Num processo de Coaching o primeiro movimento é o de conexão entre coach e coachee (cliente). Uma técnica interessante para ser utilizada é o estabelecimento de rapport. Este, por sua vez, ocorrerá rapidamente se o coach seguir os passos para trabalhar com seu cliente os aspectos, conhecidos como arquétipos: Tubarão, Gato, Lobo e Águia.
Em seguida é necessário se questionar: Qual é o estado atual da pessoa? Quais questões ela enfrenta atualmente? Possui algum estado limitante, um estado “problema? Pode-se definir isso em padrões sensoriais: o que a pessoa sente; como ela sente; o que ela vê; como ela vê; o que ela ouve; como ela ouve.
Estabelecendo o estado atual, o coach desenvolve um parâmetro inicial de partida, sabendo como ela está e estabelecendo um estado desejado. Sabendo o que seu Coachee deseja. O foco do coach agora deve ser: O que a pessoa quer alcançar? Qual resultado ela busca? Qual seu estado desejado? Objetivo que deve estar sempre mensurado em termos positivos.
Um exemplo de resultados em termos positivos pode ser: “Eu desejo ter um futuro para que eu não me sinta mal”. Este não é um bom objetivo, pois está representado em termos negativos. Um bom exemplo seria – “Eu desejo ter um futuro para que eu me sinta realizado profissionalmente e pessoalmente.”.
O estado desejado, sempre deve ser positivo, assertivo, de apoio, de busca. O profissional que aplica a Programação Neurolinguística pode realizar uma calibragem para que, chegando ao final, possa diferenciar os aspectos de seu cliente. Se o estado desejado do coachee é similar ao estado atual, possivelmente o coach não calibrou corretamente os aspectos do cliente, e nesse caso, deve-se reiniciar o processo de calibragem.
O Processo de Coaching e o Metamodelo de Linguagem
Richard Bandler e John Grinder desenvolvedores da ferramenta Metamodelo, uma das ferramentas mais poderosas da PNL, que nos ensina a fazer perguntas poderosas para fazer com que a pessoa amplie o seu modelo de mundo, ampliando, assim, o seu mapa mental.
Após realizar uma intervenção, o profissional/coach obtém um mapa do seu cliente, sabendo o que ele busca. A partir desse aspecto seu coachee pode começar a usar os seus recursos. E o coach tem os recursos de seus clientes para atingir os resultados que eles próprios querem. Respeitar a história e tudo mais. Aqui irá atuar em cima de busca de recursos internos da pessoa. Alguns exemplos disso são:
– “Eu não sou decidido e gostaria de ser decidido.” Okay!
Alguma vez na vida você foi decidido? Alguma vez quando você era criança, seu pai te deu uma mesada e você teve que ir à mercearia, e quando você chegou lá, tinha um monte de doces e de balas… Como é que você fez para escolher como gastar o dinheiro que seu pai te deu? Qual foi o seu processo de decisão?
Todo mundo já foi decidido um dia, o problema é que nós tiramos o “holofote” dos momentos de decisão, e acabamos colocando em momentos que nós fomos indecisos. E depois resgatamos isso por meio de âncoras e da intensificação do estado emocional, para trazer isso de volta, para que se alavanque em direção ao estado desejado.
Nesse processo, utilizam-se “a reexperiênciação” dos eventos passados, conforme exemplo anterior, sobre Metamodelo. Você já assistiu a um filme de alguém que tinha essa decisão que você queria?
– “Ah! Eu assisti “O lobo de Wallstreet”, ele era tão decidido.” Okay!
Quer ter a estratégia dele? Como é que ele fazia? Como é que ele estava? Entre lá, e imagine que você é ele. Busque, associe ele a isso. Pegue esse modelo, analise esse modelo, e imagine: “se eu fosse ele, como é que eu decidiria sobre isso que eu quero agora?” E é a ancoragem que vai manter o estado sempre junto da pessoa, enquanto ela estiver dentro do processo.
Após isso, faz-se, então, a intervenção. Feita a intervenção, será feito o passeio ao futuro, e também será feito um passeio ao passado, e por que fazer isso?
Porque quando o coach tem um recurso, ele pode “viajar” até o futuro e isso tudo é como quer. Com isso, se mantém a âncora e pode pedir ao coachee para ele voltar ao passado; e ele então agora no passado, começa a avançar em direção ao futuro com esses novos recursos, vendo como tudo poderia ter sido diferente, como isso muda a representação dele em cima daqueles eventos em que ele não foi decidido, e como teria sido a vida dele.
Daí em diante, ele faz um ajuste do passado com o presente. Se lembrará dos momentos em que ele foi indeciso, como esses aconteceram, e não tem mais como voltar atrás. Porém, a maneira como ele interpreta em sua mente aquele problema de indecisão, ou por não fazer algo, ou qualquer outra coisa, pode ser alterada.
Lembre-se – “O tapa que você levou; você levou. Mas o sentimento, a emoção grudada no tapa; isso sim, pode ser alterado!”. Permita-se ressignificar seus dilemas e transformar isso em força positiva para seguir em frente e conquistar seus sonhos e os resultados extraordinários que deseja para sua vida.