Feedback

Wsf-s/Shutterstock O feedback nas empresas está deixando de ser visto como puxão de orelha e passando a ser reconhecido como oportunidade de crescimento

Já houve um tempo em que ser chamado para uma conversa, para um feedback com o chefe poderia representar tudo, mas só excepcionalmente se tratava de coisa boa. De puxão de orelha a questionamentos sobre trabalhos, de pedido para cobrir a folga do colega a demissão, tudo era provável de surgir como pauta. E o que fazia com que a maioria dos assuntos fosse bem indigesta era muito simples: só se conversava em casos mais extremos, método distante da cultura do feedback.

Felizmente, podemos dizer que esse tempo já pertence a um passado sem muitas chances de ser re­vivido, pois quem hoje insistir nesse tipo de conduta acaba marcando um encontro com a extinção do seu negócio. Definitivamente, os tempos são outros. Nas relações pessoais e no mundo dos negócios mais do que nunca vale a máxima do clássico apresentador de televisão dos anos 1980 e 1990, Chacrinha, que cunhou como bordão a ideia de que “quem não se comunica se trumbica”.

Nesse sentido, contudo, não se deve tomar como modelo ideal de comunicação toda e qualquer troca signos comunicativos entre pessoas. Se o ato de co­municar-se tem se tornado coisa muito séria, significar que ele deve ser feito também com método, técnicas e algumas posturas adequadas.

O papel do Feedback nas empresas

Por isso, o feedback tomou espaço como for­ma preferencial de comunicar-se nas empresas. Afinal, transmitir e receber informações com caráter assertivo, com uma interação genuína entre os participantes, com uma comunhão de propósitos e objetivos coordenados não se consegue em qualquer fofoca de corredor. Sobretudo no delicado ambiente de trabalho, onde as paixões, emoções e interesses diversos se espalham pelo chão à moda de um campo minado a ser pisado pelos incautos.

Dentre as razões para que o feedback tenha vin­do para ficar, e não esteja simplesmente a passeio por entre nós, está o fato de que essa forma de comuni­cação iguala os desiguais, colocando líder e liderado em posições equivalentes para expressar opiniões, tecer sugestões, de forma a contribuir para o debate e clarear o caminho de ambos.

Outra característica que o elege como uma ferra­menta a ser usada por todos é a sua simplicidade. Sem exigir grandes produções ou especialistas, o feedback é um recurso acessível a todos em quaisquer circunstân­cias. Essa característica multiuso é o que tem reforçado sua condição de instrumento imprescindível na vida organizacional – mas não só nela – de quem já sabe fazer bom uso dessa ferramenta.

Feedback e Coaching

Para você leitor atento, tenho certeza que já começam a ficar mais claras as semelhanças existentes entre o feedback e o Coaching. Do alto de uma simplicidade que à pri­meira vista chega a gerar desconfianças, ambos pro­duzem resultados que em boa parte dos casos deixam boquiabertos os observadores ocasionais. Além disso, ambos são altamente industriosos mesmo tendo como matéria prima apenas o ser humano.

Na dianteira das práticas mais modernas para transformar vidas, otimizar performances, aprimorar produtividades e produzir resultados, Coaching e feed­back formam uma combinação meticulosamente talha­da para desequilibrar o jogo em favor das carreiras ou organizações que ousam beber dessa água.

A singularidade de uma perspectiva coach a ajus­tar na melhor sintonia o feedback como estratégia de maximização de resultados e resolução de discordâncias traz a oportunidade de dobrar o poder de fogo de uma ferramenta já conhecida por sua eficiência e utilidade. E isso é assunto para uma conversa daquelas. Para a qual, aliás, você está convidado a partir de agora.

Convido você que é líder e deseja melhorar seu desempenho ao dar feedbacks aos seus liderados e, torná-los mais assertivos, conheça a formação Leader Coach Training – LCT, e potencialize sua equipe e seus resultados.