Em se tratando de consumismo, quantas coisas, supérfluas, você já comprou este mês, ano? Tem noção de quanto gasta em compras de produtos que nunca usou ou vai usar? Pois bem, começo fazendo estes questionamentos, como uma forma de alerta, uma vez que, o consumismo desenfreado, é um dos principais responsáveis pelo endividamento dos brasileiros.
As facilidades nas compras pela internet e no parcelamento, a perder de vista, colaboram diretamente para que o consumo desregulado aumente. Isso explica os dados alarmantes, levantados na Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor; realizada pela Confederação Nacional do Comércio – CNC; que apontou que, em agosto, de 2015, 63,3% da população estava endividada.
O acúmulo de contas atrasadas ajuda nesta conta, que não fecha, sendo que o cartão de crédito é o maior vilão de 75,8%, das famílias, no Brasil. Por isso mesmo, tanto em tempos de crise, como nos momentos de bonança, é essencial saber como aplicar e gastar seu dinheiro.
Consumismo – Identificando as Motivações Para Comprar
Procure observar de perto suas últimas compras e analisar, verdadeiramente, quais destes produtos você realmente precisava. Fatores emocionais como ansiedade, a ditadura do “ter para ser”, o materialismo, ausência de educação financeira, além da compulsão por compras: são elementos que ajudam e, muito, a motivar o consumo excessivo.
A sensação de prazer, ao fazer compras, serve como um tipo de compensação rápida e momentânea para alguma tristeza, mágoa ou frustração. A dopamina liberada, neste momento, funciona do mesmo modo quando somos compulsivos por alimentos, bebidas ou mesmo drogas.
Entretanto, assim como nestes exemplos, logo a “sensação boa” passa e vem à necessidade de mais, o que cria um ciclo, vicioso e perigoso de gastos motivados por compras desnecessárias. Para mudar isso, o ideal é buscar ajuda profissional, de modo a identificar e eliminar as fontes da compulsão.
Com este auxílio, é possível tratar as causas e consequências do consumismo e mudar comportamentos, hábitos e crenças negativas em relação ao dinheiro e a si mesmo. Além disso, benefícios como a diminuição da ansiedade e aumento da autoestima favorecem neste processo de mudança.
Como resultado, em curto, médio e longo prazo, podemos perceber melhorias significativas no modo como a pessoa aplica seu dinheiro, o que evita fazer novas dívidas e, também que estas interfiram em sua qualidade de vida e no bem- estar de sua família.
Se você também sente que está gastando demais, aproveite as dicas e comece a repensar seu modo de agir. Se necessário, procure ajuda de um profissional e inicie um processo de gestão financeira. Com certeza, você só tem a ganhar!
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