Segundo definições, o Transtorno Obsessivo- Compulsivo é um distúrbio de ansiedade de origem psiquiátrica marcado por série de pensamentos obsessivos que levam à pessoa a ter comportamentos igualmente obsessivos e repetitivos. Esta é uma doença ainda sem cura que pode durar por um período específico da vida ou ser crônica, mas que pode ser tratada com a ajuda de especialistas.
O TOC geralmente é percebido pela própria pessoa ou pelas pessoas ao seu redor, que começam a ver mudanças de comportamento severas em relação ao estado normal do indivíduo. Os principais sintomas são mania de organização e a necessidade de lavar as mãos profunda e repetidamente até estar completamente livre dos germes e bactérias que a pessoa tanto teme.
Também chamado de transtorno de personalidade obsessivo-compulsiva, na atualidade esta disfunção vem sendo cada vez mais diagnosticada. Geralmente o problema é tratado com medicação, psicoterapia ou os dois métodos associados e que juntos podem ajudar o paciente a conviver com o problema.
Sintomas do Transtorno Obsessivo Compulsivo
- Movimentos repetitivos (trancar a porta várias vezes, contar coisas);
- Fixação por organização (objetos alinhados simetricamente, limpeza)
- Mania de limpeza (limpar várias vezes a casa por dia);
- Ritualismo para fazer as coisas (Se arrumar, tomar banho, comer);
- Compulsão por acumular coisas (roupas, sapatos, objetos);
- Repetição demasiada de frases, palavras e comportamentos;
- Agitação e senso de alerta superligado (medo de que algo de ruim possa acontecer);
Sintomas Psicológicos
- Isolamento social, pesadelos, culpa e descrença na vida;
- Ansiedade, ataques de pânico e depressão;
- Obsessões de cunho sexual e personalidade narcisista
- Medos, pensamento frenético e apreensão constante;
Ás vezes o que consideramos simples formas de organização na verdade esconde o transtorno obsessivo compulsivo. Se, por exemplo, a pessoa só consegue levantar de determinado lado da cama, organiza suas coisas com rigor e “perfeição” ou separa os alimentos por ordem de cor e se alimenta seguindo uma ordem minuciosa de ingestão; estes podem ser alguns dos sinais de que o Toc está presente e afetando suas ações e comportamentos.
Os pais devem estar alerta aos seus comportamentos e também aos de seus filhos, pois embora ainda não haja uma explicação científica para o distúrbio, muitos especialistas acreditam que há uma influência genética e também que ainda na infância já é possível detectar o problema. Deste modo, o quanto antes iniciar o tratamento, maiores serão as chances de o indivíduo, aprender a lidar com a doença, conviver com ela e ter mais qualidade de vida. Fique atento!