Reclamar. Opor-se por meio de palavras. Queixar-se. Fazer contestação. Criticar. Expor insatisfações. São muitas as definições para essa atitude tão nociva e, infelizmente, ainda tão praticada pelas pessoas.

Todo mundo reclama, mas a questão é: por quê? Reclamar adianta? O que uma pessoa ganha com isso? Será que os problemas de fato são solucionados quando alguém verbaliza as suas insatisfações aos 4 ventos?

Se você tem o hábito de reclamar ou se convive com pessoas que estão sempre se lamentando, talvez já tenha percebido que essa atitude não é lá muito útil. Para se aprofundar de vez no tema, acompanhe-nos na reflexão a seguir!

Reclamar: um processo inútil

Não. Reclamar não adianta. Se você estiver diante de um problema provocado por outra pessoa, dirija-se diretamente a ela e procure resolver a questão por meio do diálogo. No entanto, não fique se lamentando acerca do que há de errado com o mundo com quem aparecer na sua frente.

O hábito de reclamar, além de não resolver o problema, multiplica os sentimentos negativos dentro da pessoa e ainda propaga a sua negatividade a quem estiver ao seu redor.

Você já percebeu que existem pessoas que simplesmente nunca estão satisfeitas com nada? Reclamam do frio, reclamam do calor, reclamam do sol, reclamam da chuva. Nada está bom para elas. Na vida, sempre temos escolhas: aproveitar o que houver de positivo em cada situação vivida ou focar em tudo o que há de negativo nelas. A escolha é sempre nossa.

Isso significa que você deve dizer “amém” para tudo? Claro que não! Todo mundo tem momentos de descontentamento. O que não podemos permitir é que esses momentos se tornem o nosso estilo de vida “oficial”. Quando fazemos disso um hábito, deixamos de enxergar e de valorizar o que há de bom.

Melhor clamar do que reclamar

Existem pessoas que reclamam da vida que têm hoje. No entanto, essas mesmas pessoas, um dia, clamaram a Deus para terem essa vida. Talvez você, hoje em dia, tenha motivos para reclamar do seu trabalho. Todavia, é importante lembrar-se dos momentos de desemprego, em que tudo o que você queria era ter um trabalho para reclamar.

A Bíblia, por exemplo, conta a história do povo hebreu, que era escravizado no Egito. Moisés libertou esse povo, conduzindo-os pelo deserto, rumo à chamada “terra prometida”. Mesmo tendo ganhado a liberdade, muitos hebreus reclamavam com Moisés sobre a vida difícil no deserto, esquecendo-se de que, até pouco tempo antes, eles eram pessoas escravizadas, agredidas e sem perspectiva alguma na vida.

Por isso, tenha em mente que é melhor clamar do que reclamar. Se você estiver insatisfeito com algo, verifique o que você pode fazer para melhorar a sua situação. Além disso, faça uma prece individual, de acordo com a sua fé, para que os caminhos se abram à sua frente. No entanto, não perca o seu tempo com reclamações. Elas só servem para propagar a negatividade, sendo que em nada colaboram com o encontro de uma solução eficaz aos problemas enfrentados. Em suma, é pura perda de tempo!

Bons hábitos em oposição à reclamação

Confira 4 dicas para ter uma vida mais leve, sem reclamações e com mais positividade para encontrar as soluções que você tanto procura!

1. Exerça a gratidão

Seja grato, mesmo que algumas coisas não estejam como você sempre sonhou. Por mais que os problemas existam, você tem muitas coisas que podem passar batido no dia a dia, mas que são essenciais a uma vida de qualidade. Você tem saúde física? Saúde mental? Família? Amigos? Comida na mesa? Emprego? Estudos? Carro? Dinheiro para tomar um ônibus? Valorize até mesmo as pequenas coisas.

Se você praticar a gratidão diária, esse hábito transformará a sua mente e a sua visão acerca da vida. Isso não fará os seus problemas desaparecerem, mas gerará no seu ser um espírito de boa vontade e entusiasmo para lutar pelas melhorias que você deseja.

2. Foque no que você pode fazer para melhorar

Já ouviu falar que não adianta chorar pelo leite derramado? É a mais pura verdade. Se um problema aconteceu, não concentre os seus pensamentos no problema em si, mas nas possibilidades de ação para resolvê-lo. Se nada depende de você, ore e medite. Já se há algo que você possa fazer, faça.

Você não pode controlar a poluição da sua cidade para proteger o seu pulmão de uma doença, por exemplo, mas pode parar de fumar e ter hábitos mais saudáveis. Foque no que estiver ao seu alcance.

3. Lembre-se dos dias em que você sonhava com a vida que você tem hoje

Em algum momento, você sonhava em ter uma casa. Hoje você a tem, mesmo que esteja pagando aluguel. O que você prefere: lamentar-se por ainda não ter uma casa própria ou celebrar que ao menos você tem um lar para chamar de seu, ao contrário dos anos passados?

Muitas pessoas são ingratas porque se esquecem de que, um dia, em um passado nem tão distante assim, pediam exatamente o que têm hoje. No presente, porém, elas não dão o devido valor, pois sempre querem mais. Faz parte da essência humana nunca estar plenamente satisfeito, mas não confunda querer algo melhor com reclamar de tudo o que já possui.

4. Lembre-se de quantas pessoas gostariam de estar no seu lugar

No item 1, citamos alguns itens pelos quais você pode agradecer. Esses itens podem parecer essenciais para uma vida estável — e de fato são —, mas, infelizmente, há muita gente no Brasil e no mundo que não tem nem esses fatores básicos.

É claro que saber que existem pessoas em situação pior do que a sua não invalida as suas insatisfações. Todavia, pensar nesses indivíduos pode ser um meio de examinar a própria consciência e frear aquele impulso de reclamar de coisas que talvez não sejam assim tão graves no dia a dia.

Concluindo, reclamar nunca é uma boa opção. É melhor clamar do que reclamar. Ou, ainda, é preferível agir para solucionar os seus problemas a viver se lamentando. Combata essa atitude com as dicas acima.

E você, querida pessoa, tem reclamado muito? Como pode amenizar esse comportamento tão nocivo? Como pode auxiliar as pessoas que têm esse hábito? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!