A autocrítica pode ser definida como a capacidade que o indivíduo tem, ou que deve desenvolver, de reconhecer os seus pontos fortes e de identificar aspectos que precisam ser melhorados. Esse elemento é essencial para fazer uma autoavaliação que permite corrigir falhas, mudar comportamentos errôneos e evoluir como um todo.

Mais do que apontar erros, o autofeedback colabora imensamente para o crescimento individual. Porém, quando a autocrítica é excessiva, ao invés de potencializar, ela acaba limitando e prejudicando demasiadamente os potenciais da pessoa. Neste artigo, você vai compreender melhor a importância da autocrítica e como devemos realizá-la. Boa leitura!

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A importância da autocrítica

A autocrítica é uma etapa fundamental do processo de autoconhecimento. Tanto na vida pessoal como na vida profissional, precisamos fazer levantamentos contínuos sobre as nossas forças e sobre os pontos em que precisamos melhorar.

Identificar as nossas forças é um processo que atua como um grande fator motivacional, pois reconhecemos aquilo que temos de bom e que pode nos ajudar a alcançar os nossos objetivos. Por outro lado, a identificação daquilo que não está legal é essencial para que possamos corrigir condutas, abandonar vícios e desenvolver novos comportamentos, que sejam mais compatíveis com o estilo de vida que desejamos.

Para que o processo seja equilibrado e saudável, é preciso que a autocrítica seja equilibrada, ou seja, que ela leve em consideração os prós e os contras. A ideia é que o processo nos torne pessoas melhores, e não que nos deixe deprimidos e desanimados com as nossas falhas.

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Problemas da autocrítica excessiva

Profissionais que são muito autocríticos geralmente têm dificuldade em entregar tarefas e projetos, pois acham que o trabalho nunca está bom o suficiente. Com isso, além de ficarem com demandas atrasadas devido à procrastinação constante, sofrem quando algo não sai como planejado, são menos flexíveis e têm mais dificuldade em lidar com o inesperado.

Para os excessivamente autocríticos, o copo sempre está meio vazio — ou seja, costumam focar não no que foi feito, mas no que falta fazer. Por conta disso, essas pessoas sentem dificuldade em receber um elogio ou um feedback de melhoria para o seu trabalho. Nesse último caso, quando entender o retorno como crítica, tendem a se punir e sofrer remoendo os erros.

As críticas recebidas, quando bem catalisadas pelos indivíduos, podem ser um diferencial para que alcancem alto desempenho profissional. Isso acontece porque, quanto mais exigimos de nós mesmos, mais conhecemos os nossos limites e capacidades.

Para as pessoas menos estruturadas emocionalmente, entretanto, a autocrítica exagerada pode prejudicar irreparavelmente a sua autoestima e a sua autoconfiança, fazendo com que se sintam sempre incapazes ou inferiores aos outros. O perfeccionismo pode soar bem em uma entrevista de emprego, mas a verdade é que ele é sim um fator prejudicial à produtividade e até mesmo à saúde mental do indivíduo.

Como fazer uma autocrítica positiva?

Para que a autocrítica seja uma aliada do seu crescimento pessoal e profissional, é preciso buscar equilíbrio. Isso consiste em aprender a usar a autocrítica para explorar as suas competências e os seus diferenciais, além de desenvolver novas habilidades comportamentais que possam ser úteis na vida como um todo.

Na sequência, você vai conferir 4 dicas básicas para que seja capaz de realizar uma autocrítica saudável, daquelas que o impulsionam para a melhoria, e não das que o deprimem e roubam a sua autoestima. Confira!

1. Para cada crítica que fizer a si mesmo, faça também um elogio

Conforme citamos, os processos em que avaliamos as nossas condutas precisam ser equilibrados. Ninguém é 100% maravilhoso ou 100% péssimo; todos temos um pouco de cada coisa. Sendo assim, equilibre a sua autoavaliação, pontuando fatores positivos e negativos.

Por exemplo: se estiver avaliando a sua vida financeira, você pode chegar à conclusão de que gastou muito dinheiro com um item superficial, como uma bolsa, por exemplo. No entanto, pode alegrar-se porque agora ao menos você tem essa consciência de que esse item é superficial, o que é um bom ponto de partida para uma mudança de comportamento daqui para frente.

2. Evite comparações

No processo de autocrítica, a única comparação que você deve fazer é entre o seu “eu do presente” e o seu “eu do passado”, a fim de identificar os aspectos em que você progrediu e os aspectos em que você regrediu. Perceba que esse ato não envolve a análise da conduta de outras pessoas.

Cada indivíduo é único, com a sua história, com a sua personalidade, com os seus acontecimentos de vida e com a sua realidade atual. Sendo tão diferentes, é completamente injusto que uma pessoa se compare com as outras. Aliás, que tem esse hábito é mais propenso a desenvolver determinados transtornos da mente. Dessa forma, entenda que você até pode se inspirar nas pessoas que você admira, mas isso é muito diferente de comparar-se a elas.

3. Seja tolerante consigo mesmo

Você precisa ser alto, forte, magro, bem-vestido, bem-sucedido no trabalho, bem-remunerado, ter o carro do ano, ter milhões de amigos, ter uma relação maravilhosa com a sua família, frequentar a academia diariamente, ler 20 livros por ano, nunca parar de estudar, sair todo fim de semana, viajar todo ano e estar sempre sorridente e de bom humor. Não. Você não precisa. Você é um ser humano, e não uma máquina.

Em alguns dias, conseguimos tudo isso. Em outros, não. E está tudo bem. Como seres humanos, vivenciamos erros e acertos, altos e baixos, momentos felizes e momentos tristes.

Não existe um jeito certo de viver. O que existe é o que nos faz mais felizes — e é isso o que devemos buscar. No entanto, ninguém vai estar certo em 100% das situações ou feliz em 100% dos dias. Abrace a sua essência humana. Quando errar, aprenda para que o erro não se repita, mas não se martirize por tê-lo cometido. Acontece com todo mundo. Sem exceção.

4. Desenvolva a autoadmiração

Citamos acima que inspirar-se em alguém pode ser um estímulo bacana, mas você também precisa aprender a admirar a si mesmo. Entenda que você é uma pessoa normal, que está aqui em uma jornada de evolução. Você não nasceu sabendo e vive as experiências do dia a dia justamente para adquirir diferentes saberes.

Sendo assim, identifique os seus erros e esforce-se para corrigi-los. Contudo, jamais permita que a existência de falhas o impeça de reconhecer o seu próprio valor. Lembre-se, por exemplo, de situações do passado em que você obteve sucesso devido às suas próprias qualidades.

As dicas acima são bastante úteis, mas, se o processo de realização da autocrítica for muito difícil para você, ou se ele estiver sendo mais nocivo do que benéfico, é sinal de que você precisa procurar ajuda especializada. Coaches e psicólogos podem ser boas sugestões nesse sentido. Cabe a você avaliar o seu caso e identificar qual desses profissionais pode ajudá-lo de forma mais eficaz.

Combinar a autocrítica à autovalorização é fundamental para aprender a reconhecer todo o seu potencial infinito e eliminar crenças limitantes com relação a si mesmo. Quer desenvolver uma autocrítica mais positiva? Quer alcançar resultados extraordinários? Então, participe do Professional & Self Coaching, o melhor curso de coaching do Brasil!

E você, querida pessoa, como tem conduzido os seus processos de autocrítica? Tem aprendido com os erros ou tem deixado que as falhas roubem a sua motivação? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!