O currículo é um documento que registra as principais informações de uma pessoa no que diz respeito à sua vida profissional. Ele, portanto, é a porta de entrada para diversas oportunidades nessa área. Nos processos seletivos, o currículo é a primeira coisa que é solicitada do candidato, sendo um grande filtro utilizado pelos empregadores para decidir quem passará para as próximas etapas.

Diante dessa importância, é primordial que qualquer profissional saiba quais informações devem compor esse valioso documento. Neste artigo, reunimos 7 campos que em hipótese alguma devem ficar de fora. Para descobrir quais são eles, é só continuar a leitura a seguir!

1. Dados pessoais e de contato

O primeiro item parece bastante óbvio, não é mesmo? Mas ele é essencial e precisa estar claro e em destaque, bem no alto do documento. Os itens essenciais são o nome completo e a cidade em que reside. Alguns dados podem ou não ser adicionados nesse campo, de acordo com o indivíduo ou com o que a empresa pretendida deseja saber, como a data de nascimento (ou idade) e se o candidato tem filhos.

Não é recomendado que você coloque números de documentos, como RG e CPF, por questões de segurança. Além disso, eles não são relevantes no contexto de um currículo. Aqui, também devem entrar as informações de contato, como telefone residencial ou telefone celular, e-mail e endereço. Se a empresa não conseguir entrar em contato com você, esse pode ser um critério de exclusão.

2. Objetivos profissionais e competências gerais

Muita gente se esquece de colocar no currículo o seu objetivo profissional. Isso é um erro grave, já que o recrutador precisa saber quais são os seus planos para identificar se eles estão de acordo com o que a empresa em questão tem a oferecer. Sendo assim, escreva um cargo almejado, ou, se preferir, uma área em que você deseja atuar. Assim, você pode escrever tanto “analista de projetos pleno” quanto “vaga na área de arquitetura”, por exemplo. Escolha apenas uma área.

Escreva o seu objetivo, independentemente de você já ter ou não experiências profissionais prévias. Além dele, escreva também as suas principais competências, resumidamente. Você pode separá-las em competências técnicas (as específicas da profissão desejada) e competências comportamentais (que dizem respeito ao seu jeito de trabalhar, como: organização, pontualidade, criatividade, bom relacionamento interpessoal etc.).

3. Experiências prévias

A seguir, você deve colocar, resumidamente, as suas experiências profissionais, citando as seguintes informações: empresa, cargo ocupado, data de início e de término desse emprego e principais atividades desenvolvidas. Você não precisa se estender muito nessa descrição, mas precisa dar aos recrutadores alguma noção da sua experiência.

Se você tiver muitos empregos anteriores, selecione no máximo os 5 mais recentes ou os 5 mais relevantes ao cargo pretendido. Lembre-se de que currículos muito extensos podem ser cansativos, e o recrutador pode desistir de ler todas as suas experiências.

Se você ainda não tiver experiências profissionais, pois está à procura de um primeiro emprego, pode citar outras atividades em que esteve envolvido, como estágios, trabalhos voluntários, intercâmbios, entre outras experiências que possam, de alguma maneira, enriquecer o seu currículo.

4. Formação acadêmica

A sua formação acadêmica é muito importante, pois alguns empregos demandam o ensino fundamental completo, outros exigem o ensino médio completo, e, por fim, há vagas exclusivas para quem tem ensino superior em determinadas graduações. Cargos de liderança e de ensino podem, em alguns casos, demandar pós-graduações, mestrados ou doutorados, dependendo da posição em questão.

Sendo assim, cite qual é o seu grau de instrução educacional, mencionando o nome do curso, a instituição em que ele foi realizado e o ano da sua conclusão. Cite também os cursos técnicos, pois eles fazem parte da sua formação profissional e podem ser importantes diferenciais em relação aos concorrentes na disputa por uma vaga. Organize essas informações em uma lista clara, em ordem cronológica. Jamais “invente” formações que você não tem.

5. Cursos complementares

Além da sua formação acadêmica regular, aproveite o currículo para incluir também os cursos complementares que você já fez e que sejam relevantes para a área pretendida. Aqui, podem entrar as extensões universitárias e basicamente qualquer outro curso ou treinamento de que você tenha participado. Podem ser incluídos tanto os cursos presenciais quanto os cursos online.

Esse tipo de atividade revela não apenas os conhecimentos extras que você tem e que podem ser diferenciais nos processos seletivos, mas também mostra o quanto você procura atualizar os seus saberes e ampliar os seus conhecimentos com frequência. Caso você tenha muitos desses cursos, liste os mais recentes ou os mais relevantes ao cargo pretendido, citando a instituição em que foram realizados, a carga horária e os conhecimentos adquiridos.

6. Domínio de idiomas

No caso dos cursos de idiomas, não os coloque junto com os cursos complementares. É importante incluí-los no seu currículo em um campo à parte, de modo que haja mais destaque para esse tipo de informação. Nesse setor, você deve incluir os idiomas em que tem algum conhecimento, citando o nível de proficiência: básico, intermediário, avançado ou fluente. Caso tenha dúvidas sobre isso, procure fazer algum teste que revele em que ponto você está no domínio do idioma.

Se desejar, pode citar os cursos que já fez, a instituição em que aprendeu o idioma e por quanto tempo o estudou. Lembre-se de que os idiomas são frequentemente testados nas entrevistas de emprego, portanto, jamais minta. Além disso, verifique o nível de conhecimento no idioma que a vaga demanda, especialmente em se tratando de empresas binacionais ou multinacionais.

7. Atividades extracurriculares

Por fim, lembre-se de citar as suas atividades extracurriculares, como intercâmbios, estágios, atividades voluntárias, projetos culturais (como teatro, dança e música), práticas esportivas, entre outros projetos paralelos que possam revelar talentos.

Para as pessoas que não têm experiências profissionais, as atividades extracurriculares devem aparecer no lugar delas. Já para as pessoas que têm experiências profissionais prévias, essas atividades devem aparecer depois dos empregos, em complemento a eles.

Por fim, se desejar, você pode incluir também o link para o seu perfil no LinkedIn, que é uma rede social especificamente voltada para relações profissionais e que frequentemente é consultada pelos recrutadores.

Os 7 itens acima são indispensáveis em qualquer currículo. Portanto, fique atento a eles e mostre, em cada um desses campos, os seus talentos, competências, qualidades e experiências. Com um documento claro e organizado, tenha a certeza de que você já vai estar um passo à frente na conquista de grandes oportunidades profissionais. Tenha imenso sucesso em sua carreira!

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