Olá, querida pessoa! Hoje convido todos a uma reflexão profunda sobre as barreiras invisíveis que construímos em nossa própria jornada. Muitas vezes, olhamos para fora em busca de culpados pelos nossos insucessos, mas a resposta pode estar mais perto do que imaginamos.

Ao longo de mais de 30 anos desenvolvendo seres humanos, percebo que existe um padrão silencioso e perigoso que impede o crescimento. Estou falando dos comportamentos disruptivos, atitudes que quebram a harmonia e são grandes vilões do sucesso pessoal e profissional.

Entender essa dinâmica é fundamental para quem busca alta performance. Afinal, não somos apenas o que sonhamos, mas sim o que fazemos repetidamente. E quando o que fazemos vai contra o que desejamos, acendemos um alerta vermelho em nossa alma.

Vamos juntos, com ciência e consciência, desvendar como essas atitudes hostis ou inadequadas são, na verdade, um grito da nossa própria autossabotagem.

O que são comportamentos disruptivos em adultos?

Quando ouvimos esse termo, é comum pensarmos imediatamente em crianças ou adolescentes com dificuldades na escola. No entanto, é essencial ampliar essa visão.

No ambiente corporativo e na vida adulta, essas condutas se manifestam de formas mais sutis, porém igualmente devastadoras. Trata-se de um padrão persistente de conduta negativa, desafiadora ou até hostil diante de regras e figuras de liderança.

Imagine aquele profissional que sempre reage com agressividade ao receber um feedback, ou aquela pessoa que cria conflitos desnecessários na equipe, quebrando o fluxo de harmonia e produtividade. Isso é disrupção. É uma quebra de contrato social que gera afastamento e isolamento.

Essas atitudes não surgem do nada. Elas geralmente são mecanismos de defesa mal elaborados, formas imaturas de lidar com frustrações, medos e inseguranças profundas.

O indivíduo, sem perceber, utiliza a agressividade ou a recusa em cooperar como um escudo, tentando proteger um ego fragilizado, mas acabando por destruir as pontes que o levariam ao êxito.

A autossabotagem: o inimigo íntimo

Agora, precisamos conectar isso ao conceito de autossabotagem. Autossabotagem nada mais é do que um ataque dirigido à própria pessoa, muitas vezes de forma inconsciente. É quando criamos empecilhos e problemas que nos impedem de atingir um objetivo legítimo.

Pense comigo: por que alguém que deseja ser promovido agiria de forma arrogante com seus gestores? Por que alguém que quer ter relacionamentos saudáveis afastaria as pessoas com críticas excessivas? A resposta reside no medo. O medo de falhar, ou paradoxalmente, o medo de dar certo e não saber lidar com as novas responsabilidades.

A mente humana é fascinante e complexa. Às vezes, ela programa o indivíduo para acreditar que ele não é merecedor da felicidade ou do sucesso. Assim, surgem pensamentos negativos e punitivos que ditam ações contrárias aos nossos sonhos. É uma inconsistência entre quem somos, o que queremos e como agimos.

Identificando a conexão entre comportamentos disruptivos e a autossabotagem

Aqui chegamos ao coração da nossa conversa. A grande sacada que poucos percebem é que os comportamentos disruptivos funcionam como a ferramenta principal da autossabotagem.

A hostilidade, a procrastinação e a teimosia são os instrumentos que o inconsciente usa para garantir que o indivíduo permaneça na zona de conforto, mesmo que essa zona seja de sofrimento.

Quando uma pessoa age de forma disruptiva, ela está, na prática, validando suas crenças limitantes. Se ela acredita que “não é boa o suficiente”, seu comportamento agressivo fará com que ela seja rejeitada, confirmando assim a crença inicial de inferioridade. É um ciclo vicioso e doloroso.

Além disso, a procrastinação é um exemplo clássico dessa união. Adiar tarefas importantes não é apenas preguiça. É um comportamento disruptivo contra si mesmo, gerado pelo medo de não ser capaz de realizar algo com perfeição, o que leva ao estresse e à ansiedade.

Querida pessoa, se você sente que tem potencial, mas suas atitudes parecem remar contra a maré, talvez seja hora de olhar para dentro.

