O Brasil vive a sua pior crise, desde a década de 1990, quando vivíamos os transtornos da alta inflação, e a economia brasileira sofria com vários planos de reestruturação fracassados. Ainda hoje, também sofremos com o aumento dos preços dos produtos e serviços, além das altas taxas de desemprego.

Por este motivo, já passou da hora de o brasileiro repensar no modo como administra as suas finanças pessoais. Com o aumento do crédito e da renda, vivenciados nos últimos anos pela população, muitas pessoas começaram a gastar mais do que ganham e a ficar endividadas.

O excesso de dívidas, por sua vez, demonstra, na prática, uma grave deficiência na gestão financeira e também o mau uso de todas as facilidades que os bancos e operadoras de crédito nos oferecem. Pensando nisso, separei cinco dicas poderosas para ajudar você a organizar as suas finanças pessoais e incorporar os benefícios da educação financeira em sua vida. Confira!

5 Dicas para organizar as suas finanças pessoais

1. Organize as suas contas

Você certamente se surpreenderia com a quantidade de brasileiros que não têm a mínima ideia de quanto ganham e de quanto gastam todos os meses. Simplesmente vão gastando até quando puder e, quando não puderem mais, entram no cheque especial.

Quando isso acontece, as pessoas percebem que os juros cobrados pelos bancos são caríssimos, o que transforma qualquer dívida pequena numa verdadeira bola de neve. É difícil sair desse cenário e, portanto, o melhor que temos a fazer é preveni-lo.

Para isso, faça uma planilha de orçamento e liste nela todos os seus gastos mensais, incluindo desde as contas essenciais até aquelas supérfluas. Adicione as contas semanais, como saídas com amigos ou filhos, refeições fora de casa, entre outros. Seja bem específico mesmo, sem deixar escapar nada. Isso ajudará você a visualizar onde você aplica o seu dinheiro e a administrar melhor a sua renda.

Uma pessoa pode, por exemplo, perceber que, se deixar de pedir comida por aplicativo todo fim de semana, já conseguirá economizar alguma quantia expressiva. Ao fim do mês, essa quantia pode até parecer pequena, mas, ao fim do ano, certamente ela consistirá num bom montante.

2. Corte o desnecessário

Ao analisar a planilha que você construiu, uma dica muito importante é separar o que é essencial do que é supérfluo. Itens essenciais são aqueles sem os quais não conseguimos viver adequadamente, como: alimentação, moradia, seguros, educação, transporte, comunicações, água, eletricidade, vestuário e um mínimo de lazer.

Itens supérfluos, contudo, são aqueles de que podemos abrir mão em nome de um objetivo maior. Você pode levar marmita para o trabalho, em vez de comer fora todo dia. Pode negociar um plano mais barato de televisão e de internet. Pode assistir a um filme com os amigos em casa, ao invés de ir ao cinema todo sábado.

Essa diferenciação de itens essenciais e supérfluos é o que permite que você encontre elementos que podem ser cortados ou reduzidos. Muitas vezes, “gastamos sem ver”, ou seja, vamos usando o nosso cartão na função débito ou crédito indiscriminadamente. Evite que isso ocorra. Antes de comprar qualquer coisa, avalie se realmente este é o momento certo e se verdadeiramente precisa daquilo.

3. Poupe parte da sua renda

Essa é uma excelente dica, pois, para organizar as nossas finanças pessoais, é fundamental gastarmos menos do que ganhamos. O ideal é que possamos poupar algo entre 20% e 30% da nossa renda mensal.

Como estamos vivendo momentos mais difíceis, você pode começar com uma porcentagem menor, porém, o mais importante é que comece agora a poupar e a guardar o seu dinheiro para o futuro. Com essa quantia, você deve construir uma reserva de emergência, de preferência equivalente a, no mínimo, 6 meses do seu custo de vida.

Isso quer dizer que, se você gasta em média 3 mil reais por mês, uma boa reserva de emergência teria aproximadamente 18 mil reais. Lembre-se de que ela só deve ser utilizada, como o nome sugere, em caso de emergência, ou seja, em reformas domésticas, consertos de veículos, despesas médicas, momentos de desemprego, entre outros.

Aliás, nas situações de desemprego, ou de crise financeira em geral, muita gente só deixa de se endividar graças à reserva financeira. Portanto, aproveite os momentos em que as suas finanças estiverem mais tranquilas para criar essa reserva.

4. Identifique as motivações das suas compras

O que faz você comprar? Status, poder, reconhecimento social, admiração dos amigos, vaidade, compulsão? Se você gasta além da conta, é essencial identificar as verdadeiras razões que o levam aos exageros, buscar ajuda e tratá-las corretamente.

Não compre algo de que você não precisa. Quando se sentir na tentação de trocar o seu celular por um modelo mais novo, por exemplo, lembre-se de quantas horas você teve que trabalhar para juntar o dinheiro referente àquele aparelho. Será que essa troca é realmente necessária neste momento? Reflita antes de gastar!

Se você sofre muito com a tentação de consumir, deixe o cartão em casa. Saia com o dinheiro contado apenas para aquilo que você for gastar. Além disso, outra dica bacana é fazer listas de compras e ater-se exclusivamente aos itens que nela estiverem.

Se você não consegue administrar os seus ímpetos, talvez você esteja desenvolvendo uma compulsão, em que o prazer de comprar está tentando remediar algo que não vai bem em sua vida. Nesse caso, vale a pena entrar em contato com um psicólogo que possa orientar você melhor para a superação dessa questão.

5. Tenha objetivos claros e foco

Defina metas e objetivos para a sua vida e foque em alcançá-los. Se você deseja fazer uma viagem de férias, comprar um carro, obter uma especialização ou qualquer outra coisa; saiba que deve criar um plano financeiro para essas ações, identificando o valor do investimento e trabalhando para conquistá-lo.

Esse empenho é um motivador a mais, pois, quando realizamos os nossos desejos, vemos o quanto é importante cuidar das nossas finanças pessoais. Além disso, ter um objetivo mais construtivo para as nossas vidas nos ajuda a “segurar” aquela vontade de comprar itens supérfluos.

Por fim, uma dica de ouro para que você realize os seus desejos mais rapidamente: estude sobre investimentos. Ao contrário do que muita gente pensa, investir não é apenas coisa de gente rica. Com 30 reais, por exemplo, você já consegue investir no Tesouro Direto. Ao estudar sobre investimentos, você certamente encontrará opções tão seguras quanto a poupança, mas muito mais rentáveis!

Coaching & Finanças

Não se esqueça também de que o processo de Coaching é um excelente aliado do seu bolso, pois também inclui e educação financeira para ajudar o cliente a administrar melhor o seu dinheiro. Se você tem dificuldades em organizar as suas finanças, fazer renda extra, gastar menos do que ganha ou até mesmo investir, as sessões de coaching podem lhe ajudar grandemente!

O que você está esperando para mudar a sua vida financeira? Faça a Formação Professional & Self Coaching – PSC; desenvolva novos comportamentos e conquiste o seu empoderamento econômico, social e profissional. Permita-se!

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Imagem: Por lovelyday12