Resolução de Problemas do Coaching Group

Truefellpix/Shutterstock Identificar os problemas do grupo é essencial para não sabotar os resultados do Coaching Group

As sessões de Coaching Group podem tomar rumos inadequados, disfuncionais. A ausência de confiança é a primeira disfunção. Geralmente, as pessoas têm receio do conflito, o que não deve ocorrer em grupos funcionais, em que todos se respeitam; se sentem livres para discordar, desafiar e questionar um ao outro, mesmo de forma acalorada.

Fugir das responsabilidades também é falta de discernimento. Mesmo modo pode ocorrer que o foco da pessoa não seja o bem comum do grupo – ela pode estar à procura apenas de status, ganhos próprios e diversão, por exemplo. Suponha que você quer tornar um grupo funcional em disfuncional.

Pense em quais seriam os primeiros passos para derrubar o que está bem estruturado. Antes de tudo, a falta de confiança faz tudo desmoronar, sentir-se perseguido, achar que não se é competente o suficiente, não confiar na palavra alheia etc. Confie em si mesmo e faça o seu melhor para ter certeza de que os coachees saibam fazê-lo.

Se não houver autoconfiança, o indivíduo se sentirá amedrontado ou ofendido. Não será possível o surgimento de um conflito se um dos integrantes ainda não está seguro de si o suficiente para lidar com aquilo. Se a pessoa está sendo movida apenas por motivos individualistas, o grupo não poderá se desenvolver de forma dinâmica. Por exemplo, se o indivíduo tiver preguiça de colaborar com a prática que está sendo feita na sessão, ele vai atrapalhar tanto a si mesmo como aos demais.

Outras Elementos que Causam Disfunções no Coaching Group

Ser vulnerável também é uma postura adequada (claro que com moderação). Esconder-se demais dos outros é um sinal de que a pessoa não quer admitir seus pontos de melhoria. Uma pessoa que aparenta ser extremamente segura de si provavelmente esconde alguma fraqueza.

Outros tipos de atitudes disfuncionais são omitir informações interpretando isso como forma de obter poder. A comunicação em grupo é algo que deve ser dada uma atenção maior. Como já mencionado anteriormente a comunicação não é um processo linear. É algo complexo porque a mensagem recebida dependerá grandemente do modo como o ouvinte interpreta o que ouviu.

A profundidade das relações, algo que nos atrai em um grupo, parece ameaçador, porque as pessoas têm certa resistência em se exporem ao julgamento alheio, querem se proteger. Elas têm resistência para perguntar justamente o que querem aprender. Veem a dúvida como uma fraqueza, que mostra que são estúpidos, desse modo muitas pessoas preferem ficar caladas. Ou então acham que aquilo que sabem é a verdade definitiva.

Às vezes os indivíduos tomam como verdade afirmações que os outros falam durante a conversa. Por exemplo, quando alguém fala várias vezes que você não é capaz de desempenhar tal função, isso pode gerar condicionamento que faz com que creia na opinião alheia. Há também tópicos sensíveis que devem ser evitados para que se evite desrespeito ou constrangimentos. Supor o que o outro está pensando é uma forma de acusação.

Acusar alguém é transferir ao outro uma responsabilidade que não é dele. Culpar alguém por um erro ou problema ocorrido, apontar um ponto de melhoria da pessoa de maneira grosseira, transferir responsabilidades, se fazer de vítima, ter reações exaltadas, engajar-se num conflito com propósitos destrutivos, não ter um foco, indisciplina, transferir o status do grupo para indivíduos isolados, autodefesa e isolamento etc.