Há diversas formas de aprendizado. Nem me lembro de quantas teorias conheço sobre sistemas representacionais e sistemas de aprendizagem. O livro de Smith, Godfrey e Pulsipher, do qual partimos, fala em quatro formas de aprendizagem: auditiva, visual, escrita/leitura e cinestésica.

Conheço um professor que é especialista em compor pequenos refrãos para ensinar química. Não há um único conteúdo em química que escape das aventuras musicais desse professor. É claro que ele acredita no seu método e afirma que todos os alunos aprimoram seu aprendizado por associar o ritmo e a melodia à letra que trata dos conteúdos escolares.

Esse professor utiliza a capacidade auditiva dos alunos para que a matéria possa ser aprendida de forma mais fácil e eficaz. Porém, também não se pode pensar que todos os alunos aprenderão transformando o conteúdo em música. Há aqueles que não têm nenhuma habilidade musical e que ficará prejudicado frente aos outros.

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As pessoas visuais, por exemplo, conseguem extrair significado das imagens muito mais que do som. Elas preferem ver um clip que ouvir uma música no I-pod. Tendem a compreender melhor as expressões faciais que outras pessoas. Para os visuais há estratégias simples que funcionam muito bem como, por exemplo, um Power point que, pelo estímulo visual das telas fixam mais a informação que apenas ouvir a pessoa que fala.

Os de base linguística estão vinculados à palavra escrita. Esses precisam escrever o que ouvem e relatar por escrito o que veem. São muito dependentes de anotações, usam agenda e dezenas de blocos de nota, tanto de papel quanto no computador e celular. A escrita é, sem dúvida, uma forma de apreensão de informação para essas pessoas.

Os cinestésicos são “da prática”. A receita de bolo não vale nada, o que vale é fazer o bolo, queimar, refazer, ficar ruim e refazer de novo. É a experiência, a ação, que gera aprendizado, mais que a teoria em suas variadas formas. Gostam do aprendizado ao ar livre ou em áreas específicas. Aprendem mais e essencialmente em campo. Por isso também dão muita importância à habilidade de quem os ensina.

A Importância de Respeitar as Diferentes Formas de Aprender

O mais difícil; nestas diferenças que nos fazem tão singulares; é que é muito complicado imaginar e aceitar que alguém possa aprender de uma forma diferente de nós. Então, como professores; dificilmente variamos nossos métodos a fim de atingir a todas as formas de aprendizagem. Temos o péssimo hábito de homogeneizar as diferenças humanas e tentar ensinar a todos da mesma maneira, enquanto que não é da mesma maneira que todos aprendem.

O que descrevemos aqui é apenas uma das diversas teorias dessa área. Você pode encontrar outras e trabalhar a partir delas, o que você não pode é ignorar a quarta lei do aprendizado – Todos Aprendemos de Forma Diferente.

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Como Usar a Lei da Aprendizagem a Seu Favor

Se você é um estudante, você pode usar a Lei da Aprendizagem a seu favor. Aqui estão quatro sugestões rápidas para estudar:

1 – Dedique toda a sua atenção no momento dos estudos e principalmente ao conteúdo. Não tente executar várias tarefas de uma só vez! Desligue ou coloque seu celular no modo silencioso, saia das redes sociais, feche seu e-mail e se concentre em estudar por aproximadamente 1 hora. Em seguida, faça uma pausa de 10 minutos e volte a estudar por mais 30 a 45 minutos. 

2 – Ao estudar, faça conexões com o que você está estudando com exemplos parecidos com o seu cotidiano. Pense em como todo o conteúdo já estudado se encaixa, em como tudo está conectado. 

3 – Não deixe acumular conteúdo. Isso não é a melhor estratégia de aprendizado, especialmente se você espera lembrar as informações em algum momento no futuro. Divida os estudos em partes. Estudar todos os dias um pouco é menos desgastante e mais eficaz.

4 – Antes de se sentar para estudar, passe alguns minutos colocando-se em um estado de espírito positivo e cheio de recursos. O estado ideal a ser chamado é o estado alfa. 

Esteja atento a como as pessoas à sua volta aprendem. Você pode fazer esse diagnóstico apenas observando ou pode aplicar um teste que você encontra com um profissional dessa área – nos treinamentos do Instituto Brasileiro de Coaching temos alguns. Se, somos únicos em tudo, como não o seríamos na forma como aprendemos?

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