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Sinais claros de que esse ciclo está ativo

A tomada de consciência é o primeiro passo para a cura. Por isso, é vital observar os sinais que indicam a presença dessa dinâmica destrutiva em nossa rotina. O corpo e a mente dão pistas constantes. Acompanhe!

Negação da responsabilidade

Pessoas presas nesse ciclo tendem a culpar os outros pelos seus erros. A vitimização é uma forma de ataque mental que justifica o sofrimento e impede a mudança.

Se o mundo parece sempre injusto, é provável que estejamos projetando nossa desordem interna no ambiente externo.

Instabilidade emocional

Explosões de raiva, choro excessivo ou intolerância à frustração mostram que não há uma regulação emocional adequada. A pessoa torna-se refém de seus impulsos, agindo sem pensar nas consequências de longo prazo.

Isolamento

Comportamentos hostis afastam colegas, amigos e familiares. Se as relações estão se desfazendo, é um forte indicativo de que a autossabotagem está operando através de atitudes que repelem o afeto e o suporte necessário para o crescimento.

Como quebrar o padrão e ressignificar sua jornada

A boa notícia é que todo comportamento aprendido pode ser modificado. Não somos reféns da nossa história, somos os autores dela. Para romper com a conexão entre disrupção e autossabotagem, precisamos agir com intencionalidade.

Autoconhecimento

O caminho começa pelo autoconhecimento profundo. É preciso identificar quais são os gatilhos que disparam a raiva ou o medo. Pergunte-se: “Quem sou eu de verdade?” e “Por que estou agindo assim?”.

Entender a função do comportamento é crucial para mudá-lo. Talvez aquela atitude desafiadora seja apenas um pedido de socorro ou uma tentativa desajeitada de ser visto.

Autorregulação

Em segundo lugar, pratique a autorregulação. Técnicas como mindfulness, meditação e a simples respiração consciente ajudam a criar um espaço entre o estímulo e a resposta. Em vez de reagir impulsivamente, o indivíduo aprende a escolher a melhor ação, alinhada com seus valores e objetivos.

Crenças limitantes

Por fim, é fundamental desafiar as crenças limitantes. Substitua o “eu não consigo” por “eu estou aprendendo”. Valorize as pequenas conquistas e pare de se comparar com os outros. A grama do vizinho não é mais verde, ela apenas recebe cuidados diferentes. Cuide do seu jardim interior.

Lembre-se sempre: você nasceu para brilhar e para realizar coisas grandiosas. Não permita que padrões antigos definam o seu futuro.

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Perguntas Frequentes (FAQ)

1. Qual a principal diferença entre comportamento disruptivo e autossabotagem?

Embora estejam conectados, são conceitos distintos. O comportamento disruptivo refere-se às ações observáveis que quebram regras, desafiam autoridades ou perturbam o ambiente, muitas vezes afetando terceiros. Já a autossabotagem é o processo interno (consciente ou inconsciente) de criar obstáculos para o próprio sucesso. O comportamento disruptivo é, frequentemente, a manifestação externa da autossabotagem.

2. Adultos podem desenvolver comportamentos disruptivos ou isso é coisa de criança?

Sim, adultos podem apresentar esses comportamentos. Embora o termo seja muito usado na psicologia infantil e escolar, em adultos, ele se manifesta como resistência a normas no trabalho, hostilidade com colegas, procrastinação crônica e dificuldade em lidar com hierarquias, prejudicando gravemente a carreira.

3. É possível curar a autossabotagem sozinho?

O autoconhecimento é um grande passo e pode ajudar muito, mas muitas vezes a autossabotagem tem raízes profundas em traumas ou crenças limitantes que são difíceis de identificar sem um olhar externo. O apoio de profissionais, como psicólogos ou Coaches habilitados, acelera o processo de identificação dos padrões e fornece ferramentas assertivas para a mudança.

4. Como o comportamento disruptivo afeta a carreira profissional?

Os impactos são severos. Profissionais com esse perfil tendem a ter baixo desempenho, dificuldades em trabalhar em equipe e sofrem com estagnação na carreira. Além disso, o comportamento gera um ciclo de demissões constantes, perda de oportunidades de promoção e aumento dos níveis de estresse e ansiedade no ambiente de trabalho.