Felicidade é um conceito de difícil definição por ser muito subjetivo, mas foi importante para o surgimento da Psicologia Positiva e, por conseguinte, também se tornou importante para o Coaching. Pode ser descrita como a sensação de bem-estar influenciada por motivos diversos. Momento durável de contentamento/satisfação, em que a pessoa se sente completamente realizada, um momento em que não existe nenhum tipo de sofrimento.
A felicidade é constituída por várias emoções e sentimentos que podem ser motivados por alguma coisa em específico, como um sonho que se realizou, um desejo atendido, ou até mesmo aquelas pessoas que são famosas por sempre estarem felizes e bem humoradas, não sendo necessário nenhum motivo específico para que elas estejam em um estado elevado de felicidade.
Várias filosofias e religiões, assim como a Psicologia, abordam a felicidade. Os filósofos faziam associação da felicidade com o prazer, uma vez que não é fácil fazer a definição de felicidade como um todo, qual é a sua origem, as emoções e os sentimentos que a envolvem. Esses filósofos voltaram seus estudos para o comportamento e estilo de vida que, teoricamente, levariam as pessoas ao estado de felicidade plena.
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A Felicidade na Psicologia
A Universidade de Oxford, situada na cidade de Oxford, na Inglaterra, sendo a mais antiga universidade do mundo anglófono, elaborou um questionário a fim de medir, com o auxílio de diversos métodos e instrumentos, o grau de felicidade das pessoas.
Os pesquisadores acreditam que para fazer a medição da felicidade é imprescindível fazer a avaliação de fatores físicos e psicológicos, idade, religião, renda e estado civil etc. Vale lembrar que, como Sigmund Freud, médico neurologista e criador da psicanálise, defendia que todas as pessoas são movidas pela busca da felicidade.
Contudo, essa busca é utópica, pois para ela realmente existir não poderia depender do mundo real, local onde a pessoa pode viver experiências como a derrota, logo, o mais longe que o ser humano conseguiria seria a felicidade parcial.
A Felicidade na Psicologia Positiva
Os estudos sobre Psicologia Positiva nasceram no final da década de 90, através de estudos de núcleos de pesquisa em psicologia, das Universidades de Harvard, Yale, Pensilvânia e Michigan. Esses estudos se diferenciaram dos demais, já realizados nessa área, porque a pergunta que norteava as pesquisas era nova e bastante ousada: como compreender melhor os caminhos que levam o ser humano à felicidade?
O primeiro grande desafio é compreender a felicidade. Como conceituar algo que parece ser tão subjetivo e indefinido? Afinal, felicidade nunca é a mesma coisa para todo mundo, e o padrão de felicidade está evidentemente vinculado a fatores externos, como nosso imaginário, criado pelos filmes e estórias infantis, ou não, pelo dinheiro e pelo estatuto da mídia.
A Felicidade na Filosofia
Muitos filósofos fizeram estudos e análises sobre a felicidade. Para Aristóteles, filósofo grego, aluno de Platão e professor de Alexandre, o Grande, a felicidade é equilíbrio e harmonia, conquistados com a prática do bem. Para Epicuro, filósofo grego do período helenístico, a felicidade se manifesta por meio da satisfação dos desejos.
Pirro de Élis, filósofo grego, nascido na cidade de Élis, considerado o primeiro filósofo cético e fundador da escola que foi chamada de pirronismo, acreditava que a felicidade se dava através da tranquilidade.
Mahavira, último dos 24 Tirthankaras do Jainismo, é considerado o fundador ou reformador desse sistema religioso, carregava consigo a concepção de que a ausência de violência é um dos elementos principais para atingir a felicidade plena.
Os filósofos chineses também pesquisaram sobre a felicidade e não podem deixar de serem citados. Lao Tsé, mítico filósofo e alquimista chinês, por exemplo, diz que a felicidade poderia ser conquistada tendo como exemplo a natureza. Já para Confúcio, pensador e filósofo chinês do Período das Primaveras e Outonos, acreditava que a felicidade era a harmonia entre as pessoas.
A Felicidade no Budismo
A doutrina religiosa budista estudou a felicidade, que logo depois se tornou um dos temas centrais dessa doutrina. O Budismo considera que a felicidade acontece por meio da cessação do sofrimento e pela superação do desejo, com ajuda do treinamento mental.
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