“Quero ser um homem/ uma mulher de negócios”. Quem é que nunca afirmou isso, não é mesmo? Mas a verdade é que muita gente deseja ter negócios, mas não sabe o que é preciso fazer para promover uma boa gestão. Aliás, muitas pessoas confundem gestão de negócios, administração de empresas e empreendedorismo, como se fossem todos a mesma coisa, o que não é verdade.

Neste artigo, você vai compreender melhor o significado de gestão de negócios, a sua diferença em relação aos outros dois conceitos citados e a sua importância para a sociedade atual. Portanto, antes que você afirme categoricamente ser uma pessoa de negócios, continue a leitura do artigo a seguir.

O que é gestão de negócios?

A gestão de negócios é uma área do conhecimento que faz parte da administração de empresas, mas com foco na definição de objetivos e na determinação de ações planejadas que os concretizem. Por isso, pode-se dizer que a gestão de negócios não depende exclusivamente de seus administradores, mas também do somatório de conhecimentos de todos os que compõem a organização.

Os principais pilares da gestão de negócios são liderança, planejamento, organização, monitoramento e controle. Esses pilares fazem parte tanto da administração geral da empresa como da gestão de cada departamento e área, em particular. Assim, os trabalhos da gestão de negócios têm o objetivo de permitir que as metas e objetivos sejam alcançados, conferindo produtividade e lucratividade nessas duas frentes — macro e micro.

Assim, a gestão de negócios contempla, na verdade, um conjunto de competências a serem desenvolvidos não apenas por empresários, mas por qualquer pessoa que organiza e toma decisões em departamentos nas empresas. Por isso, trata-se também de uma área do conhecimento estudada em graduações, especializações e cursos livres.

Gestão de negócios e administração de empresas são a mesma coisa?

Existe uma grande proximidade entre esses dois termos, de modo que, frequentemente, eles são utilizados como sinônimos. Entretanto, há algumas particularidades que os diferenciam, ainda que de forma sutil.

A administração de empresas é uma área considerada mais racional. Ela tem o objetivo de garantir não apenas a sustentabilidade da empresa, como também as suas possibilidades de crescimento, reduzindo erros e elevando a lucratividade. Para isso, essa área do conhecimento se utiliza de diversas ferramentas técnicas e estratégicas, como a análise SWOT, a matriz GUT, o ciclo PDCA, além de diversas métricas e indicadores de desempenho — fatores que a tornam uma ciência mais exata.

A gestão de negócios, por sua vez, leva em consideração os fatores da administração de empresas, mas foca mais no aspecto humano das organizações. Quem são as pessoas que compõem a empresa? Como se relacionam entre si? Quais são os seus cargos, funções, responsabilidades e conhecimentos? De que maneira cada um pode executar as suas atividades da melhor maneira possível, sem que ninguém saia prejudicado?

A gestão de negócios se preocupa mais com essas questões e com a convivência mais próxima com os colaboradores da empresa. Por isso, o conceito de gestão é mais próximo da figura de um líder do que de um administrador.

Enquanto o administrador é alguém mais focado na parta analítica dos dados, o gestor é mais focado na equipe, incluindo fatores como motivação, cooperação, relacionamento, resolução de conflitos, treinamentos de capacitação, gestão de projetos, supervisão e feedback. Portanto, o gestor tem um caráter mais executivo no dia a dia da empresa, complementando os indicadores e ferramentas dos administradores.

Qual a relação entre a gestão de negócios e o empreendedorismo?

O empreendedorismo é a atividade de conduzir um negócio, geralmente uma empresa própria. Assim, é natural que um empreendedor seja uma pessoa criativa, que consegue identificar desejos e necessidades presentes em sociedade e oferecer produtos e serviços que solucionem essas questões.

No entanto, a criatividade, embora essencial ao fazer empreendedor, não basta para que uma empresa se sustente ao longo do tempo. Quem faz a diferença nessa questão é a gestão de negócios.

Todo empreendedor precisa também ser gestor. Ele deve contratar funcionários, definir regras internas, divulgar o seu negócio, administrar a situação financeira, conduzir negociações, remunerar os colaboradores, treiná-los, orientá-los, tirar dúvidas, corrigir com ética, avaliar o seu desempenho, dar feedback etc. Somente com esse conjunto de competências será possível garantir a sustentabilidade e a longevidade da organização.

3 competências básicas de um bom gestor

1. Inovação

As empresas atualmente enfrentam muitos concorrentes, independentemente de seu porte ou de seu segmento de atuação. Por isso, é preciso obter diferenciais competitivos para obter destaque. Esses diferenciais podem ser nos produtos, nos serviços, nos modelos de negócios e na comunicação. Em outras palavras, é preciso inovar.

Inovar significa não ter medo da mudança. Todo gestor jamais deve dar-se por satisfeito. Ele constantemente deve olhar para os processos da empresa e identificar possibilidades de melhoria, possivelmente melhorando a cultura organizacional, a produtividade e a lucratividade da instituição, tornando mais fácil a conquista dos objetivos.

2. Controle financeiro

Citamos acima que a gestão de negócios corresponde ao elemento mais “humano” da administração de empresas, contudo, isso não significa descuidar-se das finanças. Os administradores de empresas devem fazer um controle rigoroso do dinheiro que entra e do dinheiro que sai dos cofres da instituição. Contudo, a gestão tem influência direta sobre esse movimento.

Planejamentos de compras, políticas de salário e benefícios, investimentos em marketing, avanços tecnológicos, empréstimos, vendas, negociações com fornecedores e abertura de filiais, por exemplo, são decisões de gestão que afetam diretamente a situação financeira da instituição. Por isso, a forma como esse dinheiro é controlado garante (ou não) a longevidade da empresa.

3. Inteligência de mercado

Por fim, todo bom gestor deve ter inteligência de mercado, isto é, deve acompanhar o contexto em que a sua empresa está inserida, de modo que possa dar respostas para vencer. Nesse sentido, um gestor com inteligência de mercado deve ser capaz de identificar:

  • As forças da empresa;
  • Os pontos em que ela precisa de mais desenvolvimento;
  • O comportamento do seu público-alvo;
  • A ação dos concorrentes;
  • Os impactos socioculturais, políticos, econômicos e naturais dos fatores externos sobre os negócios;
  • Os avanços na tecnologia e as tendências do segmento.

Com pesquisas e análises precisas de dados, o gestor consegue agir de forma proativa, antecipando-se à concorrência e acompanhando o que surge de novo em seu segmento. Monitorar o ambiente interno e o ambiente externo constantemente ajuda a lidar adequadamente com imprevistos, manter a competitividade da empresa, alcançar uma grande rentabilidade e, consequentemente, crescer cada vez mais.

Por ser um elemento tão crucial à vida das empresas, a gestão de negócios é uma área do conhecimento que se faz presente em diversos cursos de nível técnico, graduação, especialização, mestrados, entre outras formações.

E você, querida pessoa, tem o que é necessário para ser um bom gestor de negócios? Então, deixe o seu comentário no espaço a seguir! Além disso, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!