Coaching

Robert Kneschke/Shutterstock O Coaching é a verdadeira ciência do desenvolvimento humano

A palavra Coaching é uma daquelas que quanto mais se fala – e como se tem falado sobre isso ultimamente! – menos se sabe exatamente o que ela é. Isso acontece com todo conceito que en­tra em voga numa determinada época. Ele explode, vira moda, por vezes acaba banalizado, e sua definição, de tão ampla, acaba quase incompreensível. É o risco de se ampliar demais um campo e acabar perdendo a identidade.

Aliás, muito já se fala sobre a banalização do uso do termo Coaching. Não acredito que a realidade atual seja de banalização – ainda. De qualquer forma, a melhor maneira de nos voltarmos sempre para a essência do Coaching é recorrermos a uma definição que nos limite o recorte e deixe clara a compreensão sobre “de que Coaching estamos tratando”.

Coaching – A Ciência do Desenvolvimento Humano

O fato das técnicas de Coaching terem atingido tantos cam­pos do conhecimento é um fenômeno fruto da sua transdiscipli­naridade. Seu caráter genérico possibilita que tanto seus princípios quanto suas técnicas sejam, com um pouco de criatividade e conhecimento teórico, adequadas a uma gama enorme de reali­dades pessoais e profissionais. O “ouse ir além”, uma das máxi­mas do processo, talvez seja o responsável por essa alavancagem do conceito. De tanto os coaches ousarem ir além, chegamos a todos esses lugares em que já atuamos hoje.

Desde seu primeiro conceito, como sendo uma forma de treinamento pessoal em que em vez de respostas o “treinador” fomenta a reflexão do próprio atleta, o Coaching já partia da premissa de que, embora dependamos de estímulos externos, as soluções para nossos problemas e as assertivas para nossas indagações estão dentro de nós.

A sistematização desse simples gesto de provocar a reflexão por meio de perguntas que ativam nossa sensibilidade e cognição deu origem a um complexo campo de estudo que hoje atinge organizações públicas e privadas dos mais diversos campos de atuação e a vida particular de um número enorme de pessoas.

O Universo do Coaching é Abrangente

Para entender de forma abrangente o Coaching, diríamos que ele é uma ciência do desenvolvimento. E se falamos em desenvolvi­mento falamos em processo, que, por conseguinte, nos remete a algo que é realizado em etapas.

De fato, o Coaching não é algo tão mágico, ou talvez até seja “mágico” no que diz respeito aos seus resultados, mas nada é alcançado com sombra e água fresca, o processo de Coaching exige esforço, disciplina e uma enorme capacidade de lidar com mudanças, uma vez que se trata de uma modificação as vezes brusca de comportamento pessoal e para os casos de empresas, também há uma mudança de cultura organi­zacional ou, pelo menos, mudanças no campo da gestão.

O que acontece na verdade é que estamos o tempo todo tentando definir, compreender, delimitar sua atuação, compreender seus mecanismos, organizar suas ferramentas, solidificar suas bases teórico-filosóficas, parametrizar suas peculiaridades na comparação com outros processos similares, e ampliar nosso grau de amadurecimento quanto ao processo.

Como tudo na ciência, precisamos lidar com os terrenos movediços, dinâmicos, que no momento em que parecem firmes se esmaecem sob nossos pés. Mas é justamente essa instabilidade que não nos permite ficar acomodados imaginando que dominamos o maior poder do mundo – até porque o poder se perde na mesma rapidez com que se ganha. O que o Coaching nos permite é alcançarmos uma evolução contínua que nunca está pronta, fechada e a acabada.

Se nós somos tão passíveis de mudança e precisamos estar o tempo todo nos revendo, nos reinventando, reconstruindo, pre­cisamos também lidar com teorias que estão continuamente sendo reformuladas, verticalizadas e ampliadas. Criando conexões umas com as outras, links e hiperlinks infinitos. Assim é o Coaching, as­sim somos nós, assim é o Universo.

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