A autoconfiança é a confiança que uma pessoa tem em si mesma, o que inclui os seus talentos, conhecimentos, habilidades, competências intelectuais e inteligência emocional. Quando uma pessoa confia em si mesma, ela se sente mais segura diante dos desafios da vida.

No entanto, as adversidades e os erros que cometemos podem, algumas vezes, colocar à prova essa fé em nossas próprias capacidades, o que tende a aumentar a insegurança. Neste artigo, vamos elencar algumas dicas para que você desenvolva a autoconfiança e aprenda que um pouco de nervosismo é normal, mas que isso não deve ser motivo para desistências. Preparado? Então, continue a leitura e confira!

1. Deixe as comparações com os outros de lado

Você tem a sua trajetória, a sua personalidade, a sua realidade. Só você sabe as vantagens e as dificuldades de estar na sua própria pele, assim como só o outro conhece a realidade dele. Cada pessoa é única, de modo que não é justo comparar resultados e progressos, tendo em vista que os indivíduos vivem realidades diferenciadas.

Portanto, pare de entrar nas redes sociais, por exemplo, acreditando que a vida de todo mundo é maravilhosa, exceto a sua. Pare também de achar que você já deveria estar casado, com filhos e ganhando muito bem para a sua idade. Cada pessoa vive de acordo com as suas circunstâncias, os seus desejos e o seu próprio tempo. Viver não é uma competição, e muito menos uma maratona.

2. Cuide do seu corpo e da sua mente

Muitas vezes, as inseguranças que temos são resultado de problemas de saúde física ou mental. Portanto, adote uma rotina de autocuidado. O seu bem-estar e até mesmo a satisfação com o seu corpo dependem de boas noites de sono, alimentação equilibrada e prática regular de exercícios físicos.

Diversos estudos têm apontado uma conexão entre a autoconfiança e a saúde, especialmente nos indivíduos que fazem atividades físicas. Uma pessoa que se sente saudável naturalmente encontra mais autoconfiança em seu dia a dia, lembrando que corpo e mente são um todo integrado, e não elementos distintos da nossa saúde.

3. Tenha compaixão consigo mesmo

Muitas pessoas “brigam” consigo mesmas e se punem quando cometem erros ou quando vivenciam determinadas emoções negativas. Não faça isso. Cometer falhas e ter sentimentos são apenas provas de que você é um ser humano. Portanto, acolha o seu erro, acolha a sua emoção e investigue o que essas questões querem lhe dizer.

Essas circunstâncias delicadas podem ser, na verdade, importantes fontes de aprendizado para o seu progresso individual nas diferentes áreas da vida. Contudo, você só alcançará essa evolução ao permitir-se experimentar, sentir, errar e aprender. Não seja extremamente exigente consigo mesmo e nem cobre a perfeição. Procure apenas evoluir a cada dia. Não se martirize por errar ou por não ser perfeito. Se tiver pensamentos ruins sobre si, lembre-se de que você deve ser o seu melhor amigo!

4. Abandone a procrastinação

As nossas escolhas têm sempre 50% de chances de dar certo, e nós só vamos descobrir a resposta quando efetivamente agirmos. Portanto, entenda que é normal ter dúvidas e sentir-se inseguro ao iniciar um relacionamento, ao escolher uma carreira, ao fazer um investimento, ao ter um filho e ao começar em um novo emprego, por exemplo. No entanto, entenda que viver demanda alguns riscos, pois, dentro da zona de conforto, não há crescimento.

Sendo assim, reflita, ensaie, treine, peça ajuda, mas não desista nem adie o que quer que você tenha que fazer. Prepare-se adequadamente, mas não espere que o “momento perfeito” chegue, pois ele sequer existe. Um pouco de medo sempre vai aparecer, e a melhor maneira de superá-lo é agindo.

5. Desconfie da sua mente

A mente humana é maravilhosa, mas ela tem algumas limitações. A ansiedade, por exemplo, é um mecanismo evolutivo pelo qual as pessoas conseguem visualizar cenários catastróficos (com tudo o que pode dar errado) para que possam se proteger. Isso é bom para que nos preparemos, mas, em excesso, o pensamento ansioso pode nos levar à desistência.

Portanto, desafie a sua mente. Quando esses pensamentos catastróficos surgirem, questione-se: essa possibilidade realmente existe? O meu sofrimento é proporcional aos riscos ou eu estou exagerando? Quando passei por situações semelhantes no passado, os resultados foram assim tão caóticos? Isso quer dizer que obrigatoriamente tudo vai se repetir agora?

Um pensamento é uma projeção da realidade, que, na maioria das vezes, não se concretiza. Portanto, prepare-se o quanto for possível, mas desconfie do que passa pela sua mente. E, quando errar, lembre-se da sua força e da sua resiliência para lidar com a situação.

6. Monitore a sua negatividade

Isso nos leva à próxima dica, que é justamente a de monitorar a negatividade dos seus pensamentos. Ter pensamentos ansiosos é comum e natural, sobretudo diante de momentos desafiadores ou de problemas. Contudo, se a ansiedade e o pessimismo se tornaram o seu “estilo de vida” habitual, é sinal de que algo precisa ser revisto.

O pessimismo constante, o desânimo, o medo de fazer qualquer coisa e a desistência frequente dos seus objetivos podem ser indicativos de que algum transtorno da mente esteja se desenvolvendo, como um transtorno de ansiedade ou uma depressão. Nesse caso, procure ajuda médica e psicológica o quanto antes. Não importa o tamanho da dificuldade enfrentada, há cura para esses males.

7. Viva um dia de cada vez

Frequentemente, as pessoas perdem a confiança em si mesmas porque os seus pensamentos estão focados no passado ou no futuro. No passado, as lembranças negativas geram tristeza e insegurança quanto às próprias capacidades. No futuro, o que ocorre é o medo de que experiências infelizes se repitam ou de que algo ainda pior aconteça.

O foco de uma pessoa confiante, porém, deve estar no momento presente, pois ele é o único tempo em que podemos efetivamente fazer algo construtivo. O passado não pode ser mudado, e, portanto, só vale a pena visitá-lo para extrair alguma lição. O futuro, por sua vez, ainda não chegou e só depende daquilo que fazemos no presente. Dessa forma, respire fundo e viva um dia de cada vez!

A autoconfiança é uma consequência da nossa capacidade planejar, administrar as emoções, desenvolver a resiliência, correr riscos calculados e entender que o erro não é a pior coisa do mundo. Assim, uma pessoa que desenvolve essa característica alcança resultados cada vez mais expressivos em sua vida, pois acredita que vai dar certo e, por acreditar, ela conquista!

E você, querida pessoa, como tem trabalhado a confiança em suas próprias competências? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar essas informações a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se interessar pelo tema? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!