Pessoas com boa autoestima confiam em si mesmas e valorizam as suas qualidades e competências. Isso naturalmente as torna mais autoconfiantes frente aos desafios da vida. Contudo, desenvolver a autoestima pode não ser uma tarefa das mais simples, pois é um exercício diário de amor-próprio.
Esse processo é nítido na vida pessoal, afinal de contas, pessoas com boa autoestima melhoram os seus relacionamentos e são mais felizes consigo mesmas. Além disso, é importante compreender que a autoestima também impacta diretamente o desempenho profissional das pessoas. Para entender melhor como isso ocorre, continue a leitura do artigo a seguir.
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O que é autoestima?
De acordo com o dicionário, a palavra autoestima é definida como a “qualidade de quem se valoriza, se contenta com o seu modo de ser e demonstra, consequentemente, confiança em seus atos e julgamentos”. Resumidamente, a psicologia entende este conceito como a visão que uma pessoa tem de si mesma.
Pessoas com elevada autoestima apreciam as suas próprias qualidades. Em contrapartida, aquelas com baixa autoestima tendem a dar maior valor às suas falhas, encontrando dificuldades em reconhecer os próprios méritos. A autoestima é um fator presente em diferentes aspectos, como a personalidade do indivíduo, a sua aparência física, as suas competências profissionais, a sua capacidade de construir bons relacionamentos, entre outros.
Como a autoestima influencia o desenvolvimento profissional?
Pessoas que acreditam verdadeiramente em suas capacidades tendem a enfrentar os desafios da vida profissional com mais garra e autoconfiança. Confira, a seguir, como a autoestima tem impacto considerável na vida profissional.
1. Otimismo
Em geral, as pessoas com elevada autoestima tendem a ser mais otimistas. Como elas identificam os aspectos positivos sobre si mesmas, isso as deixa mais tranquilas e confiantes, mesmo nos momentos mais difíceis.
Como se sabe, a vida profissional é repleta de desafios, o que inclui os estudos, a procura por um bom emprego, a aprovação nos processos seletivos, a vontade de crescer, a habilidade de lidar com as críticas, além de todas as dificuldades típicas do dia a dia de cada profissão.
Sendo assim, é fato que as pessoas que investem na autoestima tendem a lidar melhor com todos esses desafios, desenvolvendo uma visão mais positiva sobre ele. Assim, elas conseguem pensar e agir com mais otimismo, crendo que tudo vai dar certo, mesmo quando as coisas parecerem difíceis ou complexas demais.
2. Coragem de expressar as suas opiniões
A vida profissional exige coragem. Uma pessoa que deseja ser feliz em sua carreira precisa ser corajosa para escolher o seu caminho profissional, para dizer “sim” a determinadas propostas, para dizer “não” a outras, para lutar pelo seu espaço e para defender as suas ideias.
Hoje em dia, as empresas têm adotado uma postura cada vez mais democrática e participativa. Isso significa que um funcionário, na atualidade, não é contratado apenas para obedecer cegamente às ordens dos seus superiores, como era antigamente, mas também para contribuir com novas ideias e sugestões do que deve ser feito.
Cada funcionário de uma empresa chega até ela por seus méritos, com os seus conhecimentos, vivências e experiências prévias. A ideia é que essas pessoas utilizem toda a “bagagem” que já construíram para ajudar a empresa a enfrentar os seus desafios. Portanto, as pessoas com mais autoestima tendem a ter menos medo de expor o que pensam e a ganhar mais protagonismo.
3. Visão positiva dos desafios
Como citamos anteriormente, desafios não faltam na vida de qualquer profissional. A escolha de uma carreira, a determinação de objetivos, a necessidade de estabelecer parcerias, a capacidade de escolher um bom emprego, entre outras questões podem ser vistas como problemas angustiantes pela maioria das pessoas.
