Algumas empresas simplesmente não planejam as suas ações. Elas agem da forma que for possível, enquanto for possível. Não fazem um controle adequado de finanças, não monitoram as suas vendas, não criam planos de marketing, nem sequer sabem quem é o seu público-alvo.
Esse tipo de comportamento corporativo traz consequências catastróficas: alta rotatividade de funcionários, perda de mercado para a concorrência, queda na qualidade da produção, perda de produtividade, crises financeiras e até mesmo a falência.
Não é isso o que você deseja para a sua organização, não é mesmo? Nesse caso, continue a leitura deste artigo e confira 5 dicas essenciais para organizar uma empresa bagunçada, independentemente de seu porte ou segmento.
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1. Defina as áreas críticas do seu negócio
Toda empresa tem o chamado “core business”, ou seja, a sua principal atividade, que norteia e define o seu propósito de existir. Numa escola, por exemplo, essa atividade é a educação. Num restaurante, é o fornecimento de comida de qualidade. Num hospital, é prestar atendimento médico para recuperar a saúde dos pacientes.
Entretanto, essa atividade principal é sempre apoiada por áreas paralelas, dependendo do segmento da empresa. Em geral, essas áreas consistem em atividades administrativas, como: finanças, recursos humanos, marketing, vendas, gestão de fornecedores e parceiros, logística, entre outros.
Elas são consideradas as áreas críticas da empresa, pois, apesar de não serem a sua atividade principal, elas são essenciais à vida da organização. Por isso, o primeiro passo da organização corporativa e compreender exatamente quais são as áreas que a compõem e qual o grau de importância de cada uma delas.
2. Determine metas e indicadores de desempenho
Para que uma empresa possa organizar as suas atividades, ela precisa saber se está ou não no rumo certo. Para fazer isso, duas coisas são necessárias: entender o cenário atual que a organização vive e definir o cenário que ela deseja viver no futuro.
Em outras palavras, é preciso determinar em que pé a empresa se encontra neste momento e em que lugar ela deseja se encontrar. Para isso, a estratégia empresarial deve determinar objetivos, ou seja, metas a serem alcançadas por cada uma das áreas identificadas no passo anterior, em determinados prazos.
Além disso, é importante definir indicadores de desempenho, isto é, métricas que permitam que as áreas descubram se estão ou não batendo as suas metas. No caso da área de vendas, por exemplo, alguns indicadores de desempenho são: vendas em geral, vendas pela internet, ticket médio, tempo de resposta, taxa de follow-up, entre outras. Cada área deve ter as suas próprias métricas e metas.
3. Monitore a evolução desses indicadores
Cada setor da empresa precisa acompanhar esses indicadores com frequência, de preferência diariamente. Isso é necessário para que o departamento identifique se as ações implementadas estão ou não produzindo os resultados desejados, ou seja, se estão fazendo a equipe aproximar-se da meta a ser batida.
Se isso estiver ocorrendo, basta dar continuidade às ações iniciadas, já que elas têm demonstrado eficácia. Se a área ainda estiver distante da meta, talvez valha a pena recalcular a rota e fazer alterações nas estratégias, até que uma melhora nos indicadores de desempenho seja registrada.
Imagine, por exemplo, que o departamento de marketing esteja fazendo campanhas de comunicação por meio das redes sociais. Se os anúncios veiculados a pessoas entre 18 e 50 anos não estão captando boas quantidades de novos clientes, talvez seja necessário fazer uma segmentação mais profunda nessa campanha, como “homens da região sudeste, entre 18 e 35 anos”.
Esse tipo de adequação permite que melhores resultados sejam obtidos e que a empresa gaste menos dinheiro de publicidade com públicos que não oferecem o retorno desejado. O marketing é aqui um exemplo, mas cada departamento tem as suas adequações a serem feitas em suas próprias ações estratégicas.
4. Faça uma gestão adequada de competências
Em cada departamento, existem cargos e funções específicas a serem desempenhadas por profissionais. Ainda tomando o departamento de marketing como exemplo, existem nessa área analistas de comunicação, profissionais de planejamento estratégico, redatores, designers, analistas de mídia, e por aí vai.
Em cada cargo, há uma série de atividades a serem desenvolvidas e, consequentemente, competências e habilidades esperadas do profissional que ocupar esses cargos. Por isso, é importante que a empresa faça esse levantamento de competências necessárias para cada vaga, de modo que os seus processos seletivos levem em consideração a adequação das competências do candidato com as competências exigidas na função.
Esse processo, chamado gestão de competências, garante que sejam selecionados apenas os profissionais que realmente têm as habilidades de que a empresa necessita para alcançar os seus objetivos. Isso evita a rotatividade de profissionais e aumenta a produtividade dos departamentos.
5. Evite atitudes centralizadoras
Ao longo deste artigo, você provavelmente percebeu que falamos da empresa dando certo grau de autonomia a cada departamento. É claro que a empresa como um todo precisa de objetivos unificados, de missão, de valores e de uma cultura organizacional que unifique as suas diferentes áreas.
No entanto, é sabido que as empresas com proprietários muito centralizadores sofrem com problemas de gestão estratégica. Isso ocorre porque um único indivíduo é incapaz de dar conta de todas as decisões a serem tomadas na instituição. Além disso, ele nem mesmo tem o conhecimento necessário sobre todos os departamentos.
Por isso, evite uma postura centralizadora. Contrate profissionais confiáveis e com elevados conhecimentos em suas respectivas áreas. Assim, você se sentirá mais tranquilo ao delegar poderes a quem realmente sabe o que faz. Não queira dar conta de tudo sozinho, pois tanto você como a empresa vão sofrer muito dessa forma.
Dica bônus: coaching empresarial
Por fim, se você realmente deseja alavancar os resultados da sua empresa e formar equipes vencedoras, vale a pena contar com a ajuda profissional de alguém de fora da empresa: o coach empresarial.
Essa modalidade de coaching conta com o auxílio de profissionais que:
- Identificam os principais problemas de gestão da empresa;
- Alinham as metas entre os diferentes departamentos com o objetivo da organização;
- Potencializam competências e habilidades dos líderes e funcionários;
- Definem com clareza a missão e o propósito de vida da empresa;
- Motivam as equipes e melhoram a integração e a comunicação entre os colaboradores;
- Fazem o negócio crescer e prosperar — tanto em resultados quanto em satisfação e qualidade de vida do trabalhador.
Aqui no IBC, oferecemos diversas soluções customizadas para organizações de diferentes portes e segmentos. Entre elas, destacam-se: coaching executivo individual, formação de coaches internos, coaching em vendas, desenvolvimento de lideranças, coaching group (em equipes), palestras, workshops, avaliações de desempenho, entre outras ferramentas com eficácia comprovada.
Se você gostou das dicas acima, agora é hora de colocá-las em prática! E para saber mais sobre as soluções corporativas que o IBC oferece, não hesite em entrar em contato conosco.
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Imagem: Por GoodStudio