A entrevista de emprego é o ponto alto de todo processo de contratação de novos colaboradores para uma empresa. Por isso, o simulado da entrevista de emprego, mostra como, do início ao fim, esse método de avaliação deve ser muito bem pensado pelos profissionais da área de recursos humanos/gestão de pessoas.

Por esse motivo, as empresas que mais levam a sério os seus processos de recrutamento e seleção costumam desenvolver simulados de cada etapa, inclusive da entrevista de emprego. Neste artigo, você vai compreender melhor o que são esses simulados, qual é a sua importância para as organizações e quais são as etapas desse processo. Ficou curioso? Então, continue a leitura a seguir e saiba mais sobre o tema!

O que é um simulado de entrevista de emprego e qual é a sua importância?

Um simulado de entrevista de emprego, realizado pelos profissionais de recursos humanos, permite verificar a efetividade de cada estágio dos processos seletivos, escolher as ferramentas mais eficazes em cada etapa e corrigir possíveis falhas no processo. Trata-se de um “ensaio”, em que os profissionais desse departamento treinam uns com os outros a conduzir a entrevista de emprego, enquanto os demais analisam a situação simulada e identificam o que poderia melhorar nesse processo.

Esse cuidado consiste em pensar estrategicamente em cada etapa das seleções e em tudo que será avaliado em cada candidato, de acordo com a função e a área de atuação. Isso é importante porque cada cargo tem as suas especificidades — alguns exigem maior demonstração das habilidades técnicas, enquanto outros demandam mais competências comportamentais, por exemplo. Dessa forma, é importante simular diferentes cenários para entender como proceder diante de cada processo seletivo.

Quais são as etapas de um simulado de entrevista de emprego?

Confira, na sequência, as etapas que devem ser consideradas na simulação de uma entrevista de emprego, pelos profissionais de recursos humanos.

1. Definição das perguntas

É necessário definir quais questionamentos pessoais e profissionais serão feitos aos candidatos. Isso é essencial para traçar o perfil do participante e conhecer melhor as suas histórias de vida, bem como a sua forma de se comunicar, as habilidades verbais e as suas experiências profissionais.

Nesse sentido, é importante considerar que as perguntas devem ir além daquilo que já aparece no currículo dos candidatos. O propósito da entrevista de emprego é justamente gerar um aprofundamento dessas informações, e não uma repetição. Fique atento a isso.

2. Seleção de ferramentas

A segunda etapa consiste em escolher as ferramentas que serão utilizadas para fazer o mapeamento comportamental dos candidatos, como o Disc ou o Coaching Assessment. É importante avaliar se as características da ferramenta escolhida são as mais adequadas para a função em questão.

Também é necessário verificar como essas ferramentas serão aplicadas: o entrevistador fará as perguntas? Haverá um questionário impresso a ser respondido pelo candidato? Ou o teste será disponibilizado online, dispensando a presença física do participante nessa etapa? Verifique a melhor opção e justifique a escolha feita.

3. Escolha das dinâmicas

Quais dinâmicas de grupo serão aplicadas e quais são os objetivos de cada uma delas? Testar a liderança? Verificar as habilidades de comunicação? Lógica? Integração? Relacionamento interpessoal? Fazer a escolha certa é essencial para realizar uma avaliação justa e congruente.

Por isso, é importante que a equipe de recursos humanos construa uma lista de dinâmicas, deixando bem claras quais são as características pessoais e profissionais avaliadas em cada uma delas. Esse sistema deve ficar organizado, de modo que os profissionais saibam selecionar a dinâmica de grupo mais indicada para cada processo seletivo, respeitando as particularidades da vaga em questão.

4. Definição das fases da entrevista

Essa fase consiste em definir se o RH fará todo o processo de contratação ou se o gestor da área vai participar, em algum momento, da seleção, fazendo a sua própria entrevista pessoalmente com cada candidato ao cargo aberto.

Por isso, é importante compreender as entrevistas e dinâmicas como etapas de um processo seletivo mais completo. Análises de currículos, testes comportamentais, testes técnicos, dinâmicas de grupo, entrevistas com o RH e entrevistas com o gestor da área costumam ser as etapas que compõem o processo seletivo como um todo. Assim, cabe ao RH determinar a ordem dessas etapas e quem deve se responsabilizar por cada uma delas.

5. Simulação prática

Definidos todos esses componentes importantes, é hora de estruturar como ocorrerão todas essas ações, na prática. Para isso, em sistema de revezamento, os profissionais de RH podem simular as etapas, no papel de entrevistador e de entrevistado. Dessa forma, a equipe pode verificar se tudo está de acordo com os objetivos pleiteados para cada entrevista de emprego.

Constatado que está tudo certo e que o processo correrá conforme o esperado, basta registrar cada etapa dos modelos de entrevista que serão adotados. Assim, independentemente de quem for realizar a seleção, todos terão a orientação exata de como proceder e das ferramentas e dinâmicas que deverão ser utilizadas em cada momento.

Esse registro consiste em uma espécie de “manual de procedimentos” do RH para os processos de recrutamento e seleção. Ele é muito importante, mas pode e deve ser revisado de tempos em tempos, de modo que melhorias contínuas sejam sempre efetuadas.

Concluindo, o simulado de entrevista de emprego é um “ensaio” das etapas dos processos de recrutamento e seleção, executado pelos próprios profissionais de recursos humanos. O seu objetivo é organizar as etapas do processo, além de detectar falhas e pontos de melhoria. Quando executado de forma rotineira, esse simulado permite que a gestão de pessoas apure as suas competências na seleção de novos profissionais, possibilitando a construção de equipes capacitadas e vencedoras!

E você, ser de luz, já participou de algum simulado de entrevista de emprego, seja como profissional, seja como candidato? O que pensa sobre essa prática nas organizações? Contribua deixando o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!