A persistência é a capacidade de dar continuidade às nossas atividades, mesmo quando elas parecem difíceis e quando os resultados que desejamos alcançar parecem distantes. Se você já tentou passar em um vestibular, fazer uma dieta ou aprender um novo idioma, com certeza sabe do que estamos falando.

Persistir é um processo psicológico. Muitas vezes, as pessoas são mais persistentes por conta dos “ajustes” que fazem em sua forma de pensar do que pelo próprio grau de dificuldade das tarefas. Para ajudar você a ser mais persistente, separamos 8 dicas valiosas para mudar a sua mentalidade. Preparado? Então, boa leitura!

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1. Defina metas relevantes

Para que uma pessoa seja persistente, ela precisa enxergar benefícios ao fim da jornada. Se ela está se submetendo a tantos sacrifícios, é preciso que o ponto de chegada seja importante e a faça feliz.

É o que ocorre, por exemplo, quando alguém faz uma dieta. Fazer restrições alimentares e praticar exercícios físicos são tarefas muito árduas. Por isso, é importante que o indivíduo se questione: Por que eu estou me submetendo a isso? Por que esse processo é relevante para mim?

No caso de uma dieta, as metas podem ser relevantes para que a pessoa se sinta mais feliz com o seu corpo, para que desenvolva a sua autoestima, para ter mais saúde e para viver com mais qualidade. Por isso, ao definir qualquer meta, mantenha esses pontos de relevância (os porquês) sempre em mente.

2. Defina metas realistas

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Além de definir metas relevantes, é importante também que elas sejam realistas. Um objetivo realista é aquele que de fato pode ser alcançado, dentro das possibilidades do indivíduo neste momento. Se você nunca estudou inglês na sua vida, por exemplo, não adianta esperar um curso que milagrosamente o torne 100% fluente em um semestre.

É preciso compreender que o corpo e a mente têm limitações. Por mais força de vontade que tenhamos, é preciso sonhar com os pés no chão. Não adianta, por exemplo, querer perder peso, casar, ter filhos, abrir a própria empresa e correr uma maratona no mesmo mês, certo? Você até pode ter todas essas metas em vida, mas lembre-se de lutar por elas uma de cada vez.

3. Compartilhe os seus objetivos com pessoas da sua confiança

Quando você determinar uma meta, entenda que isso representa um compromisso que você está assumindo consigo mesmo. Nesse sentido, fica aqui uma dica valiosa: o cérebro “registra” com mais seriedade as metas que colocamos no papel. Por isso, procure escrever os seus objetivos, de preferência colocando-os num mural ou em outro lugar onde você os possa ver com frequência.

Além disso, quando contamos essa meta a alguém da nossa confiança, o cérebro também entende aquela meta como ainda mais importante, já que a estamos “socializando” com indivíduos que são importantes para nós. Apenas certifique-se de contar as suas metas exclusivamente para pessoas em quem você confia verdadeiramente e que sabe que torcem por você.

4. Monitore o seu progresso

Quando você era pequeno e olhava para uma escada, provavelmente ficava com medo. No entanto, quando subia um degrau de cada vez, essa “missão” não parecia tão ameaçadora. Quando menos percebia, você já tinha subido a escada inteira.

Por isso, inspire-se no seu “eu” do passado. Quando você define um objetivo ousado, ele parece ameaçador. No entanto, quando você o “quebra” em metas menores, que possam ser alcançadas dia após dia, ele já não parece tão amedrontador. Faça isso com todas as suas metas — não as enxergue como uma escada, mas como uma sucessão de pequenos degraus. Isso permitirá que você acompanhe o que você já percorreu e o que falta percorrer, agindo como um importante fator motivacional.

5. Entenda que vai piorar antes de melhorar

Para que um sonho possa ser realizado, é preciso fazer sacrifícios. Antes de viajar, você deve fazer sacrifícios para economizar dinheiro. Antes de ter o corpo dos sonhos, você deve fazer sacrifícios para seguir a dieta. Antes de alcançar o cargo que você deseja, você deve fazer sacrifícios para estudar e trabalhar muito.

Entre o ponto atual e o ponto desejado, não há uma linha reta ascendente, mas uma sucessão de altos e baixos. O problema é que, nesses “baixos”, muita gente desiste, pois acredita que a meta definida já não vale a pena. Quando esse tipo de pensamento surgir, seja paciente e lembre-se dos seus propósitos. Eles o farão entender que antes de melhorar, piora.

6. Atente-se aos gatilhos

Imagine que você programa o despertador para tocar às 6h da manhã, de modo que você se levante e vá à academia. O problema é que, assim que o despertador do celular toca, você pega o aparelho e começa a procrastinar, checando as suas redes sociais. Nesse intervalo de tempo, você acaba desistindo de ir à academia e prefere ficar no aconchego da cama por um tempo a mais.

O que você pode aprender com este comportamento? Que o ato de pegar no celular para checar as suas redes sociais é um gatilho para a autossabotagem. Infelizmente, há diversos comportamentos que nos levam às pequenas desistências do dia a dia. Fique atento a essas atitudes. Quando você corta o gatilho, consegue deixar de sabotar a si mesmo.

7. Crie concessões controladas

Ao invés de cometer a autossabotagem, você pode criar um mecanismo de compensação para os seus bons resultados. Por exemplo, se você segue uma dieta ao longo da semana, pode permitir-se comer um pedaço de chocolate no sábado à noite. É melhor “oficializar” concessões controladas do que simplesmente quebrar as regras e cair em autossabotagem.

Além disso, esse tipo de concessão pode funcionar também como uma recompensa por um bom desempenho. Por exemplo, que tal assistir ao seu filme favorito depois de um dia de estudos intensos? Utilize as coisas que você gosta de fazer como recompensas, e não como motivos para “escapar” das suas obrigações.

8. Não confunda persistência com insistência

Por fim, é importante ressaltar que persistência e insistência são duas coisas que parecem a mesma, mas que, na verdade, são completamente diferentes entre si. Persistir, como citamos lá no início do artigo, é a capacidade que uma pessoa tem de continuar os seus esforços para conquistar o seu objetivo, mesmo em meio às dificuldades.

A insistência, porém, é a repetição de um comportamento que já deu sinais de que não vai dar certo. Assim, se você deseja muito emagrecer, mas a sua dieta atual não está produzindo o resultado desejado, você pode persistir ou insistir. Persistir, nesse caso, significa encontrar uma nova dieta para emagrecer. Insistir, porém, implica em dar continuidade a essa mesma estratégia que já se provou inapropriada. Percebe a diferença?

As dicas acima certamente permitirão que você se torne alguém muito mais persistente e bem-sucedido em todas as áreas da sua vida. Apenas certifique-se de sempre persistir, mas de jamais insistir em comportamentos que não são eficazes, certo? Que as suas metas e objetivos pessoais e profissionais sejam alcançados com louvor!

E você, querida pessoa, como vai a sua persistência? Quais das dicas acima você vai colocar em prática em sua vida? Deixe o seu comentário no espaço abaixo. Por fim, lembre-se de compartilhar este artigo com todos os seus amigos, colegas, familiares e com quem mais possa se beneficiar deste conteúdo!

Imagem: Por MJgraphics