Por mais espetacular que seja a ideia que deu origem a uma empresa; sem capital investido, ela não sairá do lugar. Por isso, é preciso encontrar fontes de aporte financeiro, ou seja, pessoas ou instituições dispostas a investir nessa ideia e fazê-la sair do papel, ou ajudá-la a crescer.

Investir numa empresa é também assumir seus riscos. Por isso, há três fatores principais a serem pesados por empresários e investidores. É claro que o peso que cada um deles adquire varia conforme as características e circunstâncias de cada negócio, mas, em geral, os fatores são: momento de investir, custo de investir e quem irá investir.

Momento de investir

Toda empresa que procura um investidor precisa saber vender o seu peixe. Isto inclui mostrar seu potencial de crescimento, os dados positivos de seu mercado e resultados favoráveis recentes.

Por isso, o momento ideal de partir em busca de um aporte é logo depois de ter alcançado alguma meta expressiva, seja de vendas, de participação no mercado, de lançamento de produto ou de conquista de um novo cliente. São incrementos que valorizam a empresa e, consequentemente, a tornam mais atrativa ao olhar de um possível investidor.

Custo de investir

Investir tem um custo, e é essencial que esse custo seja favorável tanto para a empresa quanto para quem investir nela. Ter um investidor é ter alguém com quem partilhar os lucros, mas também dividir os riscos. Por isso, quanto menores forem as incertezas que seu negócio tiver a oferecer, menores serão os riscos assumidos pelo investidor.

  • O seu modelo de negócios tem se mostrado bem-sucedido?
  • Está conseguindo obter e satisfazer uma quantidade expressiva de consumidores?
  • Os clientes compraram uma única vez ou têm retornado para comprar novamente?
  • A empresa oferece diferenciais convincentes em relação à concorrência?

Quando estas perguntas apresentam respostas positivas, fica mais fácil convencer um sócio investidor ou obter crédito junto a instituições financeiras, pesando sempre riscos e preços.

Quem irá investir

Por fim, é preciso entender se há sintonia entre a empresa e seu investidor e se ele tem expertise no respectivo setor de atuação. Instituições financeiras e investidores costumam se especializar em determinados segmentos.

Dessa forma, eles obtêm mais conhecimento e prática de fazer negócios segundo as regras e costumes daquele nicho específico. Assim, por meio de sua sabedoria e de seus contatos, a parceria pode produzir resultados muito mais interessantes do que seriam com um parceiro sem a devida experiência e afinidade com o ramo.

As instituições financeiras também têm trabalhado ativamente para desenvolver soluções de crédito específicas para cada tipo de empresa. Assim, tudo é uma questão de pesquisar as opções existentes e selecionar os parceiros que de fato demonstram conhecimento e interesses que vão ao encontro dos seus.

Analisando os três fatores acima, fica mais fácil mitigar riscos e obter aporte para edificar um negócio bem-sucedido.