.

Desta forma, ela se apresenta como uma oportunidade adequada, não só de nos comunicarmos melhor com nós mesmos e com os outros, mas também de aprender como obter maior controle sobre o que nós consideramos funções automáticas da nossa própria neurologia.

O Coaching usa a PNL porque sua base também está na linguagem, e é por meio da linguagem que ordenamos nosso pensamento e nossa compreensão dos elementos do mundo. Aliado a isso, o Coaching utiliza o conhecimento da PNL já que ela lida diretamente com o mundo subjetivo.

Considerando que essa abordagem é uma importante ferramenta no alcance de metas, o coach poderá usá-la para fazer com que o coachee programe positivamente sua linguagem, com vistas a mudanças de comportamento e também a uma ampliação do mapa mental que favorece a conquista de resultados extraordinários.