Empatia e simpatia são duas palavras bem conhecidas da língua portuguesa. As duas referem-se a características positivas e têm grafias e pronúncias bem parecidas, exceto pela primeira sílaba. Apesar dessas similaridades, existem, sim, diferenças conceituais entre elas.
Será que você é simpático? E empático? Saiba que esses dois elementos são essenciais para construirmos relações duradouras e positivas e para termos mais qualidade de vida. Para entender melhor o significado real desses dois termos e esclarecer as dúvidas que existem entre eles, continue a leitura do artigo a seguir.
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O que é empatia?
Segundo o dicionário de sinônimos, empatia consiste na compreensão emocional e na identificação de uma pessoa com a outra. É claro que ninguém é literalmente capaz de colocar-se no lugar do outro, mas todos nós podemos imaginar como nos sentiríamos se estivéssemos em sua pele, de acordo com as situações da vida.
Se você consegue ficar feliz quando o outro está feliz, comover-se quando um amigo ou um familiar passa por dificuldades e imaginar como as pessoas podem se sentir diante de diferentes situações da vida, você é uma pessoa empática.
A empatia é uma consequência natural da sensibilidade, isto é, da nossa capacidade de captar emoções e sentimentos. Por meio dessa sensibilidade, as pessoas passam a compreender que os outros indivíduos têm visões de mundo diferentes. Tentar imaginar a realidade sob a perspectiva do outro é ter empatia.
As pessoas empáticas conseguem evitar e solucionar boa parte dos conflitos com as pessoas com as quais convivem. Isso ocorre porque agir com empatia automaticamente resulta em respeito às individualidades do próximo, em saber ouvir com atenção, em não julgar realidades que você desconhece e em evitar atitudes egoístas.
Agir com empatia é ser altruísta, ou seja, pensar no outro e em como ele pode se sentir. Pode-se resumir a empatia naquela velha frase popular: não faça aos outros aquilo que você não gostaria que fizessem a você.
O que é simpatia?
A simpatia, por sua vez, tem significado similar, sendo definida por uma afinidade moral que faz com que as pessoas, espontaneamente, sintam-se atraídas pelo jeito de ser umas das outras.
No dia a dia, indivíduos simpáticos são aqueles profissionais de fácil comunicação, bem-humorados e que têm sempre um sorriso a oferecer. São aqueles que também estão sempre abertos a receber bem o próximo e a externar emoções positivas — o que pode ocorrer no ambiente de trabalho, nos estudos, na família, no círculo de amizades, enfim, em todos os locais que essas pessoas frequentam.
Dessa forma, a simpatia está diretamente associada ao humor do indivíduo. Pessoas que nos recebem bem, que demonstram ânimo na vida, que nos motivam, que demonstram carinho e que têm uma palavra reconfortante ou divertida a oferecer são consideradas simpáticas.
No entanto, é importante ressaltar que uma pessoa empática pode não ser simpática, e vice-versa. Um indivíduo pode ser muito bem-humorado, mas não ter sensibilidade para colocar-se no lugar do outro. Da mesma maneira, uma pessoa pode até compreender o universo do outro e colocar-se no lugar dele, mas não conseguir expressar essa sensibilidade com simpatia.
Portanto, embora seja comum que pessoas simpáticas sejam também empáticas (e vice-versa!), esta não é uma regra!
Por que é importante desenvolver essas duas características?
A empatia é o que nos permite compreender o mundo (ou ao menos imaginá-lo) sob a perspectiva do outro. Em primeiro lugar, essa é uma lição de humildade. Indivíduos empáticos já partem do princípio de que aquilo que uma pessoa entende como correto pode não ter a mesma interpretação para a outra pessoa.
Por isso, a empatia mantém as pessoas humildes e flexíveis, sem desejar impor a sua opinião aos outros. Elas podem manter o seu ponto de vista, mas com a compreensão de que a realidade do outro é diferente — e isso pode provocar o surgimento de crenças, opiniões, pensamentos e sentimentos distintos. Assim, as pessoas empáticas tentam explicar as suas opiniões, ao invés de julgar e condenar o outro. Isso evita o egoísmo e ajuda as pessoas a se entenderem, sem desencadear conflitos.
A simpatia, por sua vez, torna a convivência mais agradável. Pessoas antipáticas geralmente exibem uma postura de mau-humor, arrogância, prepotência, reclamações constantes, pessimismo e exclusão — características que favorecem os conflitos em qualquer ambiente.
Portanto, empatia e simpatia são dois adjetivos essencialmente associados a um bom relacionamento interpessoal. Como na vida — tanto pessoal como profissional — ninguém faz absolutamente nada sozinho, é importante desenvolver essas competências. Elas facilitam o relacionamento com o outro, fortalecem laços de amizade e podem abrir muitas portas.
Como o coaching estimula o desenvolvimento dessas competências?
Para estabelecermos relacionamentos positivos, é fundamental ter empatia pelos parceiros, amigos, familiares e colegas com os quais nos relacionamos. Entretanto, muitas pessoas têm sérias dificuldades em se conectar com o outro, em encontrar similaridades no jeito de pensar e agir e em identificar elementos em comum.
Isso ocorre em decorrência das crenças limitantes, que nos levam ao mau hábito de julgar as pessoas antes mesmo de conhecê-las. Por isso, perdemos as contas de quantas vezes acabamos criando uma imagem errada do outro e de quantas outras vezes acreditamos que esse ser é muito diferente de nós. Aí está o grande engano!
Para mudar esse cenário, o processo de Coaching se apresenta como uma poderosa ferramenta, que auxilia o indivíduo a desenvolver uma comunicação interpessoal mais eficiente. O objetivo, com isso, é estimular que o coachee (a pessoa que passa por sessões de coaching) abra-se a novas possibilidades, além de identificar e eliminar as crenças negativas que lhe fazem retrair-se em relação aos outros.
Profissionais com dificuldades no relacionamento interpessoal ou pessoas que não conseguem estabelecer relações afetivas são as grandes beneficiadas por esse processo. O Coaching é muito eficaz porque trabalha no desenvolvimento comportamental e emocional, de modo que este favoreça o estabelecimento de uma postura mais empática.
Para isso, a técnica estimula o desenvolvimento do Rapport, que é um estado de receptividade que proporciona uma conexão maior entre as pessoas. Quando há rapport numa conversa, as pessoas se condicionam a perceber aquilo que elas têm em comum, falando e ouvindo na mesma medida e demonstrando interesse real em saber e conhecer mais sobre os interesses uma da outra. Nas sessões promovidas pelo IBC, desenvolvemos a empatia e promovemos conexões significativas!
E você, o quanto se considera uma pessoa simpática? Tem fácil empatia pelas pessoas à sua volta? Responda num comentário no espaço abaixo. Além disso, se este conteúdo foi transformador para você, faça um gesto de empatia e compartilhe-o com as pessoas que fazem parte da sua vida, por meio das suas redes sociais!
Imagem: Por GBALLGIGGSPHOTO