Se falaremos bastante sobre o cérebro, é porque nosso cérebro é um elemento extraordinário da nossa vida. As sinapses, as plasticidades, as trilhas neurais, a inteligência e a superinteligência, todo o trabalho de mais de 10 bilhões de células. Todos são elementos interligados em um mesmo processo de aprendizagem e evolução.
Quem acredita que nossa mente, nosso cérebro e nossa alma estão dissociados e são coisas separadas e distintas está enormemente enganado. Muita gente chega a afirmar que o cérebro é um “órgão da alma”. Não é bonito?
Mas além de bonito faz todo o sentido. Veja por exemplo que uma pessoa que nasceu com deficiência intelectual severa ou moderada, que acomete as principais funções neurológicas, não desenvolve a fé. A fé, portanto, como elemento da espiritualidade e da religiosidade humanas, precisa do cérebro para se construir. Da mesma forma, a mente e o cérebro funcionam de uma maneira quase mística, uma vez que nem de longe conhecemos todos os segredos desse órgão maravilhoso.
Recentemente o neurocirurgião Raul Marino realizou pesquisas no Brasil, nos EUA e no Canadá sobre a relação entre o cérebro humano e a fé, e lançou o livro “A religião do cérebro: as novas descobertas da neurociência a respeito da fé humana”. Segundo o autor, “quando o homem começa a se dar conta que ele não é só matéria, que ele deve ter algo por trás, um sopro qualquer que dá a vida a ele, as explicações meramente científicas não bastam”.
Há inclusive, na ciência, algo chamado “o ponto de Deus”, uma área na região temporal anterior do cérebro onde é possível perceber a produção de ondas maiores, gamas, que varia de 38 a 100hertz por segundo. É o local que, de acordo com exames sofisticadíssimos, nosso cérebro atinge a frequência que nos conecta com uma o divino – algo que a física quântica já havia detalhado há décadas.
Mas realmente não há como falar dos grandes mestres do estudo da mente humana e da medicina quântica sem passarmos pelos escritos do Dr. Deepak Chopra. Ele é, sem dúvida, um grande expoente das descobertas do poder que temos para além dos sentidos óbvios. Achei que não poderia escrever um livro sobre performance sem tratar do campo da espiritualidade, que compõe parte essência de quem somos.
As sete leis espirituais do sucesso são retiradas de livro do mesmo nome desse grande autor, já traduzido em centenas de idiomas e respeitado no mundo inteiro. Para mim, essa, como as outras perspectivas versam sobre os mesmos fatos: embora não seja imprescindível, uma classificação das forças universais é sempre didática e, portanto, é importante que façamos uma ordenação para que nosso aprendizado seja facilitado e nosso comportamento seja moldado.
Para Chopra, o sucesso consiste na capacidade de realizarmos os nossos desejos com um mínimo de esforço. Com a sabedoria e a prática da Lei espiritual colocamo-nos em harmonia com a natureza e somos capazes de criar, sem preocupação, com alegria e amor. Isso é tradução de sucesso e um ímã para a riqueza material e espiritual.
Créditos da Imagem: Por Benjavisa Ruangvaree – ID da ilustração stock livre de direitos: 1131155369