O nome para a Síndrome de Gabriela foi inspirado em um trecho da canção Modinha para Gabriela, de Dorival Caymmi, que dizia no seu refrão: Eu nasci assim. Eu cresci assim. Eu sou mesmo assim. Vou ser sempre assim, Gabriela. Além de um trecho da famosa música, também interpretada por Gal Costa, essas frases se transformaram em um bordão que atualmente usamos para nos referirmos às pessoas que têm dificuldades em aceitar mudanças.

Por mais que não exista oficialmente um transtorno conhecido como síndrome de Gabriela, podemos compreender que o conceito se refere a quem se recusa a mudar, o que pode ser bastante problemático. Neste artigo, vamos conhecer melhor essa “síndrome” e o que podemos fazer para colocar um fim a ela, lidando melhor com as mudanças e com a necessidade de adaptações que a vida eventualmente impõe. Siga em frente e saiba mais sobre o assunto!

O que é a síndrome de Gabriela?

Ao agir como Gabriela, personagem-título de Gabriela, Cravo e Canela, famoso romance de Jorge Amado, a pessoa deixa evidente a atitude de não querer mudar, pois realmente acredita que nasceu de um jeito, que é desse jeito e que desse jeito morrerá. Entretanto, como diz outra frase, “Tudo que resiste, persiste!” Ou seja, quanto mais resistente às mudanças uma pessoa for, mais elas se tornarão necessárias.

E sabe por que mudar é preciso? Porque a mudança faz parte da vida, pois quando os nossos comportamentos e a nossa forma de pensar; ao invés de ajudarem no nosso crescimento profissional, intelectual, emocional e comportamental, nos atrapalham; é hora de rever os nossos conceitos e de nos abrirmos para o novo.

O problema é que, em alguns casos, as pessoas nem mesmo percebem a necessidade de mudança e acabam repetindo, dia após dia, os mesmos erros. Isso ocorre, em parte, por falta de autocrítica e autoconhecimento e também pela ausência de feedbacks daqueles que estão ao seu redor, uma vez que nem sempre conseguimos dimensionar, sozinhos, a natureza dos nossos comportamentos.

Por isso, também precisamos de um retorno externo, de uma visão de fora que nos dê outra perspectiva e nos ajude a mudar.

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Em que situações uma pessoa age como Gabriela?

A Síndrome de Gabriela pode ser entendida como a dificuldade de aceitar mudanças e a resistência ao novo. A pessoa crê que o seu jeito é o jeito certo, e ponto final. Assim, ela ignora, veementemente, os sinais de que a sua forma de ser, pensar e agir podem estar, na verdade, sabotando-a em vários aspectos.

Quer ver alguns exemplos? É o caso do profissional que recebe feedbacks constantes do seu chefe quanto aos atrasos nas demandas, por conta de ficar muito tempo na internet, mas que, ainda assim, continua atrasando o trabalho e navegando pelas redes sociais durante o expediente. É também o caso da pessoa que é rude na forma de conversar e, que mesmo alertada sobre o seu jeito ofensivo, continua a agir de forma grosseira, acreditando que é incapaz de mudar.

Todavia, não é preciso esperar ser demitido ou que alguém reaja igualmente de forma agressiva para mudar, é? Esses casos deixam evidente como a mudança é importante para a nossa evolução e crescimento como seres humanos, pois continuar a “dar murro em ponta de faca” é continuar a se ferir. Por isso, precisamos entender por que a tal síndrome de Gabriela ocorre e o que podemos fazer para colocar um fim a esse problema.

Por que a síndrome de Gabriela existe?

Podemos resumir a essência da síndrome de Gabriela em 2 palavras: teimosia e preguiça. No caso da teimosia, a pessoa percebe que muitas das suas características estão provocando problemas, mas, mesmo assim, não quer “dar o braço a torcer” e dar razão para as outras pessoas. Assim, ela continua a agir sempre da mesma maneira, na esperança de que consiga, em algum momento, mostrar ao mundo que ela está certa e que todos os outros estão errados.

Já a segunda causa para essa síndrome é a preguiça. Nesse caso, a pessoa até compreende que precisa mudar, mas simplesmente se recusa a fazê-lo, já que mudar não é fácil. Isso pode ser particularmente desencadeado pela crença limitante que diz que as pessoas nunca mudam realmente, o que não é verdade. As pessoas não precisam abrir mão da sua essência, mas, de tempos em tempos, podem (e devem!) atualizar as suas crenças, valores, interesses, hábitos etc. Isso é normal!

Como eliminar esse problema?

Para eliminar a síndrome de Gabriela, é preciso fazer um autofeedback, que, na prática, significa conhecer os seus pontos fortes e de melhoria, permitindo-se mudar os aspectos que limitam você e que precisam ser melhorados. A não ser a morte, tudo na vida é mutável e pode ser transformado para melhor, à medida que encontramos um novo direcionamento para a nossa forma de pensar e de agir. Adquirir essa crença é o primeiro passo para eliminar a síndrome.

Portanto, não é porque você age de um jeito que você não possa, a partir de agora, começar a agir de outro. Tudo é uma questão de congruência, pois, quando você muda a sua forma de pensar, naturalmente as suas atitudes mudam também. Como consequência disso, você tem a possibilidade de se reinventar, expandir os seus horizontes e não ficar estagnado, vivendo o erro de que você é como é, e ponto final.

Lembre-se disso e aceite o convite para mudar, para eliminar as crenças limitantes que sabotam o seu sucesso e para desenvolver uma nova mentalidade, que o ajude a criar novos comportamentos e resultados. Reflita sobre os pontos em que você pode evoluir e permita-se caminhar nessa jornada, tornando-se verdadeiramente a melhor versão de si mesmo. Mude para melhor e conte sempre com o IBC nessa missão!

E você, ser de luz, tem agido como Gabriela? O que tem feito para lidar melhor com as mudanças da vida? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!