Toda pessoa precisa sair de sua zona de conforto e sempre estimular a si mesma para obter resultados cada vez melhores. Esse processo é importante para evitar o comodismo e para que possamos nos manter ativos rumo ao alcance dos nossos objetivos.
No entanto, é relativamente comum que determinadas pessoas, especialmente aquelas que são mais ansiosas e perfeccionistas, alcancem um nível excessivo de cobrança em relação a si mesmas. Nesse ponto, a cobrança em ser o melhor possível pode ser contraproducente, ou seja, deixar o indivíduo exausto e frustrado por ter definido patamares surreais a serem atingidos.
Para evitar que isso ocorra, é preciso manter os dois pés na realidade. Há uma diferença muito grande entre dar o melhor de si e querer ser perfeito. Para compreender melhor essa diferença, confira as 8 dicas a seguir.
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1. Evite as comparações
Cada pessoa é um ser humano único, com determinadas características, traços de personalidade, oportunidades, histórias de vida etc. As pessoas e as suas trajetórias não são iguais, de modo que não faz sentido comparar-se aos demais. Você até pode inspirar-se em alguém, mas precisa trilhar o seu caminho, progredindo dia após dia.
Assim, o importante é que você seja melhor do que ontem, e não melhor do que o outro. Essa competição é desnecessária e apenas provoca mais ansiedade e frustração. Portanto, monitore o seu progresso com base em si mesmo, e não com base no outro. Se o seu primo passou no concurso público, parabéns para ele. Agora, foque em você!
2. Entenda que errar é normal (e até positivo!)
O erro faz parte da natureza humana. Se fôssemos perfeitos, nem precisaríamos ter nascido, afinal de contas, estamos aqui em jornada de aprendizado contínuo. Portanto, como já citamos em outros artigos aqui do blog, entenda que o erro não é o oposto do sucesso, mas apenas uma etapa que o antecede.
Por isso, compreenda que errar significa que você está tentando sair da zona de conforto e aprender algo novo para o seu crescimento. Ninguém nasce sabendo as coisas. Portanto, permita-se errar e aprender com o erro. Esse é o segredo do processo evolutivo. É algo comum a todo e qualquer ser humano que deseja evoluir!
3. Coloque em evidência os seus pontos positivos
Uma maneira de sentir-se melhor consigo mesmo é identificar as suas forças pessoais, ou seja, o seu conjunto de conhecimentos, talentos, competências, qualidades, habilidades e dons.
Quanto mais você conhecer tudo isso, mais será capaz de usar esses itens em seu favor. Além disso, é comum que as pessoas que se cobram demais foquem tanto em seus erros que acabem esquecendo-se de suas qualidades, o que enfraquece a sua autoestima. Não permita que isso aconteça e saiba sempre reconhecer o seu valor!
4. Procure ajuda especializada
A cobrança excessiva sobre si mesmo pode ser um traço herdado ainda da infância. Se você teve pais ou professores que exigiam muito de você, pode ter internalizado esse comportamento e o levado para a vida adulta. Até certo ponto, precisamos ser exigentes, mas não podemos ultrapassar o limite dos que começam a buscar a perfeição — algo que nem sequer existe!
Encontrar esse limite e modificar esse comportamento perfeccionista pode ser algo bem complicado. Por isso, se sentir dificuldade, não hesite em procurar a ajuda de outras pessoas, sobretudo de psicólogos e terapeutas com o conhecimento necessário das técnicas de superação dessa questão.
5. Aprenda a descansar
O grande problema de quem se cobra de forma excessiva é que essas pessoas têm tanto medo de não serem perfeitas que acabam deixando de mostrar o que já era muito bom. É aquele aluno que desiste de entregar um trabalho que mereceria a nota 9,5 simplesmente por não ser um 10. É uma grande perda de valiosas oportunidades de vida.
Essa postura é extremamente negativa, pois leva o indivíduo a crer que podemos ser perfeitos, o que não é verdade. Portanto, aprenda a dar o seu melhor e pronto. Isso inclui saber a hora de descansar. Estudar 15 horas por dia não é produtivo. Varar a madrugada trabalhando não é saudável. Além de comprometer a qualidade daquilo que você faz, esses hábitos ainda podem prejudicar a sua saúde física e mental. Evite!
6. Evite a procrastinação
Uma das maiores consequências da cobrança em excesso é a procrastinação. O indivíduo tem tanto receio de fazer algo que não fique maravilhoso que entra num ciclo de adiamentos constantes para a realização da tarefa. Ele crê que haverá um momento futuro em que ele estará 100% preparado para executar a atividade.
O problema é que esse momento ideal não existe e, quando se dá conta, a pessoa percebe que tudo o que ela conseguiu foi perder tempo. Portanto, corte de vez esse ciclo de procrastinação e comece a fazer o que precisa ser feito. Lembre-se de que feito é melhor do que perfeito!
7. Não dê aos detalhes mais importância do que eles de fato merecem
Uma coisa que as pessoas que se cobram demais precisam entender é que, diante de uma tarefa, é preciso executá-la de maneira correta e, depois que ela estiver concluída, verificar em quais pontos é possível fazer alguns aperfeiçoamentos.
O que ocorre, porém, é que os perfeccionistas querem aperfeiçoar tudo desde o início e, quando se dão conta, já perderam muito tempo e ainda não chegaram nem à metade da atividade. Portanto, preocupe-se primeiro em “fazer” e só depois em “fazer de forma maravilhosa”.
8. Separe as críticas construtivas das críticas destrutivas
As pessoas que se cobram demais costumam dar importância excessiva àquilo que os outros pensam a seu respeito. Por isso, costumam ter dificuldade em lidar com as críticas, de modo que elas acabam tornando-se ainda mais inseguras e perfeccionistas.
Por isso, a dica é separar as críticas construtivas das críticas destrutivas. As construtivas são aquelas que partem das pessoas que realmente querem o nosso bem e que apontam maneiras de encontrar melhorias. As destrutivas, em contrapartida, não nos ajudam a melhorar, pois só ofendem e humilham. Assim, desconsidere completamente esse último grupo e jamais leve as críticas para o lado pessoal.
Que as 8 dicas acima sejam úteis para que você aprenda a reconhecer mais o seu próprio valor e a estimular a si mesmo na medida certa — o suficiente para sair da zona de conforto, mas não de forma excessiva, a ponto de querer ser perfeito. Coloque essas ações em prática e veja a mudança ocorrer em sua vida!
E você, querida pessoa, considera-se alguém que se cobra demais? Qual das dicas acima você classifica como a mais útil para lidar com esse problema? Deixe a sua resposta em um comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar esta reflexão a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar dela? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!