Qual motivo te leva a desejar riqueza? O que significa, para você, ser um milionário? Na sua cabeça, o que os milionários fazem? Essas perguntas devem estar te acompanhando desde a introdução deste livro. Se leu até aqui, já ressignificou muito do que acreditava ser sinônimo de riqueza Se algum dia você já se sentiu perdido, confuso, com um turbilhão de problemas para resolver e acreditou que, se tivesse muito dinheiro, tudo estaria resolvido, quero te dizer que você estava enganado. Dinheiro não diminui os problemas. Muitas vezes ele acaba multiplicando os problemas que já existiam.
É por isso que não adianta correr atrás da riqueza se você não estiver preparado para recebê-la e distribuí-la. Essa é a diferença, que já tratamos, entre ganhar dinheiro e gerar riqueza. A lição que quero passar neste capítulo é que a conexão à nossa alma é um caminho para gerar riqueza com prosperidade. Esse caminho é também chamado de caminho da iluminação. O que acontece no processo de iluminação é a mudança de nossa percepção.
Essa mudança de percepção ocorre quando nos voltamos para nós mesmos para encontrar a verdade interna que nos rege, que nos comanda, que guia nossos caminhos. Nada desaparece na verdade, porque nunca houve nada, exceto sua ilusão. Seu sofrimento não desaparece, nem a forma como se sentia. A pobreza e a fome também não desaparecem. Apenas sua percepção e modo de ação é que foram transformados. Então o medo, as incertezas, a ansiedade, a tristeza, a angústia, a raiva e o ressentimento te abandonam instantaneamente. Sabe aquele esforço que você fazia para levantar depois de um momento difícil? Sabe o sentimento de desolação, sabe o tempo que você passou lembrando de novo das coisas do passado?
Tudo isso não existe mais. Você pode estar não iluminado em um momento e pode estar totalmente iluminado no momento seguinte. Isso acontece, pois nosso mundo interior desperta assim que começamos a busca para dentro de nós mesmos e conseguimos nos encontrar com o nosso Divino. A mudança é física, envolvendo um processo neurobiológico. Assim, quando ela começa, o nosso corpo reconhece a mudança e, a partir de então, nossa percepção muda. Toda iluminação acontece da mesma forma: a consciência se expande, o cérebro se modifica e tudo fica maior, mais intenso, mais ilimitado.
Começamos a identificar como os sentimentos positivos se agigantam dentro de nós, como a harmonia interior e o estado de calma se tornam constantes, sendo os responsáveis pelas decisões que tomamos. Paramos de viajar mentalmente no tempo e focamos apenas no instante em que as coisas acontecem: o momento presente. É no aqui e agora que escolhemos os caminhos, que amamos, que geramos e compartilhamos a vida, que geramos e que conseguimos crescer e prosperar. Viver o presente é a solução do fim da angústia e da ansiedade. O passado fica no momento em que deve ficar, e o futuro, numa ilusão sem imagens mentais. A iluminação é o ponto mais alto da evolução do ser humano neste planeta.
Quanto mais nos sentimos cheios de luz, mais haverá amor, cura, conexão, paz, gratidão para todos. Além disso, a compaixão será alcançada e compartilhada trazendo uma mudança maravilhosa à consciência coletiva. Perceberemos, dessa forma, que nunca estivemos e jamais estaremos sozinhos no Universo. Todo somos únicos em nossa essência, mas também fazemos parte de uma unidade transcendental, de uma única energia. Nessa concepção, ajudar os outros se torna o mesmo que ajudar a si mesmo. Tudo o que der para o Universo se transformará em energia positiva para si mesmo.
Você verá os resultados vindo em sua direção no mesmo instante em que você “doar” ao mundo. E dizemos doar no sentido de doar a si mesmo, suas boas intenções, seus sentimentos, os mais positivos e humanos. Nenhuma busca é tão importante quanto a busca pela Divindade Interior. Ao atingi-la, estaremos diante da Divindade Universal.
Esse é o pensamento que todos devemos ter a partir desse momento, pois o sucesso profissional, a constituição de uma família, a obtenção de bens materiais não são nada em si mesmos, não preenchem vazios invisíveis, porém penosos. Tornam-se jornadas sem destino, como se você pegasse um carro, soubesse dirigir, mas não soubesse para aonde ir. O que preenche esses vazios, o que nos dá fome de vida, é atingir a cura pessoal, que leva à cura de toda a humanidade e ao caminho da iluminação.
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