Infelizmente, parece ser uma característica humana julgar o outro. Todos nós fazemos isso a todo instante e, por isso, precisamos entender que a vida do outro não depende de nós, até porque não sabemos exatamente como é a sua realidade.

Além de deixar de julgar o próximo, também precisamos aprender a relativizar e a amenizar a importância que concedemos às opiniões alheias. Até que ponto o que o outro pensa de mim importa? Será que eu estou deixando de ser quem sou ou de realizar os meus sonhos simplesmente porque tenho medo de que as pessoas julguem as minhas escolhas?

Pois fique sabendo que, independentemente das decisões que você tomar, as pessoas vão julgar você mesmo assim. É uma triste realidade, mas aceitá-la é libertador. Ninguém é unanimidade, de modo que, enquanto você viver para agradar a todo mundo, conseguirá tudo, exceto ser feliz. Portanto, que tal aprender a importar-se um pouquinho menos com aquilo que pensam a seu respeito? É essa a reflexão proposta por este artigo. Siga em frente e boa leitura!

Conheça a si mesmo

O autoconhecimento é a melhor maneira de ligar menos para as opiniões alheias. Isso ocorre porque as críticas só nos atingem verdadeiramente quando acreditamos nelas. Por isso, quanto mais você conhecer a si mesmo, mais saberá que aquilo que o outro diz para atacá-lo não é verdade, o que será emocionalmente vantajoso para você. Portanto, medite, reflita, analise os seus pensamentos, os seus sentimentos e as suas atitudes. Tente responder à clássica pergunta: “Quem sou eu?”.

No momento em que você conhece a sua história de vida, a sua realidade, os seus princípios e os seus objetivos, tudo aquilo que outras pessoas pensam a seu respeito perde a significância. Esse tipo de conhecimento faz com que você pense mais em si mesmo (o que não significa ser egoísta) e comece a fazer as suas escolhas e a trilhar o seu próprio caminho — e não mais fazer aquilo que os outros esperam que você faça.

Não tenha medo de ser quem você é

Depois de descobrir quem você é, é importante que você não tenha medo de ser você mesmo. Você é um ser único no mundo e, se nasceu desse jeito, é porque o universo precisa de alguém com essas características para transformar positivamente a realidade.

Não importa se você é homem, mulher, alto, baixo, gordo, magro, tímido, extrovertido, gay, heterossexual, religioso, ateu, economista ou agricultor. Você é resultado da sua personalidade, das suas preferências, das suas experiências e de todo o conhecimento que você já acumulou.

Portanto, permita ser quem é. Quando negamos as nossas características ou reprimimos os nossos sentimentos, vivemos uma vida inautêntica — o que, segundo os psicólogos, é um dos principais fatores para o desenvolvimento de transtornos mentais. Assim, desde que você não ofenda a liberdade do outro, seja você mesmo. Não tenha medo, nem vergonha!

Entenda que a perfeição não existe

Muitas vezes, a dificuldade que as pessoas têm em ser elas mesmas vem de um medo de não conseguir ser perfeito. Contudo, precisamos, de uma vez por todas, compreender que, ao menos neste mundo, a perfeição não existe. Não há sequer um ser humano na face da Terra que não tenha defeitos.

Isso não quer dizer que você deva se orgulhar das suas falhas ou simplesmente desistir de tornar-se alguém melhor a cada dia. Muito pelo contrário, é nosso dever evoluir continuamente. Todavia, você também não precisa se punir ou ter vergonha de cometer erros.

O erro é uma importante fonte de aprendizados. Cometê-lo é uma característica humana que indica que, ao menos, você está tentando sair da sua zona de conforto e alcançar resultados melhores. Extraindo lições de cada experiência, você conseguirá evoluir até acertar, sendo algo muito mais construtivo do que aquelas pessoas que se dizem perfeitas, mas que simplesmente não correm nenhum tipo de risco. Elas não erram, mas também não evoluem.  Não queira ser assim.

Lute por seus sonhos

Como citamos acima, parte do autoconhecimento envolve descobrir os nossos sonhos e objetivos, tanto da vida pessoal quanto da vida profissional. Quando determinamos o que queremos fazer para sermos felizes, porém, é natural ouvirmos outras pessoas dando os seus julgamentos: “Esse curso não vai te levar a lugar nenhum”. “Abrir a própria empresa é uma loucura”. “Faça como o seu primo, que é advogado”.

Não faltam pessoas para dar opiniões, críticas e comparações desagradáveis. Entretanto, se você souber realmente quem você é e o que o faz feliz, não dê ouvidos a essas vozes que parecem conspirar contra a sua realização individual. Será que essas pessoas são assim tão felizes a ponto de decidir o que é melhor para você? Será que elas têm assim tanto conhecimento para julgar as suas escolhas? Provavelmente não.

Só você sabe o que é estar em sua pele. Portanto, lute por seus sonhos. Se não fizer isso, quem o fará em seu lugar?

Escolha as suas companhias com cautela

Se você perceber que, em sua vida, existem muitas pessoas criticando e julgando o seu jeito de ser, as suas preferências e os seus sonhos, talvez você deva se questionar se vale a pena mantê-las em seu convívio.

É claro que, quando falamos em familiares, o assunto é mais complexo, já que não podemos simplesmente deixar de lidar com essas pessoas. O que podemos fazer é não dar tanta importância ao que eles dizem. No entanto, quando se trata de amigos ou colegas, é interessante questionar se essas pessoas são amigos de verdade. Elas gostam de você por quem você é ou por quem elas querem que você seja?

Mantenha por perto apenas quem o respeita, o aceita e gosta de você do jeito que você é. Inspire-se em quem vive com liberdade, sem julgar as escolhas alheias. Conviva com quem dá a você força, ânimo e felicidade. Se puder, afaste-se de quem só traz críticas destrutivas e julgamentos.

Se for para ser julgado, que seja sendo feliz

Como citamos no início deste artigo, as pessoas vão julgar você de qualquer jeito. Então, já que é assim, que você ao menos esteja fazendo o que você quer para ser julgado. Seja feliz. Na maioria das vezes, as pessoas que julgam e criticam o outro são justamente os indivíduos que não se permitiram ser quem são e que não tiveram a coragem de lutar por seus próprios sonhos. Não seja mais um deles! A maior resposta que você pode dar é ser feliz com as suas escolhas!

E você, querida pessoa, como tem lidado com os julgamentos alheios? Será que você também tem julgado o outro? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar esta reflexão aos seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar dela? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!