Hoje em dia, o mercado de trabalho é extremamente competitivo em praticamente todas as áreas profissionais. Por isso, as pessoas estão tendo que manter seus estudos praticamente por toda a vida, por basicamente dois motivos.

O primeiro deles é que é preciso se atualizar. As descobertas científicas, as inovações tecnológicas e até mesmo as mudanças no comportamento humano têm exigido que profissionais de diversas áreas atualizem seus conhecimentos. A medicina, o marketing, a educação e a engenharia, por exemplo, não são hoje o que eram 20 anos atrás.

O segundo motivo é o diferencial competitivo. Com cada vez mais profissionais graduados, as especializações permitem não apenas que um trabalho de maior valor seja executado, como também que o profissional obtenha destaque somando suas experiências profissionais aos seus anos de estudo.

No entanto, existem diferentes cursos que podem representar esse diferencial competitivo, mas cada um possui suas particularidades. Cabe a você pesquisar sobre cada um deles e identificar o que mais se aplica ao seu caso. Vamos conhecê-los melhor?

Extensão universitária

Se você acha que é preciso estar com o diploma da graduação nas mãos para partir em busca de uma especialização, está enganado. Os cursos de extensão universitária são oferecidos a alunos que já concluíram a graduação, mas também a alunos que ainda estão com o curso em andamento. Em alguns casos, como cursos menos específicos, até mesmo quem ainda não ingressou na faculdade pode participar.

Os cursos de extensão universitária são de curta duração e funcionam como uma atividade complementar optativa. Por meio deles, o aluno pode aprender sobre algum assunto que não foi contemplado nas aulas de graduação, ou aprofundar-se em um dos tópicos que já foram vistos.

Esse tipo de curso só pode ser oferecido por instituições de ensino devidamente credenciadas pelo MEC. As vantagens dos cursos de extensão são: permitir que o aluno identifique, dentro de sua área profissional, um aspecto em que queira especializar-se; obter diferenciais competitivos e até mesmo recolocar-se no mercado de trabalho (no caso de quem estiver desempregado).

Especialização

A especialização é a pós-graduação lato sensu, ou seja, seus cursos são mais voltados à atuação profissional. Os cursos do tipo são destinados a licenciados, bacharéis e tecnólogos que desejam especializar-se em um segmento específico dentro de sua área de atuação.

É o caso de um advogado, formado em Direito, que deseja aperfeiçoar seus conhecimentos e dedicar sua carreira ao Direito Tributário, por exemplo. Dessa forma, é importante que a escolha do curso represente realmente o setor da profissão em que o aluno deseja focar, caso contrário, estará perdendo tempo e investimento.

Por isso, a recomendação é que os alunos tenham mais vivência profissional antes de escolher um curso de especialização, de forma que realmente saibam o querem para sua vida profissional. Os cursos de especialização podem também ser mais “distantes” da área profissional da graduação, no caso de quem deseja partir para um novo caminho.

MBA

MBA significa Master in Business Administration, do inglês, “Mestre em Administração de Empresas”. Apesar do que o nome possa sugerir, não se trata de um mestrado, mas sim de uma pós-graduação lato sensu, assim como a especialização. No Brasil, a conclusão de um MBA é similar à conclusão de uma especialização regular, mas, em outros países, equivale a um mestrado.

Como o nome indica, o MBA é voltado a empresários, executivos e administradores das áreas de gestão de empresas e gestão de projetos, mas também atrai profissionais de áreas relacionadas, como marketing e finanças.

Assim como uma especialização, o objetivo do MBA é aperfeiçoar e lapidar conhecimentos de quem já se formou e já possui certa experiência no mercado de trabalho. Assim, quem conclui um curso desse tipo obtém um valioso diferencial em seu currículo.

Mestrado

O mestrado é o primeiro nível da pós-graduação stricto sensu. Esse tipo de curso, ao contrário da pós lato sensu, não é voltado ao mercado de trabalho, mas à pesquisa e à formação científica e acadêmica.

O mestrado geralmente tem duração de dois anos. Durante esse período, o aluno cursa aulas relacionadas à sua área de graduação e deve desenvolver uma tese, de acordo com a linha de pesquisa escolhida. É um trabalho longo e que exige muita dedicação e pesquisa, sempre dentro das normas acadêmicas e com o acompanhamento de um professor orientador.

O trabalho é apresentado a uma banca que avalia a competência e a originalidade da pesquisa desenvolvida. Se for aprovado, o aluno de um mestrado acadêmico recebe o título de mestre e estará apto a lecionar em nível superior.

Existe também o chamado mestrado profissional, em que o aluno recebe o título de mestre, mas não tem o objetivo de seguir carreira acadêmica ou de docência, mas sim de aplicar o conhecimento científico adquirido no exercício diário de sua profissão.

Doutorado

O doutorado corresponde ao segundo grau da pós-graduação strictu sensu. Esses cursos geralmente são destinados a quem já concluiu o mestrado, pois são projetos ainda mais intensos e complexos. No entanto, é possível inscrever-se diretamente num programa de doutorado, sem passar pelo mestrado.

O programa possui duração aproximada de quatro anos para que o aluno curse as disciplinas, conduza sua pesquisa e redija sua dissertação. A tese também deve ser defendida diante de uma banca composta por diversos professores.

Ao ser aprovado, o estudante obtém o título de doutor na área do conhecimento escolhida, mas, para isso, é de suma importância que a tese defendida seja original. Se desejar, o concluinte poderá continuar seus estudos nos programas de pós-doutorado, que são estágios de pesquisa, mas não são graus acadêmicos.

Cursos livres

Os cursos livres podem ser oferecidos por qualquer instituição, não necessariamente aquelas credenciadas pelo MEC. Dessa forma, qualquer pessoa pode fazer um curso livre, independentemente de ter ou não ensino superior.

Os cursos livres geralmente são de curta duração e oferecem conteúdos menos específicos e acadêmicos do que aqueles explorados nas extensões universitárias. Eles também permitem que os concluintes recebam algum tipo de certificação, constatando que o aluno adquiriu a competência e o conhecimento do programa, embora não se trate oficialmente de um grau acadêmico.

Algumas instituições oferecem cursos livres de softwares específicos, fotografia, paisagismo, maquiagem, artes, desenvolvimento pessoal, entre outras áreas do conhecimento. Mesmo sem se tratar de um grau acadêmico, esse tipo de curso pode oferecer bons conhecimentos que valorizam o currículo e podem dar aquele empurrãozinho na vida profissional.

Cursos de idiomas

Por fim, os cursos de idiomas também não são graus acadêmicos, mas é sabido que têm feito uma diferença enorme na vida profissional de muita gente. Hoje em dia, as empresas dependem umas das outras, muitas das quais estão presentes em diferentes países, com profissionais que falam diferentes idiomas.

Nesse contexto, obterá maior destaque e maiores chances de promoção o funcionário que dominar mais idiomas. No Brasil, o inglês e o espanhol são os idiomas mais solicitados pela maioria das vagas de emprego. Contudo, é interessante ressaltar que o francês, o alemão e o mandarim também têm adquirido bastante importância nos últimos tempos.

Falar diferentes idiomas abre muitas portas internacionais na carreira de qualquer pessoa e também é um importante diferencial competitivo, assim como os demais cursos de pós-graduação da lista acima.

Agora que você já entendeu as diferenças e especificidades de cada curso que pode levar a sua carreira a um novo patamar, responda: qual deles é a sua melhor opção neste momento? Deixa a resposta aqui nos comentários e compartilhe este artigo com seus amigos, colegas e familiares. A educação é a base de um futuro próspero!