Uma das mais nítidas divisões entre a Idade Média e os demais períodos seguintes está no tratamento reservado ao homem. Antes visto como uma quase vítima indefesa das circunstâncias, um mero fantoche de forças maiores que o regiam, o ser humano passou a rever esta ideia, a fazer uma programação mental diferente, e ser visto e admitido como agente central da sua própria história.
Olhando assim para trás, soprando a poeira dos séculos, pode até parecer pouco, mas essa mudança de perspectiva é das ideais mais devastadoras e transformadoras que a humanidade já viu. Por mais que pareça algo trivial, quase tudo no mundo atual seria impensável sem essa alteração no mindset médio do passado. Sem que essa chave fosse girada, nem este texto, nem o Coaching, nem tampouco qualquer expectativa real de mudança que você espera para sua vida poderiam existir.
Em outras palavras, o importante dessa longínqua trajetória que quero relembrar é que nada do que hoje assumimos como normal ou banal seria possível se no passado não tivessem aberto mão de dar uma boa sacudida nas crenças e arquétipos dominantes. Até que chegássemos ao Coaching como a principal mola propulsora na vida de uma infinidade de pessoas mundo afora, muitas crenças limitantes, bem como uma enorme gama de visões de mundo presas ao passado precisaram ser removidas do caminho.
Na nova vida, esse ciclo de alguma maneira permanece existindo. É preciso alterar os parâmetros, ajustar os graus de medição e em alguns casos até mesmo subverter algumas regras a fim de alcançarmos um novo patamar, o dos sonhos tornados realidade.
Coaching e Programação Mental
No mundo atual, é certo que pouquíssimas artes, saberes ou convicções podem contestar o status que o Coaching merece como herdeiro dessa mudança interpretativa ocorrida no passado e que nos coloca como agentes primordiais da nossa própria transformação.
Aliás, se o assunto é mudança e capacidade de fazer com que se chegue do ponto A ao ponto B, cá para nós que ninguém entende do riscado mais do que o Coaching. Tudo isso porque nossa profissão e missão estão assentadas na certeza de que nós podemos alterar o curso dos resultados, devemos influenciar da dinâmica do que acontece à nossa volta e temos total condição de determinar como e o que queremos para a nossa vida. Enfim, para o bem e para o mal somos os maiores responsáveis finais pelo o que acontece conosco.
Prefira o copo sempre cheio
A ideia do copo cheio e do copo vazio como um exemplo de dois paradigmas que ilustram maneiras de enxergar o mundo não se tornou um clichê por acaso. Sempre se pode ver as coisas por perspectivas distintas e o estado mental que norteia a maneira de interpretar a realidade antecede a forma como os acontecimentos são conhecidos.
Dito de outro modo é a sua programação mental que vai dizer se sua demissão é uma chance única para você colocar em prática seus sonhos de um negócio próprio ou se será a pá de cal sobre a sua carreira. No fim das contas, a forma com que você esteve determinado a encarar as coisas que chegaram até a você é que moldaram o resultado final de todos acontecimentos que preencheram sua vida.
A Importância da Reprogramação Mental
Observando isso do alto de uma perspectiva coach, não há nada mais libertador do que a certeza de que podemos moldar nossa programação mental da melhor forma possível. Ter em mãos os instrumentos para lidar com a própria vida, em suma, foi sempre um dos maiores desejos da alma humana. E é motivo de muita comemoração que o Coaching tenha nos permitir alcançar isso.
Já me deparei com os casos de alguns coachees que no primeiro momento se assustam ante a ideia de que podem reprogramar a própria mente a fim de acolher antecipadamente tudo o que lhes acontece. Passado o susto inicial que essa autonomia mental proporciona, são eles mesmos que acabam se tornando os maiores defensores da ideia.
A mudança de lado coincide com o momento em que experimentam as transformações advindas da programação que eles ousaram aplicar. O susto inicial se torna rapidamente um entusiasmo com as possibilidades abertas.
Esse processo é incrível porque chega a um limite de mudanças pessoais, transformações, curas interiores e exteriores que é impressionante até mesmo para os padrões do Coaching. Todos nós temos uma carga de questões incômodas nas nossas vidas. Elas podem ser tanto frustrações, traumas, vontades reprimidas, como decepções, dúvidas ou dificuldades de relacionamento.
A simples possibilidade de podermos acomodar esses tópicos tão delicados da vida de cada um em compartimentos devidamente preparados para recebê-los, ou seja, organizando uma rede de almofadas e acolchoados mentais para evitar que os temas espinhosos entrem em conflito, já significa uma mudança na qualidade de vida de muitos coachees. Experimente e permita-se viver isso!
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