Grupo unido com as mãos juntas ao alto fazendo jogos em grupo

Syda Productions/Shutterstock O Jogos em Grupo não servem para encher tempo, e sim para desenvolver pessoas e profissionais

Como tudo que se difunde muito rápido, cria-se uma série de mitos e verdades acerca dos seus propósitos e características de tudo e com os jogos em grupo não é muito diferente. Por isso mesmo, para evitarmos qualquer julgamento equivocado, convém nos atentarmos para algum desses mitos e deixar claro como o que de fato constitui a essência desses recursos.

Para isso, precisamos estar certos de que a aplicação destes métodos é realmente efetiva e traz os resultados esperados, especialmente, quando aplicamos processos de Coaching Group, que envolvem pessoas das mais diversas personalidades e com crenças diferentes também.

A experiência vai dando esta certeza e também ajustando os pontos para que os jogos surtam seus efeitos desejados. Vamos então ver como desmistificar isso!

Mitos sobre Jogos em Grupo

Vamos conhecer dois mitos muitos comuns sobre a aplicação de jogos em grupo e entender porque eles devem ser realmente eliminados:

“Todos os jogos são mero entretenimento”.

Esse é um mito bastante comum e que pode ser ouvido sem grande dificuldade. A seleção e escolha dos jogos devem obedecer a um programa ordenado, coerente e inteligente, pois cada atividade tem seu momento adequado no ambiente adequado.

Cada atividade tem seu objetivo concreto, portanto são selecionadas em função dos objetivos que se desejam alcançar dentro dos processos de aprendizagem e das necessidades específicas que cada organização pretende.

PSC

Existe um processo lógico desde a necessidade de treinamento de um cliente até a aplicação e execução no cotidiano. “Os jogos são para encher o tempo”. Esse é outro mito também comum de ser ouvido vai à mesma direção. Por má prática, há quem utilize atividades lúdicas para encher o tempo quando se esgota o repertório do conteúdo a ser passado adiante. Evite isso veementemente!

Os jogos simulam diversas situações em que as habilidades cognitivas e comportamentais dos sujeitos estarão evidentes. Muitas vezes eles revelam características que testes superelaborados não conseguem captar.

“Trata-se de um jogo que qualquer um pode fazer”.

Eis aí outro dizer corriqueiro. Lamentavelmente o aumento do interesse em utilizar as dinâmicas de grupo provocou um alto número de propagadores dessa prática sem conhecimento, experiência e personalidade adequada para um o manuseio eficaz. Definitivamente não se trata de algo que possa ser aplicado por qualquer um, porque de nada adianta uma faca muito útil para quem não tem o que cortar.

Desperdiçar as informações vindas da dinâmica dizendo se tratar de algo que qualquer um pode fazer é o mesmo erro. Os jogos devem ser orientados por facilitadores profissionais, capacitados para tal condução e que permitam alcançar os objetivos propostos mediante uma orientação de sucesso na fase final. O êxito residirá na expertise do facilitador para canalizar as vivências e aprendizagens.