A meditação é uma prática muito positiva, praticada na humanidade há séculos em diferentes culturas. Ela ameniza a ansiedade, favorece o equilíbrio emocional, promove uma conexão maior consigo mesmo e com o momento presente, estimula o autoconhecimento e beneficia o raciocínio e a capacidade de tomar decisões. Maravilha, não é mesmo?

No entanto, existem alguns erros que as pessoas cometem (sobretudo as menos experientes no assunto) que podem comprometer a qualidade do processo. Muitas vezes, é por cometer esses equívocos que alguns indivíduos alegam que “meditação não é para mim”. Será que você tem cometido alguns desses erros? Reunimos, neste artigo, os 7 mais comuns na hora da meditação. Confira!

1. Criar expectativas muito grandes

Muitas pessoas acreditam que em uma única sessão de meditação vão curar a depressão, ter uma experiência transcendental e adquirir uma nova perspectiva sobre a vida. O que essas pessoas precisam compreender é que os benefícios da prática meditativa, assim como ocorre com os exercícios físicos, só vão ser sentidos com a prática regular. Por isso, antes de se preocupar com a intensidade, preocupe-se com a regularidade com a qual você medita.

Além disso, não pense que meditar é ficar sem pensar em nada. Isso é impossível, e tentar bloquear os pensamentos só vai fazer com que você se sinta frustrado. Meditar é canalizar os seus pensamentos para um único fator, que pode ser uma música, um som, o seu corpo ou a sua própria respiração. Controle essas expectativas!

2. Não escolher um momento apropriado

Meditar é uma atividade que demanda um mínimo de calma e silêncio. Por isso, a dica é escolher para meditar um momento em que você realmente esteja mais tranquilo. Pode ser antes de dormir, logo ao acordar ou no seu horário de almoço no trabalho. A prática não precisa ser longa. 5 minutos são ótimos para um iniciante.

O problema é que muita gente afirma que não tem tempo para meditar, mas o que falta mesmo é organizar a rotina. Você não vai conseguir meditar na hora em que os filhos chegam da escola, em que o marido chega do trabalho ou em que você sabe que alguém vai lhe telefonar. Assim, verifique o período mais tranquilo do dia para que você não seja interrompido.

3. Não escolher um local adequado

Assim como a escolha do momento, a seleção do local também é de suma importância. Não pense que você vai conseguir meditar com o celular ao lado ou com a televisão ligada, OK? Esses fatores promovem distração e não vão permitir que você se concentre na prática.

Dessa forma, procure um ambiente que seja isolado e um pouco mais silencioso, certificando-se de que você não será interrompido. Algumas pessoas conseguem meditar até mesmo no banheiro, 5 minutinhos antes de tomarem banho ao fim do dia. O importante é que você consiga se concentrar, sem ser interrompido e sem se distrair com outros fatores. Nesse sentido, colocar um instrumental relaxante nos fones de ouvido pode ser uma grande ajuda.

4. Realizar a prática na cama

Não existe uma postura considerada ideal para meditar, embora algumas tradições religiosas estimulem algumas posições com significados espirituais. Sendo assim, as meditações podem ser praticadas com a pessoa sentada ou deitada. Para quem quiser fazê-la deitada, contudo, é preciso tomar muito cuidado.

Por ser uma atividade relaxante por natureza, a meditação na cama pode fazer com que você pegue no sono, o que não é bacana porque você não vai aproveitar os benefícios da prática — a menos que você esteja meditando justamente para combater a insônia!

Se esse não for o seu caso, entretanto, procure meditar sentado para não adormecer. Cruze as pernas, mantenha as mãos sobre as coxas, alinhe a coluna, feche os olhos e respire profundamente. Assim, você poderá relaxar, mesmo sem deitar-se.

5. Praticar a meditação por longas durações, sem experiência

Algumas pessoas bastante experientes em meditação afirmam que conseguem ficar horas em estado meditativo. Aliás, existem até mesmo retiros espirituais em que a prática é realizada por longos períodos. Isso pode ser muito proveitoso para quem já tem conhecimento e experiência na área. Contudo, se você for iniciante, não queira ficar uma hora meditando, pois isso será extremamente cansativo e frustrante.

Como citamos, na meditação, importa mais a regularidade do que a duração. Por isso, é melhor você meditar 5 minutos todo dia do que 1 hora em apenas uma vez na semana. Não há nada de errado em meditar por poucos minutos. Na medida em que você adquirir a prática, poderá aumentar a duração das suas meditações, mas não se preocupe com isso. Lembre-se da primeira dica deste artigo: modere as suas expectativas!

6. Meditar com fome ou cansaço

Qualquer sensação é vivenciada com mais intensidade durante a meditação, afinal de contas, trata-se de um momento em que estamos 100% concentrados em nós mesmos. Por isso, se você meditar com fome ou muito cansado, a tendência será experimentar essas sensações de forma aumentada.

Quando isso ocorre, deixamos de focar o pensamento, sendo distraídos por essas sensações. Sendo assim, coma algo leve antes de meditar e descanse um pouquinho. Quando sentir que as suas forças estiverem recuperadas e que elas não mais vão distrair você, aí sim inicie o processo meditativo. Citamos como exemplo a fome e o cansaço, mas isso vale para basicamente qualquer sensação física ou mental.

7. Meditar preocupado

Assim como as sensações físicas, as preocupações da mente também tendem a aparecer no meio da meditação. Você está lá, mentalizando a sua atenção sobre a própria respiração, quando, de repente, se lembra de que precisa pagar a conta de luz ainda hoje. Pronto: você se distraiu, e a experiência fica frustrante, não é mesmo?

Para evitar que isso ocorra, tenha uma agenda ou um caderno. Anote as suas preocupações todas ali, antes de entrar em estado meditativo. Colocar as suas obrigações e problemas no papel dá mais tranquilidade à sua mente, pois garante que você não vai se esquecer de nada, mas também que você poderá relaxar durante a prática.

Como você pode perceber, não há muito segredo para meditar. Tudo é uma questão de organizar o seu tempo, o seu espaço e o seu estado físico e mental para conseguir realizar a prática de forma produtiva. Apenas administre as expectativas que você cria em relação à atividade e procure concentrar-se, mesmo que por poucos minutos, mas todos os dias!

E você, ser de luz, já consegue adotar a meditação em sua rotina? Quais desses errinhos você ainda comete na hora de praticá-la? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!