Milton Erickson, proeminente psicoterapeuta e pioneiro da hipnose ericksoniana, mantinha uma visão particular sobre o indivíduo e suas experiências, considerando-os entidades únicas. As suas perspectivas oferecem uma visão distinta para lidar com a dor da ingratidão e os sentimentos prejudiciais associados, conforme explorado no livro “As sete dores da alma”, por José Roberto Marques.
Este artigo explora a dor da ingratidão descrita no livro de Marques à luz da hipnose ericksoniana e da teoria de Milton Erickson. Ele busca alinhar os sentimentos danosos causados pela ingratidão com as abordagens de Erickson, fornecendo uma compreensão mais profunda e soluções terapêuticas.
A análise é pautada em três pilares: frustração com os próprios valores, sentimento de vingança e sentimento de culpa. Continue a leitura e saiba mais!
Frustração com os próprios valores
Erickson acreditava na potencialidade do ser humano para o autoaperfeiçoamento. Ele propunha que, em vez de sucumbir à frustração e rejeitar os nossos valores intrínsecos por causa da percepção de um mundo ingrato, nós devemos reconhecer essa sensação como uma oportunidade para fortalecer o nosso sistema de valores internos.
A abordagem ericksoniana enfatiza que o problema pode residir não no mundo em si, mas nas expectativas desmedidas que impomos sobre ele. A bondade e a generosidade intrínsecas não devem ser condicionadas à reciprocidade.
Sentimento de vingança e desejo pelo mal do outro
Segundo Erickson, os nossos pensamentos e sentimentos negativos podem ser transformados em catalisadores para o crescimento pessoal. Diante de um sentimento de vingança, devemos identificá-lo como um reflexo da nossa dor e utilizar esse reconhecimento para promover a empatia e a compreensão.
Em vez de permitir que a raiva alimente um ciclo de negatividade, ela pode ser usada para cultivar a compaixão e a autocompreensão.
Sentimento de culpa
Erickson reconhecia que a culpa é um sentimento complexo e multifacetado, que precisa ser abordado com delicadeza. Em vez de nos castigarmos por sentir que somos responsáveis pela traição sofrida, devemos questionar por que atribuímos essa traição às nossas ações ou aparência. A hipnose ericksoniana pode ser útil nesse sentido para desvendar os sentimentos de culpa, abordá-los e, finalmente, superá-los.
No que tange a amenizar a ingratidão, Erickson enfatiza a necessidade de reconfigurar a nossa percepção de gratidão. Em vez de esperar reciprocidade em nossos atos de bondade, devemos perceber a gratidão como um presente que damos a nós mesmos.
Trata-se de um autorreconhecimento da nossa própria capacidade de amar e ser bondosos. Assim, a ingratidão dos outros deixa de ser uma fonte de dor, transformando-se em uma oportunidade para reafirmar os nossos próprios valores e a nossa própria bondade.
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