Quando falamos em autorresponsabilidade no trabalho, estamos nos referindo a um pensamento que faz com que os colaboradores sintam-se verdadeiramente responsáveis pela execução das suas demandas e pela conquista dos resultados da empresa. Podemos dizer que esse movimento de autoengajamento é o que permite fazer uma liderança produtiva, em que líderes e liderados trabalham realmente alinhados, de forma produtiva e harmônica.
Existe uma grande diferença entre pegar uma demanda, entendê-la apenas como mais uma tarefa na empresa e enxergá-la também como sua responsabilidade. Chamar a autorresponsabilidade é assumir um compromisso com o alcance das metas, automotivar-se e, como profissional, entender com clareza qual é a importância do seu papel no alcance dos resultados do negócio como um todo.
Neste artigo, você vai compreender como as pessoas de uma empresa podem adquirir e desenvolver essa consciência. Siga em frente e boa leitura!
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O papel das lideranças na autorresponsabilidade nas empresas
Para que os profissionais sintam-se realmente responsáveis por seu trabalho, é essencial que a organização disponha de lideranças eficazes e preparadas, ou seja, que consigam conduzir o trabalho com eficiência.
Nesse sentido, é fundamental que os gestores saibam delegar as tarefas corretamente, empoderar os colaboradores, motivá-los à ação, dar liberdade para que ajam de maneira mais autônoma e sejam mais proativos e, com isso, possam desenvolver uma postura de autorresponsabilidade no trabalho de fato.
Quando cada um faz a sua parte com maestria, foco, comprometimento e dedicação, e todas as partes se unem, os resultados são potencializados de maneira extraordinária. Ter essa consciência é um ponto-chave para que os profissionais que compõem uma organização assumam o compromisso de oferecer sempre o seu melhor a ela, e vice-versa.
5 dicas para desenvolver autorresponsabilidade no trabalho
1. Desenvolva a autoconsciência
Você é responsável por aquilo que faz ou não? Para desenvolver a autorresponsabilidade no trabalho, é importante que você tome a responsabilidade para você, compreenda a importância do seu trabalho, honre a confiança dada a você e busque sempre fazer o seu melhor. Para isso, você deve ser um profundo conhecedor da sua empresa, do seu departamento, das suas competências, das suas obrigações e da sua importância nesse contexto.
Conheça a si mesmo e assuma a consciência e a responsabilidade sobre tudo aquilo que compete a você, ao seu cargo e às suas funções. Parece algo óbvio, mas nem todo profissional é consciente disso. Reflita sempre sobre tudo aquilo que é inerente à sua profissão e a tudo aquilo que as pessoas esperam de alguém que ocupa o seu cargo — em termos de competências técnicas e comportamentais.
2. Tenha visão sistêmica
É essencial conhecer a si mesmo, mas, no contexto empresarial, isso só não basta. É importante que você desenvolva uma visão sistêmica, ou seja, de toda a empresa. Entenda como a organização em que você trabalha está organizada, quais departamentos fazem parte dela, quais são as responsabilidades de cada um deles e como cada setor é importante para a instituição.
Além disso, a partir dessa visão, você também poderá compreender melhor o fluxo de trabalho, ou seja, de onde ele vem para que chegue à sua mesa e para onde deve ir, depois que a sua parte acaba. A noção desse todo integrado permite que você valorize o trabalho de cada colega e também que aja com mais disciplina, afinal de contas, assim como o trabalho dos outros afeta o seu, o seu também influencia as atividades dos colegas.
3. Seja proativo
Não espere ser solicitado para fazer a sua parte, pois o trabalho vai além de focar apenas nas suas demandas. Há sempre algo que pode ser mudado, melhorado ou corrigido. Portanto, se você está vendo isso, aproveite e seja proativo para compartilhar as suas sugestões, ideias, soluções e melhorias necessárias. Hoje em dia, as empresas não esperam mais apenas alguém que faça o que se pede, mas também que proponha coisas novas para melhorar.
Isso, contudo, não quer dizer que você deve fazer o que quiser, sem se importar com a autoridade e com as suas demanda obrigatórias. É preciso ser proativo, mas também conciliar a proatividade com as suas obrigações diárias. Um colaborador autorresponsável consegue equilibrar o cumprimento das tarefas de sempre com a postura proativa.
4. Pense fora da caixinha
Isso quer dizer que você precisa enxergar o seu trabalho como um todo, sair do óbvio de entregar apenas o que foi pedido e aprender a pensar fora da caixa, como se diz popularmente. Esse processo consiste em perceber onde você pode ser mais útil, ajudar a organização e ajudá-la a crescer com o seu trabalho, procurando inovar e ser criativo.
Inovar não necessariamente é reinventar a roda, mas apenas identificar uma nova maneira de fazer as coisas. Isso envolve a sua capacidade de observar o seu trabalho, analisar em que pontos você pode fazer diferente e ter coragem para propor isso aos seus líderes e colegas. Hoje em dia, a inovação é mais regra do que exceção, pois não só mostra que o colaborador é inteligente e criativo, como também permite que as empresas criem diferenciais competitivos em relação à concorrência.
5. Tenha foco nos resultados
Assumir o compromisso com os alvos da empresa é muito importante e representa dar o seu melhor para que as metas e os objetivos sejam conquistados plenamente. Também é automotivar-se e trabalhar de forma ativa e produtiva para que os resultados sejam alcançados. Por isso, certifique-se de que você conhece muito bem a missão, a visão, os valores e os objetivos da empresa.
Além do mais, entenda que o seu próprio departamento também deve ter as metas próprias dele. Conheça essas metas específicas e compreenda de que maneira o seu trabalho e as suas competências são úteis para que elas sejam alcançadas. Se cada colaborador der o melhor de si e atentar-se ao seu próprio progresso rumo ao alcance desses objetivos, com certeza a empresa obterá sucesso!
Estas são algumas formas de desenvolver a autorresponsabilidade no trabalho e tornar-se um líder ou colaborador mais proativo e dinâmico. Aproveite estas dicas e torne-se um profissional que entende bem quais são as suas responsabilidades, que vai além do convencional, que faz acontecer e que não mede esforços para que as ações sejam bem-sucedidas. Bom trabalho!
E você, ser de luz, pode ser considerado um colaborador autorresponsável? Por quê? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!
