O absenteísmo é um dos principais desafios de uma organização, pois a ocorrência de faltas dos profissionais afeta diretamente a empresa em vários aspectos, como queda de produtividade, aumento de custos, clientes insatisfeitos e impacto negativo no faturamento.

Alguns fatores que contribuem para ausência dos colaboradores são a insatisfação com salários e benefícios; falta de estrutura, oportunidade e meritocracia; cobranças excessivas e problemas relacionais; falta de maturidade profissional e emocional, entre outros.

Compreende-se que, indiferente das causas, sempre há ligação com a motivação do indivíduo, seja consigo próprio ou com o meio em que está inserido.

O absenteísmo não é tão somente perder o trabalho por um ou dois dias. Embora a definição de seu empregador possa variar, em geral o absenteísmo refere-se a um padrão de falta de trabalho. Não se pode confundir o absenteísmo com ausências justificadas, quando um empregador concede a um empregado permissão para faltar ao trabalho.

O absenteísmo é caro tanto para empregados quanto para empregadores. O funcionário não pode ser pago por um período de folga excessivo ou pode até mesmo perder o emprego por ter ficado doente ou por outras ausências. 

A menos que você esteja protegido por um acordo sindical ou um contrato específico, você corre o risco de que seu empregador decida substituí-lo permanentemente se você perder muitos dias de trabalho.

Isso porque os funcionários ausentes afetam a produtividade, a receita e os custos de uma organização. O absenteísmo contribui para a rotatividade de funcionários, aumenta os custos trabalhistas quando os trabalhadores substitutos precisam ser contratados e para outros custos de gerenciamento e contratação. 

Todos os empregadores já esperam que seus funcionários precisem tirar algum dia ou outro de folga do trabalho ocasionalmente, e muitos empregadores têm políticas da empresa que prevêem férias remuneradas. 

No entanto, os empregadores não são obrigados por lei a dar folgas aleatórias ou licenças que não estejam sob as condições das leis trabalhistas ou algum acordo sindical, por exemplo. Independentemente dos requisitos legais, no entanto, a maioria dos empregadores irá desculpar ausências do trabalho por determinadas razões, tais como férias, licença médica, luto, entre outros. A prova de sua licença (um atestado, obituário, etc.) é geralmente uma documentação suficiente para que um empregador dispense a ausência do trabalho. No entanto, os empregadores podem detectar tendências e acompanhar quantas vezes um funcionário está ausente e quais são suas razões.

A maioria dos empregadores permite um determinado número de dias de folga para ausências justificadas. Estes dias podem ser alocados como dias flexíveis para serem usados ​​por qualquer motivo ou como férias ou tempo de doença.

No entanto, é preciso muita atenção por parte dos empregadores quando os funcionários se sentem obrigados a ir trabalhar quando estão doentes e acabam espalhando germes e doenças para seus colegas de trabalho. Isso pode se transformar em absenteísmo em todo o escritório e baixa produtividade.

Absenteísmo Crônico

Quando um funcionário está regularmente faltando ao trabalho, é considerado absenteísmo crônico. Isso pode ser uma violação do contrato de trabalho e dá direito ao empregador a suspender ou rescindir com esse colaborador. O absenteísmo crônico não inclui ausências ocasionalmente justificadas, como problemas inesperados de saúde ou pessoais.

O absenteísmo crônico é frequentemente um indicador de desempenho insatisfatório do empregado, auto estima baixa, desmotivação no ambiente de trabalho, problemas de saúde e até psicológicos. As causas podem incluir doenças pessoais ou familiares, cobranças no ambiente familiar ou pessoal, assédio no local de trabalho, sobrecarga no trabalho, intimidação, depressão, falta de comprometimento, busca de um novo emprego. No entanto, doença ou lesão é o motivo mais comum citado pela maioria dos trabalhadores.

Redução do absenteísmo

Existem várias formas de combater o absenteísmo, mas o primeiro passo é identificar o que está acarretando tal comportamento no colaborador. Confira abaixo as principais questões:

Clima organizacional

A competitividade do mercado exige que os profissionais se doem cada vez mais ao trabalho para entregar resultados maiores e melhores continuamente.

De fato, o indivíduo se sente motivado a partir de estímulos, mas cobranças excessivas geram o efeito contrário, uma vez que pode causar danos físicos e psicológicos por conta do trabalho em excesso.

Atingir resultados extraordinários sem prejudicar a qualidade de vida dos colaboradores é, portanto, uma necessidade para que se trabalhe com assertividade nas estratégias de otimização e integralização de pessoas e processos.

Comunicação

Uma comunicação eficiente é aquela que se faz compreender claramente por todos os envolvidos no diálogo.

No ambiente organizacional, a comunicação acontece predominantemente por telefone e e-mail, devido à facilidade e a preocupação com a produtividade. Esse fator exige atenção redobrada das pessoas, uma vez que a margem para dupla interpretação é maior quando não se está conversando frente a frente.

Outra questão que estes meios de comunicação acarretam é o afastamento entre os colaboradores da empresa, que não têm a oportunidade de se relacionar de forma mais próxima e acabam sentindo-se isolados, afetando assim sua motivação.

O fator comunicacional é extremamente relevante, pois a partir dele é possível construir um ambiente colaborativo por meio das relações saudáveis estimuladas por um diálogo claro entre as partes.

Criação de Licenças Médicas

A criação de licenças médicas e ausência justificada ajuda a erradicar qualquer área cinzenta em torno de tirar folgas.

Planos de Incentivo

Planos de incentivo também podem ajudar a aumentar o moral e incentivar os funcionários a virem trabalhar todos os dias.

Plano de carreira

Os Planos de Melhoria de Desempenho ensinam os funcionários a serem autoconscientes e responsáveis ​​pelo trabalho que perderam e como contribuíram (ou deixaram de contribuir) no último trimestre ou ano.

Todo profissional almeja evolução e, naturalmente, oferece o melhor de si para conquistar seu espaço na empresa em que trabalha. Para alcançar esse objetivo, é indispensável compreender como é possível atingir seu estado desejado e saber onde deverá direcionar suas energias.

Uma organização que não oferece um plano de carreira definido possui um grande número de absenteísmo e rotatividade, pois ninguém está disposto a se doar por algo incerto. Por isso, há a importância de deixar claro quais são as possibilidades de crescimento na empresa para que não haja futuras frustrações de ambas as partes.

Avaliação de desempenho

As avaliações de desempenho individuais oferecem ao empregador uma oportunidade de abordar questões de absenteísmo, oferecer a oportunidade para os funcionários avaliarem sua produtividade e podem criar um diálogo positivo entre o funcionário e o supervisor. Revisões de desempenho e outros tipos de reuniões de funcionários podem resolver obstáculos e estabelecer as bases para a redução do absenteísmo no futuro.

Feedback

O feedback é um ato simples que gera grande impacto na diminuição do absenteísmo e na desmotivação do indivíduo, pois tem como objetivo contribuição contínua no avanço do profissional e da empresa.

O feedback é uma necessidade básica para o colaborador, pois é uma forma de conduzir seu desenvolvimento a partir de observações pontuais de seu líder. Seu objetivo é advertir quando necessário, mas também reconhecer e parabenizar os resultados.

E você, como combate o absenteísmo? Comente e compartilhe com seus amigos em suas redes sociais!

Copyright:  https://www.shutterstock.com/