Quem tem elevada autoestima, contudo, entende que tem as habilidades e competências necessárias para vencer cada um desses obstáculos. Por isso, eles não são compreendidos como problemas, mas como oportunidades de crescimento. É fato que, nas dificuldades, as pessoas fortalecem as habilidades que já possuem, além de desenvolverem novas competências.
Portanto, quando uma pessoa cuida da sua autoestima, ela fortalece a confiança que tem em suas próprias qualidades. Com essa confiança e com determinação, o indivíduo torna-se capaz não apenas de superar os obstáculos, mas também de encontrar neles oportunidades de crescimento e destaque dentro do seu local de trabalho.
4. Combate à procrastinação
A procrastinação é o ato de adiar constantemente a realização das nossas obrigações, sobretudo aquelas que são mais difíceis ou trabalhosas. Geralmente, as pessoas procrastinam porque desenvolvem a falsa ideia de que haverá um momento futuro em que estarão mais dispostas a realizar a atividade. O problema é que esse momento de inspiração e vitalidade não chega. Então, quando a pessoa se dá conta, ela está completamente atrasada e desesperada para cumprir a sua obrigação.
Essa definição lhe parece familiar? Pois saiba que o hábito de procrastinar é bastante frequente, sobretudo entre as pessoas com problemas de autoestima. Como elas têm um nível de confiança mais baixo em suas próprias qualidades, elas permitem que o medo tome conta, adiando o quanto puderem a realização das suas atividades.
Isso é problemático porque reduz a produtividade do indivíduo e até mesmo a qualidade da sua produção. Em longo prazo, essas questões podem se tornar um problema na vida profissional da pessoa, que começa a ser questionada por seus superiores.
5. Vontade de aprender e crescer
A autoestima elevada não pode, em nenhuma circunstância, ser confundida com arrogância, prepotência ou falta de humildade. O indivíduo com boa autoestima reconhece os seus valores, mas nem por isso deixa de compreender que ainda tem muito o que aprender e desenvolver.
Essa necessidade, no entanto, não é vista como um fardo por essas pessoas, mas como um fator motivacional. Quanto mais uma pessoa aprende, estuda e desenvolve as suas qualidades, mais ela cresce. Além disso, esse tipo de pessoa aprende também com os próprios erros.
Numa pessoa com baixa autoestima, o erro é visto como um atestado de incompetência. Já no indivíduo com autoestima elevada, o erro é compreendido como uma falha, como qualquer ser humano comete de vez em quando. Entretanto, essa falha não determina quem a pessoa é. Se um erro foi cometido, cabe ao indivíduo reconhecer esse erro e aprender a fazer melhor numa próxima oportunidade. É esse mecanismo de evolução contínua que permite que as pessoas alcancem resultados cada vez melhores.
E como desenvolver a autoestima no trabalho?
Quanto mais uma pessoa se prepara, mais confiante ela vai estar frente às dificuldades da profissão. Por isso, a autoestima cresce na medida em que o indivíduo estuda, aprende e corre certos riscos. Quanto mais uma pessoa trabalha, mais confiante ela estará em sua própria experiência. Portanto, é inevitável correr alguns riscos nesse processo.
Além disso, cabe aos líderes também agirem no sentido de estimular a autoestima dos seus liderados. Isso é feito por meio de feedbacks justos, identificando os pontos que precisam ser melhorados, mas também reconhecendo os méritos de cada funcionário. Esse processo deve ser feito com clareza, transparência e de forma construtiva, ajudando o profissional a tornar-se melhor a cada dia.
E você, como vai a sua autoestima em âmbito profissional? O que você tem feito para desenvolvê-la? Deixe as suas respostas num comentário no espaço abaixo. Por fim, lembre-se de que, assim como você, certamente há outras pessoas interessadas em saber como fortalecer a autoestima na carreira. Por isso, ajude-as compartilhando este artigo por meio das suas redes sociais!
Imagem: Por FabrikaSimf