Você quer saber mais sobre a 5ª necessidade básica do ser humano, de acordo com a pirâmide de Maslow, e como ela pode te ajudar se tornar cada vez melhor?

Pirâmide de Maslow, trata-se de um conceito muito interessante que explica as necessidades humanas. Além de ser objeto de estudo para o mundo da psicologia ou da administração, certamente já ouviu falar da pirâmide de Maslow. A pirâmide também é frequentemente aplicada no marketing. Trata-se de um esquema que coloca as necessidades humanas em hierarquia. Essa ferramenta é frequentemente usada para ajudar a entender as motivações e desejos dos indivíduos.

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O que é a Pirâmide de Maslow?

A Pirâmide de Maslow, também chamada de hierarquia das necessidades de Maslow, é um conceito criado na década de 50 pelo psicólogo norte americano Abraham H. Maslow. Seu objetivo é determinar o conjunto de condições necessárias para que um indivíduo alcance a satisfação, seja ela pessoal ou profissional.

De acordo com a teoria, os seres-humanos vivem em busca da satisfação de determinadas necessidades. Para o psicólogo, a perspectiva de satisfação dessas necessidades é o que gera a força motivadora nos indivíduos.

A pirâmide de Maslow é usada, então, para demonstrar a hierarquia dessas necessidades, ou seja, descreve quais são as mais básicas (base da pirâmide) e as mais elaboradas (topo). As necessidades base são aquelas consideradas necessárias para a sobrevivência, enquanto as mais complexas são necessárias para alcançar a satisfação pessoal e profissional.

5ª necessidade básica: ESTÉTICA

PSC

Agora entraremos nas necessidades de ordem superior ou necessidades de crescimento. O quinto nível vem da versão estendida da Pirâmide de Maslow, a Necessidade Estética.

Podemos descrever isto como sendo uma necessidade por venustidade, ordem e simetria. E como humanos, essencialmente, temos um desejo por ter e alcançar nosso próprio ideal de beleza. O certo é que existem padrões culturais e até mesmo sociais de beleza e que cada local do mundo a entende, aprecia e vivencia de maneiras bem diferentes.

A beleza como necessidade humana já estava presente na filosofia grega. Há relatos de diversos diálogos entre grandes filósofos sobre a beleza, à contemplação do belo, sua relação com o real e o abstrato, desde os primórdios.

Assim, a beleza pode estar em todos os lugares – nas referências artísticas, na música, na moda, gastronomia, no gosto pelas artes plásticas e cênicas. Pode estar no cinema, pode estar na contemplação da natureza e da essência humana ou mesmo na apreciação da arquitetura ou astronomia, por exemplo.

“A beleza está nos olhos de quem vê”

Mas como diz o ditado – “A beleza está nos olhos de quem vê”. Podemos, portanto, discriminar algo que aos nossos olhos não é bonito, mas ainda assim devemos respeitar visões diferentes, pois cada um tem um modo de enxergar as belezas à sua volta.

Vale destacar que as necessidades de auto-realização, do todo da pirâmide, são necessidades de crescimento e revelam uma tendência de todo ser humano em realizar plenamente o seu potencial. Uma tendência, de acordo com as palavras de Maslow, consideravelmente natural:

“Um músico deve compor, um artista deve pintar, um poeta deve escrever, caso pretendam deixar seu coração em paz. O que um homem pode ser, ele deve ser. A essa necessidade podemos dar o nome de auto-realização.” Abraham Harold Maslow (1908 – 1970)

Quando você vê alguém vestido com cores ou estampas que, em sua opinião, não são harmônicas, quando você entra em algum ambiente que está mal organizado; isso causa certo incômodo, não é mesmo? Isso ocorre porque a organização, a beleza e a simetria nos afetam da mesma maneira, pela sua presença ou ausência, pois estão presentes em tudo e também em nós.

Evolução constante e motivação

De acordo com Maslow, é necessário preencher uma necessidade de cada vez antes de subir mais um degrau da pirâmide. Isso significa que, para atingirmos a segurança, precisamos primeiro sanar as ausências básicas, e assim por diante.

Por natureza, o ser humano tende a nunca se satisfazer com sua situação atual e sempre busca evoluir constantemente, seja em campo acadêmico, espiritual, amoroso ou empresarial. Sendo assim, quando consegue satisfazer uma necessidade, logo a seguinte precisa ser preenchida.

Na Teoria de Maslow, portanto, as necessidades se constituem em fontes de motivação. Elas estão agrupadas em sete níveis representados como pirâmide, hierarquizados, constituem também o quanto estamos mais ou menos ligados às necessidades mais básicas ou às mais transcendentais e, por conseguinte, o que nos motiva no dia a dia.

Sem motivação, é impossível estar bem em qualquer aspecto. Isso porque a vida pessoal e a profissional andam sempre juntas, de forma que se uma não vai bem, a outra tende a ir pelo mesmo caminho. Por isso, todos nós precisamos ter um “motivo para a ação”.

Ninguém gosta de trabalhar desmotivado. A desmotivação prejudica não apenas o rendimento e a produtividade, como também diminui o foco e afeta a autoestima, gerando desgaste, insatisfação e estresse.

Quando uma organização consegue sanar todas as necessidades propostas pela pirâmide de Maslow, ela pavimenta uma sólida estrada para a motivação dos funcionários, e, como consequência, para o sucesso. Segundo pesquisa realizada pela revista Exame, todas as maiores e mais lucrativas empresas possuem um ponto em comum: todas elas têm funcionários com altíssimo nível de satisfação e são constantemente apontadas como lugares ideias para se trabalhar.

Como aplicar o coaching ao processo de necessidade básica do ser humano?

Levando em consideração que a felicidade está diretamente ligada à satisfação das necessidades do ser humano, ou seja, é necessário que o indivíduo satisfaça os níveis mais altos da Pirâmide de Maslow para atingir sensações de triunfo e realização, o coaching poderá, com suas ferramentas, potencializar ainda mais a auto realização.

Uma pessoa auto realizada sempre busca agir promovendo o bem-estar e o desenvolvimento das pessoas à sua volta. O coaching utiliza ferramentas que busca promover e/ou potencializar o autoconhecimento do indivíduo.

O certo é que cada ser humano satisfaz sua necessidade estética de uma forma peculiar. Alguns seguem a regra do “seja você mesmo” e aceitam a si e aos outros como são. Outros querem mudar partes do corpo e transformar sua aparência para serem cada vez mais bonitos. Isso acontece porque, de forma geral, nossa humanidade não se faz com a ausência do que consideramos belo.

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