A objetividade consiste em ir direto ao ponto, sem citar informações desnecessárias e sem “fazer rodeios” ao comunicar-se. Hoje em dia, o tempo é um recurso escasso, de modo que a comunicação precisa ser o mais objetiva possível. Quando isso acontece, beneficiamos tanto a vida pessoal como a vida profissional.

A comunicação objetiva facilita a compreensão da informação, previne a ocorrência de problemas e ainda torna as atitudes a serem tomadas mais rápidas. Isso evita que as pessoas percam tempo e energia com coisas não essenciais. Neste artigo, reunimos 10 dicas para você falar com mais objetividade em todos os contextos da vida. Tenha uma boa leitura!

1. Defina o assunto

A primeira coisa a se fazer é definir o assunto da sua comunicação. Tenha isso bem claro na sua mente, de modo que, quando você começar a falar, não caia em temas paralelos de menor importância. Por exemplo: se você precisa comunicar o seu chefe sobre a quantidade de vendas da organização, fale sobre isso, e não sobre as vagas do estacionamento da empresa ou sobre como o dia está bonito.

Mesmo sem sair do assunto, determine o item mais importante e foque nele. O que não for tão essencial pode ficar para depois. Prepare-se com antecedência para o que for falar.

2. Estabeleça as prioridades dos seus argumentos

Quando você precisar explicar algo ou convencer alguém de uma ideia, já mostre de cara os seus argumentos mais importantes. Se você fizer isso, já pode convencer a pessoa mais rapidamente, sem que seja preciso apresentar todas as suas ideias — inclusive aquelas que não são tão fortes.

Por isso, abra o seu discurso com os argumentos mais potentes, deixando os menos importantes para o fim, assim, você pode nem precisar fazer uso de todos eles. Isso aumenta a sua capacidade persuasiva e ainda economiza tempo.

3. Não seja repetitivo

PSC

Você já participou de reuniões que parecem andar em círculos? As pessoas repetem informações, de modo que parece que ninguém sai do lugar. Se você estiver ensinando ou explicando algo complexo, a repetição até pode ser um recurso educativo. No entanto, se esse não for o caso, enfatize a sua ideia logo de início e exponha-a com clareza, de modo que você não precise repeti-la em outras ocasiões. Isso também oferece ganho de tempo, evitando que o seu discurso fique prolixo.

4. Revele à audiência o que será apresentado

Alguns professores gostam de abrir a aula colocando no quadro os tópicos que serão abordados nela. Da mesma maneira, alguns profissionais abrem as suas reuniões e apresentações escrevendo ou mostrando em um slide os assuntos que serão discutidos. Essas são ótimas sugestões, pois permitem que todos saibam antecipadamente os temas em questão, sem que “fujam” da proposta. A menos que você esteja em uma situação de descontração, não vale a pena criar suspense.

5. Contextualize a situação e conclua com o problema a ser resolvido

Em todo processo de comunicação, esperamos alguma resposta dos nossos ouvintes. Por isso, em poucas frases, faça a pergunta, ordem ou sugestão principal da sua mensagem. Se for necessário, faça uma breve contextualização dos fatos, de modo que todos os presentes compreendam a situação que estiver ocorrendo. No entanto, lembre-se de que, nesses casos, não é preciso contar detalhes, mas apenas o que for essencial à resolução do problema.

6. Apresente a solução

Se for você o incumbido de apresentar a solução para algum problema ou questão, apresente-a com clareza. Se o problema já tiver sido abordado, não é necessário repeti-lo. Evite as divagações e explique as suas ideias. Se elas forem complexas, fale pausadamente e com toda clareza possível, de modo que não seja necessário explicá-las novamente. Por fim, conclua mantendo o canal de comunicação aberto para responder às dúvidas que alguém ainda tenha.

7. Ilustre as suas ideias

Muitas vezes, um bom exemplo torna mais fácil a compreensão de um conceito do que definições extensas e explicações teóricas. Se esse for o caso, não hesite em recorrer a esse recurso. Conte histórias breves, de preferência concretas e reais, próximas da situação em questão. Além disso, você também pode recorrer a esquemas, comparativos, tabelas, gráficos, entre outros elementos visuais que resumem e facilitam o entendimento das ideias apresentadas. Isso economiza tempo e energia.

8. Faça uma introdução sucinta

A introdução de uma fala deve preparar a audiência para aquilo que está por vir, cumprimentando-a e apresentando os assuntos a serem trabalhados. Em uma comunicação objetiva, ela não precisa e nem deve ser longa. Você pode simplesmente se apresentar, agradecer pela oportunidade de falar e seguir em frente com as ideias principais. Como citamos, pode ser necessário fazer uma contextualização dos fatos para a sua audiência, mas isso também deve ser conduzido com celeridade.

9. Seja breve também na conclusão

Um vício que algumas pessoas têm é o de retomar os tópicos já abordados para fazer a conclusão do discurso. Isso não é necessário. Vá direto à conclusão. Uma ótima sugestão de frase conclusiva é “Eu espero que todos tenham…”. A partir desse momento, você poderá colher as dúvidas e opiniões dos seus ouvintes, dando continuidade à interação. A ideia é que as pessoas saiam dos encontros sabendo o que devem fazer. Portanto, se o discurso foi objetivo, a conclusão pode ser breve.

10. Administre o seu tempo

A objetividade consiste em explicar tudo o que for necessário da maneira mais simples possível, ou seja, usando o mínimo necessário de tempo e de palavras. Isso não quer dizer que você deve fazer um discurso pobre e corrido. Ao contrário, se você tiver estudado e se preparado adequadamente, conseguirá escolher as palavras ideais para expressar as suas ideias.

Fale em um tom de voz normal, sem ser muito lento, nem muito rápido. Respire, seja natural, gesticule e evite as repetições e informações desnecessárias, como os detalhes.

Resumidamente, podemos dizer que ser objetivo significa ir direto ao ponto, sem “enrolações”. Para falar com mais objetividade, você deve pensar em como expressar-se utilizando a menor quantidade possível de palavras e de tempo, mas sem empobrecer o seu discurso. É preciso ser sucinto, mas, ao mesmo tempo, garantir que os seus ouvintes compreendam a sua mensagem na totalidade. A objetividade, portanto, depende da clareza, pois ela evita que você tenha que repetir informações.

E você, querida pessoa, consegue falar com objetividade no seu dia a dia? Em quais dos aspectos acima você sente que precisa de mais desenvolvimento? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!