Você definiu um objetivo, comprou uma agenda, seguiu todas as nossas dicas do blog, definiu prioridades, organizou as suas ações e, na hora de colocar o que foi planejado em prática, precisou mudar tudo! Esse cenário é familiar para você? Se for, saiba que você não está sozinho!

Isso acontece porque, na fase de planejamento, estamos sentados no escritório, tranquilos, apenas imaginando as situações, o que nem sempre condiz com a realidade. Por isso, é relativamente comum que pessoas e empresas precisem de um plano B, C, D etc. Isso não significa que o plano inicial tenha sido mal feito, mas apenas que ele não abrangeu toda a complexidade da vida real.

Pensando nisso, elencamos 7 dicas para que você aprenda a lidar melhor com esse tipo de adversidade, que pode afetar tanto a vida pessoal como a vida profissional. Para saber mais sobre o tema, continue a leitura a seguir!

1. Cuide da sua saúde mental

A primeira dica é uma das mais importantes: cuidar da saúde mental. Esse aspecto nos ajuda a manter em equilíbrio as expectativas que criamos em relação à realidade como ela é. Essa área da vida é importantíssima para que possamos aprender a lidar com a frustração que surge quando a realidade não condiz com o que imaginamos.

Lidar com a frustração nos ajuda a ser mais resilientes e flexíveis, ou seja, a encontrar novos meios de superar as dificuldades, em vez de “chorar sobre o leite derramado”. A postura de desenvolver um plano B começa na mente, e, por isso, é fundamental cuidar da saúde dessa área.

2. Atualize os seus conhecimentos

Além de cuidar da saúde mental, outra maneira de lidar melhor com os planejamentos que não saem como esperávamos é atualizar os seus conhecimentos. Muitas das mudanças que tanto prejudicam os nossos planos podem ser minimamente previstas. Por exemplo, se você vai fazer uma viagem para a praia, checar a previsão do tempo é fundamental para que você tenha um plano B, em caso de chuva.

Essa dica pode ser adaptada para qualquer área da vida. Empresas que contam com uma área de acompanhamento das tendências do mercado, por exemplo, conseguem acompanhar as mudanças da sociedade e atualizar os seus produtos, serviços e processos, sem serem pegas de surpresa.

3. Mantenha ativa a sua rede de contatos

Quando as coisas não saem como planejamos, nem sempre sabemos como proceder. Nesse caso, não é vergonha nenhuma pedir ajuda. Aliás, é para isso que existe o networking, ou seja, a nossa rede de contatos, não é mesmo?

Portanto, mantenha essa rede ativa. Conheça novas pessoas, tanto em âmbito pessoal como em âmbito profissional. Cultive um bom relacionamento com elas. Diante de uma adversidade, você terá a quem recorrer. Da mesma maneira, lembre-se de colocar-se à disposição desses amigos quando eles estiverem na necessidade de algo em que você possa ajudar.

4. Pense no que pode dar errado

Quando falamos em ansiedade, quase sempre pensamos em transtornos psiquiátricos que comprometem a nossa qualidade de vida. De fato, isso ocorre quando ela está em níveis exagerados. Todavia, quando aparece em níveis saudáveis, a ansiedade é importante e necessária para as diferentes áreas da vida.

A ansiedade nada mais é do que a nossa capacidade de pensar no futuro, especialmente naquilo que pode dar errado. A função dela é justamente preventiva, ou seja, nos levar a agir no presente para que possamos evitar que os pensamentos catastróficos que tivemos se concretizem. Reflita sobre isso e dê à sua ansiedade uma utilidade!

5. Faça do planejamento estratégico uma rotina, mas com flexibilidade

Aqui no blog, já citamos em diversas ocasiões a importância do planejamento estratégico para o alcance de basicamente todo e qualquer objetivo que tenhamos na vida. Por isso, é fundamental conduzir esse planejamento, ou seja, definir os seus objetivos e pensar nas melhores maneiras de alcançá-lo.

O plano estratégico, no entanto, deve ser encarado como um ponto de partida, e não como uma rota definitiva. Às vezes, percebemos que a realidade se mostra diferente daquilo que imaginamos, o que demanda algumas alterações e adaptações no roteiro original. Pode ser até mesmo que tenhamos que jogar o plano inicial no lixo e refazê-lo completamente. Portanto, não se apegue às suas primeiras ideias e seja flexível!

6. Peça ajuda quando necessário

Você se lembra de que falamos da importância de manter uma rede de contatos ativa? Ela é especialmente útil para os momentos em que realmente precisamos de um plano B, pois o plano A deu errado.

Nesses casos, converse com quem tem mais experiência no assunto. Pode ser um amigo, um familiar, um vizinho, um professor, um coach, um mentor, um psicólogo, um consultor profissional ou apenas alguém da internet que pode ajudá-lo em um tema específico. Não perca tempo. Na dificuldade, procure alguém com conhecimento para orientá-lo.

7. Lembre-se de que há males que vêm para o bem

Por fim, para terminarmos o nosso artigo de forma positiva, é importante que nos lembremos de que há males que vêm para o bem. Assim, o plano B pode oferecer a você resultados muito melhores do que o plano A ao qual você estava tão apegado.

Imagine, por exemplo, que você planejou as férias em uma cidade do interior onde há um restaurante muito bom. Entretanto, ao chegar lá, você dá de cara com um aviso na porta, dizendo que o restaurante estava fechado por tempo indeterminado. Então, você e sua família começam a procurar por outro restaurante e descobrem um ainda mais gostoso e mais barato. Percebe como o plano B pode ser benéfico?

Coloque as 7 dicas acima em prática e lembre-se: quando algo der errado, nem tudo está perdido. Pode ser apenas que o seu plano A tenha que ser substituído pelo plano B. Com estudo, preparação, planejamento e uma boa dose de flexibilidade e resiliência, tudo se encaixa. Seja criativo e paciente!

E você, querida pessoa, procura ter um plano B para as suas atividades? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!