Querida pessoa, amigo leitor, coach de alma… Estou muito feliz em tê-lo como leitor desse maravilhoso artigo que trata de um assunto que não poderia ser mais importante: A Vida. Senti uma necessidade muito grande de fazer esse texto porque, de alguns anos para cá, o Coaching tem se popularizado muito e isso é extraordinário. Numa época de informação rápida e um acesso facilitado às redes sociais, muitos conceitos, práticas e ferramentas do Coaching tem sido compartilhados e expostos de uma maneira bastante vasta.
Nesse contexto, acho indispensável que determinados princípios estejam solidificados, para que a superexposição não banalize nem descaracterize algo que é tão especial e transformador, como as ferramentas do Coaching. Nesse caso a Roda da Vida. Quero então refletir sobre essa ferramenta nas linhas desse artigo, e vamos começar pensando sobre o conceito de Vida.
Há basicamente duas formas de pensarmos e olharmos para a vida: a parte orgânica que compõe nosso corpo, nosso aspecto e a vida como nossa existência, como nossa forma de agir e interagir no mundo, de contribuir ou não com ele. Ambos esses aspectos da vida são necessários para nos entendermos nesse mundo. Nosso corpo não é menos importante que a vida como existência, pois nossas relações humanas são dadas por meio de aproximações corporais.
É a condição de ter um corpo que nos permite manter relações afetivas, ter hobbies e sair para passear. É por termos um corpo que trabalhamos, vivemos com nossas famílias e transitamos pelas cidades. A forma como nos relacionamos com nosso corpo diz muito sobre como vivemos a nossa vida. Há, em primeiro lugar, uma negligência quanto ao nosso corpo. Imaginamos que nosso corpo sempre dará conta de nossa carga de vida e só nos atentamos para sua fragilidade quando algo acontece.
Reflexões sobre a Vida em Todas as suas Dimensões
Essa nossa vida orgânica, que se manifesta em nossas células, na nossa respiração, deve ser respeitada de forma quase sagrada. Respeitar nosso corpo, a forma como somos, nossos traços, nossa altura, nosso andar e nosso mover. O problema com a autoimagem, ou seja, o modo como nós mesmos nos vemos, interfere na fora como nos relacionamos com os outros e com o mundo. Mas a vida não se resume ao ser orgânico, nem se restringe ao corpo.
O corpo morre e mesmo assim é possível haver uma existência que quebre a fronteira do corpo. Se a vida estivesse circunscrita no período que vai do berço à tumba, se as perspectivas maiores da existência não estivessem presentes, o futuro e o legado não fariam tanto sentido quanto fazem para as pessoas. Nós temos, para além da nossa vida orgânica, uma vida existencial. Essa vida é o agora, mas é também o ontem; nossa história, e também o amanhã, nossas projeções.
A vida é nossa existência, em palavras mais simples, nossas relações. Nós só vivemos porque nos relacionamos: com nós mesmos, através das nossas aspirações, realizações, nosso eu, nossas potencialidades; nossas relações com os outros, desde nossa família até as relações básicas de senso coletivo, como o respeito ao espaço da cidade que todos usamos; e a relação com o mundo, a partir de como me vejo nesse todo e quais ações eu tenho para que esse mundo seja sempre um lugar melhor.
A Vida Acontece Aqui e Agora!
A existência é um fato e também uma névoa. Sabemos que estamos vivos organicamente, mas nossa existência não está pronta, ela está sendo feita, refeita, desfeita, a todo o momento. A vida não vai acontecer, ela já está acontecendo. Nesse momento em que você lê essas linhas você está construindo algo para sua existência, pois a vida acontece aqui e agora.
A existência é um fato e nós atribuímos sentido a essa existência conforme criamos, para a nossa existência, para a nossa vida, uma série de propósitos. Ninguém é capaz de existir sem uma perspectiva, um propósito, uma meta/objetivo.
Quem vive sem um horizonte, torna sua existência vazia, mecânica, infeliz e pouco atrativa. Uma roda que não gira. Nossa vida é, então, como um encadeamento de ações, de mudanças, de ciclos, de significações temporárias. Nossa Roda da Vida é uma metáfora desse movimento circular, é uma ferramenta carregada de símbolos que convido você a descobrir.
O que movimenta a Roda da minha vida, como coach, como empresário, como pai, marido e filho é a ousadia de fazer diferente a cada dia, dando o meu melhor em tudo que eu faço, na busca da minha evolução, da minha missão, da minha transcendência, sendo congruente com os meus valores essenciais.
E você, o que move a sua vida? Quais são os seus valores mais preciosos? Amizade, respeito, fidelidade, responsabilidade, lealdade, prudência, família, congruência…? Nesse artigo que apresenta uma dessas ferramentas mais significativas, convido você a refletir sobre os vários sentidos que você atribui à vida e como esses sentidos equilibram ou não as diversas áreas da sua vida. Essa é nossa forma de gratidão por você ter nos contatado e nos prestigiado. Mas é apenas uma pequena amostra daquilo que podemos aprender juntos.