“Não se mexe em time que está ganhando”. Essa frase da sabedoria popular é comumente utilizada nos contextos em que alterar demais as coisas pode deixá-las piores do que estavam inicialmente. De fato, isso acontece em vários momentos da vida, mas não podemos permitir que essa frase se torne a nossa filosofia pessoal oficial.
Mesmo que o time esteja ganhando, é importante saber que, a qualquer momento, o adversário pode empatar ou até mesmo virar o jogo. Por isso, nunca é demais fazer testes para identificar possibilidades de ampliar ainda mais a sua força e a sua vantagem. 1×0 é um placar perigoso demais para relaxar, não acha?
Pensando nisso, reunimos neste artigo 6 bons motivos para que você mexa de vez em quando em seu time, mesmo que ele esteja vencendo. Não se trata de “inventar moda”, mas de encontrar meios de ser cada vez melhor. Continue a leitura a seguir!
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1. Identificar oportunidades de crescimento
Hoje em dia, é praticamente impossível que qualquer profissional ou empresa acredite que já chegou ao topo e que não há mais para onde crescer. A todo instante, surgem novas tecnologias, novos comportamentos da sociedade, novos conhecimentos descobertos e também novos concorrentes.
Dessa forma, ninguém pode simplesmente cruzar os braços e estacionar, acreditando que o jogo já está ganho. Infelizmente, há relatos de empresas que eram extremamente sólidas no mercado, mas que não souberam crescer enquanto podiam, de modo que foram completamente atropeladas pela concorrência em dado momento.
Por isso, esteja sempre de olhos bem abertos para identificar qualquer oportunidade de crescimento. Os estudos, os trabalhos, as parcerias e as boas ideias precisam continuar, afinal de contas, o mundo evolui continuamente. Nós precisamos evoluir continuamente junto com ele. Assim, jamais se dê por satisfeito ou pense que a partida acabou. Levar um gol nos acréscimos pode ser amargo demais.
2. Sair da zona de conforto
Você já ouviu falar na zona de conforto, não é mesmo? Ela geralmente aparece quando encontramos algum lugar em que os nossos conhecimentos e habilidades são suficientes para obter bons resultados. Não há nada de errado em querer sentir-se confortável, mas é importante ressaltar que há um limite para isso.
Entre o conforto e comodismo, a linha é bastante tênue. Não é porque os primeiros resultados positivos estão começando a chegar que podemos recuar a marcação. Muito pelo contrário, é com a motivação desses bons resultados que juntamos mais energia para atacar mais e mais.
Sair da zona de conforto é um exercício que demanda coragem. Quando dominamos uma área, é importante se aventurar por outras, adquirindo novos conhecimentos, aprendendo a fazer coisas novas e acumulando novos saberes. Todos esses elementos aumentam o seu poder para ter conquistas cada vez maiores. Isso não é ser ganancioso, mas sim ter uma ambição saudável para progredir!
3. Correr riscos calculados
Para sair da zona de conforto, portanto, precisamos fazer aquilo que nunca fizemos. Encontrar-se com o desconhecido é sempre um risco, afinal de contas, é a primeira vez que estamos lidando com ele, sem que tenhamos qualquer experiência prévia. No entanto, é importante ressaltar que correr esses riscos faz parte de qualquer estratégia de crescimento.
Esse processo é facilmente verificável na vida pessoal, profissional, empresarial e financeira. Por isso, é essencial aprender a correr riscos. Isso não deve ser confundido, contudo, com agir de forma precipitada e inconsequente, como se não precisássemos ter medo de nada.
Precisamos do medo, mas apenas para que ele nos ajude a planejar os nossos próximos passos. Correr riscos calculados significa planejar, estudar, adquirir conhecimento e verificar as nossas possibilidades de ação. É também desenvolver o plano A, o plano B, o plano C, e assim por diante, de modo que saibamos como agir, mesmo quando uma estratégia der errado.
4. Adquirir novos conhecimentos e desenvolver novas competências
Quando saímos da zona de conforto, portanto, sentimos dificuldade, e é natural que as coisas sejam assim. Isso acontece porque estamos diante de atividades novas, para as quais os conhecimentos e habilidades que já temos não são suficientes. Sendo assim, é preciso adquirir novos saberes e desenvolver novas competências.
As pessoas que permanecem na zona de conforto deixam de estudar, de aprender, de correr riscos e de viver novas experiências. Com isso, sofrem uma espécie de “atrofia” de sua inteligência e de suas capacidades, o que as deixe cada vez menos dispostas a aprender e a evoluir.
Para combater esse sistema tão infértil, entenda que você deve sempre fazer de cada vivência um aprendizado. Leia, estude, se informe, converse com quem sabe mais do que você, pesquise, faça cursos, experimente novas ferramentas, acompanhe as tendências. Mergulhe no que há de novo e verifique tudo aquilo que você pode usar em seu favor, de modo a crescer sempre e cada vez mais.
5. Acompanhar as mudanças de cenário
Conforme citamos, o mundo não para de mudar, e nós precisamos mudar com ele. Quando isso não acontece, ficamos para trás e somos engolidos pela concorrência. Famosas empresas de filme fotográfico, por exemplo, ignoraram os sinais de crescimento da fotografia digital e até hoje vivem graves crises por conta disso.
Sendo assim, não importa de quanto o time esteja ganhando, é preciso ter humildade para reconhecer que, a qualquer momento, novos jogadores e novas regras podem entrar em campo e alterar completamente uma dinâmica que parecia dominada.
Dessa maneira, não importa qual seja a sua profissão ou a área de atuação da sua empresa: atente-se ao cenário externo em que você está inserido. Acompanhe as tendências, monitore cada movimento e antecipe-se em tudo aquilo que puder para dar uma resposta à altura. É preciso estar sempre alguns movimentos à frente dos adversários, o que depende também da sua capacidade de ser flexível e de perceber e se adaptar às mudanças.
6. Vencer a concorrência com inovações
Quando um time tem uma jogada ensaiada específica, é necessário compreender que ela só vai produzir bons resultados por algum tempo. Algumas partidas depois, os adversários já entendem os mecanismos da sua equipe, e a jogada em questão fica “manjada”, ou seja, o outro time descobre como desarmá-la.
Por isso, de tempos em tempos, todo mundo precisa se reinventar. Se não fosse assim, a Coca-Cola, que é uma das marcas mais sólidas e inquestionavelmente bem-sucedidas do mundo, não precisa fazer campanhas publicitárias e ações promocionais de vez em quando, não é mesmo?
Por isso, prepare-se para surpreender. Faça aquilo que ninguém mais faz. Aja de uma maneira que ninguém esteja esperando. A inovação não é apenas um critério de desempate em relação à concorrência, mas, hoje em dia, é uma estratégia até mesmo de sobrevivência. Por isso, inove, vá mais longe e questione os limites que você pensa que tem!
O bom é inimigo do ótimo
Como você pode perceber, querida pessoa, é preciso mexer também no time que está ganhando, sempre que entendermos que há uma chance clara de ter um desempenho ainda melhor. Não se trata de “mexer por mexer”, mas de encontrar possibilidades de crescer.
Você não deve abandonar as estratégias que estão funcionando, de maneira alguma, mas precisa dedicar alguns minutos do dia para testar coisas novas que possam trazer resultados ainda mais extraordinários. O bom é inimigo do ótimo, portanto, não se acomode!
E você, tem mexido no seu time, mesmo quando ele está ganhando ou está esperando levar o gol de empate? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar esta reflexão a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar dela? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!