Afirmações Positivas

Kasahasa/Shutterstock Os pensamentos e afirmações positivas ajudam a abrir nossa mente e melhorar nossa qualidade de vida

Gostaria muito que você, querida pessoa, pudesse ler o livro – “A cura Quântica”, do médico indiano, Deepak Chopra. Esse texto é importante para compreendermos, a partir da ciência quântica e da medicina ayur­védica, a relação entre o corpo, a mente e os processos de cura por meio de pensamentos e afirmações positivas.

De fato, tudo parte de uma memória que nós temos e de outra que o nosso corpo tem. Essas memórias que estão alocadas na nossa mente regulamentam toda a física e fisiologia do nosso corpo.

Não fosse compreendermos que a saúde está vinculada a um nível diferente de estado, continuaríamos a colocar toda nossa confiança em diagnósticos aterrorizantes da medicina tradicional e nas drogas das indústrias farmacêuticas. No entanto, quando intitulamos esse livro de Coaching Positivo já anunciávamos que há algo para além dessa forma tradicional de conceber a saúde, o bem-estar, as práticas médicas e a cura.

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O Poder do Pensamento e das Afirmações Positivas

Nosso pensamento cria realidades, ou seja, ele não é tão abstrato quanto aparenta ser. As afirmações que verbalizamos cotidianamente são comparadas a sementes lançadas na terra: quanto mais você escolher verbalizar afirmações que propor­cionam bem-estar, mais rapidamente as afirmações produzirão efeitos.

Digo, “quanto mais você escolher” porque de fato as ver­balizações são escolhas. O pensamento nem sempre. O pensa­mento acontece por um gatilho mental que é desencadeado devi­do a algum estímulo externo (ou mesmo interno) e não temos, de início, controle sobre ele, mas com a prática ele também se torna automático – vide os que praticam meditação ou outra forma de contemplação e de conexão com o Universo.

Então, se o pensamento nem sempre é uma escolha, nossa fala sim! Podemos pensar sobre ela, raciociná-la e, só então, pro­duzir as palavras que deixaremos fluir pelo cosmos. Compreenda isso: nossas afirmações são uma escolha. É você que decide se vai dizer “estou péssimo” ou “estou ótimo”.

Estar atento sobre nossos pensamentos e o que verbalizamos é um exercício do dia a dia. Não há mágica, há um esforço no sentido de querermos produzir uma realidade diferente, melhor a cada dia. Essa realidade diz respeito principalmente ao nosso bem-estar.

As Palavras Têm Poder

É a famosa máxima da sabedoria popular: as palavras têm poder! Eu sempre acredito nos mais velhos. Eles cresceram em uma época menos afetada pelo consumismo, pela tecnologia, pela vida conturbada das empresas, pela pressão competitiva, uma época com menos concreto e relações humanas mais próxi­mas e afetivas, em que um vizinho ia até a casa do outro no fim da tarde, em vez de lhe mandar um WhatsApp. Os mais velhos conversavam, e conheciam histórias maravilhosas, a tradição oral é a base para muitas verdades que precisam, hoje, de com­provação científica.

O próprio Freud disse que “as palavras eram originalmente magia e até hoje elas mantêm muito de seu poder mágico”. Mas, porque as palavras têm poder? Porque nossa linguagem está vinculada não só com o processamento linguístico do nosso cérebro, mas com a realidade social na qual ela é moldada e na qual ela interfere diretamente, pelo que chamamos de dimensão performativa da linguagem, a partir de um ato de fala. A linguagem nessa perspectiva passa a não apenas informar ou registrar ideias, mas a realizar coisas e até mudam a estrutura do nosso cérebro.

Veja, por exemplo, uma criança que, para não ir a um lugar escuro, recebe a seguinte informação: “não vá até lá que o bicho te pega”. Essa afirmação cria no su­jeito uma série de sensações que serão limitantes de sua atuação no mundo. Elas realizam o ato de repreensão e geram um comportamento. O mesmo quando alguém diz “eu volto hoje” essa frase tem uma ligação entre a lin­guagem e uma ação concreta, que, se não for realizada, gerará uma segun­da ação, nesse caso, é a própria pes­soa predizendo seu comportamento.

Dessa forma, se eu digo “nada dá certo na minha vida afetiva” eu instauro uma verdade no mundo. O pensamento foi construído, eu verbalizei, meu cérebro ouviu – ativando outro sentido – e registrou essa informação como sendo verda­deira. As afirmações são igualmente eficazes, tanto as negati­vas quanto as positivas.

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Fazer afirmações é escolher conscientemente ter certos pensamentos que serão responsáveis por gerar resultados positivos no futuro. Todo pensamento é importante, pois cada pensamento é gerador de uma força da qual só conhecemos uma centelha.

Muitos manuais de Programação Neurolinguística (PNL) e mesmo a Psicologia Positiva concordam que devemos sempre utilizar o tempo presente e a forma positiva, por exemplo: “vivo doente” trocado por “nunca adoeço”, “nada dá certo” por “tudo está indo muito bem”. Não, não se trata de mentir pra si mesmo! É apenas uma forma consciente de utilizar o pensamento e a linguagem para interferir na realidade.

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