Aqui no blog, já citamos em alguns artigos que a inteligência emocional é um recurso que precisa ser continuamente desenvolvido para que as pessoas alcancem sucesso nas diferentes áreas da vida. Isso inclui a vida profissional, de modo que essa competência também deve ser divulgada e fortalecida dentro das organizações.

Mas como podemos desenvolver a inteligência emocional nesses ambientes, que são tão marcados pela competitividade, pela pressão e pelo relacionamento cotidiano entre pessoas completamente diferentes? É um processo desafiador, mas que não é impossível. Acompanhe-nos na reflexão a seguir!

O que é a inteligência emocional? Por que ela é importante nas empresas?

Ter Inteligência Emocional é saber reconhecer, entender e lidar com as nossas próprias emoções e com as emoções alheiras, de forma eficaz, em todas as situações. Essa competência se faz particularmente importante nos momentos de pressão e dificuldade. Por isso, quando tratamos do ambiente organizacional, também temos que considerar a importância de os profissionais desenvolverem essa competência. A ideia é que as pessoas reconhecem as suas emoções e administrem a intensidade delas.

Desenvolver a inteligência emocional nas organizações se tornou um tema tão discutido na atualidade, sobretudo a partir dos estudos do PhD e psicólogo americano Daniel Goleman, que comprovou como a presença ou a ausência dessa habilidade faz toda a diferença nos resultados do ser humano, seja qual for o seu contexto.

Chefes que gritam o tempo todo, colegas que explodem com a menor crítica ou mesmo que choram ao receber um feedback de que não gostaram, pessoas com medo de agir, profissionais tendo crises de ansiedade — ninguém deseja trabalhar em um ambiente como esse clima, não é mesmo? Por isso, podemos dizer que esse descontrole emocional é prejudicial tanto a quem está alterado quanto a quem é vitima ou presencia essas situações rotineiramente.

Como a inteligência emocional pode ser desenvolvida no ambiente organizacional?

Tudo começa pela comunicação. Quando a empresa tem uma comunicação clara e precisa, grande parte dos problemas organizacionais, ligados aos estados emocionais, pode ser evitada. Quando as informações são transmitidas de forma clara, não há margem para fofocas, boatos e suposições errôneas sobre as decisões tomadas — o que sempre faz alterar os ânimos dos funcionários.

Outra importante forma de trazer um controle maior das emoções nas empresas é por meio do exemplo dos líderes. Gestores descontrolados e inflexíveis, que gritam o tempo todo e que são explosivos e agressivos com os seus liderados, criam um ambiente de trabalho negativo, onde os colaboradores não se sentem seguros para dar a sua opinião, manifestar as suas ideias e se comunicar diretamente com o líder.

Por outro lado, quando eles têm autocontrole, são exemplos positivos para os demais, pois, independentemente da situação, sabem como agir, ou melhor, como reagir. Da mesma forma, se o colaborador reage a tudo de modo emotivo, se fica ressentido quando recebe feedbacks, instruções e recomendações do chefe ou dos seus colegas, podemos dizer que também não há, da sua parte, controle emocional.

O que as empresas podem fazer?

O ideal é que tanto as organizações, por meio dos seus líderes, como os funcionários busquem desenvolver, continuamente, a sua inteligência emocional e usar essa capacidade em favor dos resultados, metas e objetivos.

Na prática, isso representa identificar os colaboradores com comportamentos que denotam falta de maturidade emocional e oferecer-lhes feedbacks e oportunidades de melhoria. Em outras palavras, é preciso criar formas mais efetivas para que os profissionais saibam lidar com as suas emoções no ambiente corporativo.

Também inclui a criação de um clima organizacional saudável, onde seja possível acessar emoções positivas, trabalhar em harmonia, e evitar rompantes agressivos de líderes e liderados. A inteligência emocional; além de estimular o respeito, o autocontrole, a motivação, o engajamento, a produtividade e a criatividade nas organizações; também faz com que os funcionários sintam que são verdadeiramente respeitados pela empresa.

Isso leva os profissionais a sentirem-se plenos, em um ambiente seguro, onde eles são estimulados a viver as suas emoções, de forma positiva e equilibrada. A partir disso, podem sentir que têm as condições necessárias para realizar, com excelência, o seu trabalho.

Dicas práticas para melhorar as emoções dentro das organizações

  • Definir regras internas que orientem a conduta dos profissionais;
  • Punir com rigor quaisquer posturas abusivas, de assédio, de bullying, de preconceito, de discriminação, de ofensas e de desrespeito em geral;
  • Divulgar continuamente, dentro da empresa, os seus valores, desde a integração de novos colaboradores até o seu desligamento;
  • Manter um sistema eficaz de reuniões e de comunicação interna, evitando boatos e fofocas;
  • Contar com profissionais de recursos humanos especializados em mediação de conflitos, de preferência com formação em coaching ou psicologia;
  • Respeitar as escalas, as férias, as folgas e as jornadas de expediente, seguindo fielmente os direitos trabalhistas e evitando que haja um excesso de horas trabalhadas;
  • Remunerar adequadamente os colaboradores, com salários e benefícios justos;
  • Permitir que os colaboradores façam pequenas pausas durante o expediente, com um espaço adequado para isso;
  • Investir em infraestrutura e em tecnologia, de modo que os colaboradores se sintam confortáveis e aperfeiçoem as suas capacidades produtivas;
  • Promover eventos internos que aumentem a integração entre as equipes;
  • Promover cursos, palestras e treinamentos focados em competências comportamentais, incluindo a inteligência emocional, a gestão do tempo, as habilidades de negociação, a comunicação não violenta etc.;
  • Treinar continuamente os gestores, de modo que exerçam a sua liderança de forma organizada e humanizada. Eles devem enxergar os colaboradores como seres humanos, e não como máquinas. Assim, as demandas devem ser equilibradas, de modo que ninguém fique ocioso, mas também que ninguém fique sobrecarregado;
  • Adotar práticas de qualidade de vida no trabalho, como os horários flexíveis, a meditação no ambiente profissional, a ginástica laboral, a presença de um pet etc.

Uma dica final: o coaching

Se você quer desenvolver a inteligência emocional na sua empresa e ampliar essa capacidade nos seus líderes e liderados, invista em coaching. Leve a formação Professional & Self Coaching- PSC; para a sua empresa e desenvolva extraordinariamente as habilidades comportamentais e emocionais de seus colaboradores. Conheça os diferenciais e metodologias exclusivas do IBC, a maior e mais tradicional instituição de coaching do país!

E você, querida pessoa, como avalia a sua inteligência emocional? Como esse aspecto é discutido e desenvolvido no seu ambiente de trabalho? O que poderia ser melhor? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!