enchanted_fairy / Shutterstock.com A Disney, um dos lugares mais criativos do mundo, também usa estratégias de PNL para encantar seus clientes

Ao longo do século XX – e já se valendo de algo que durará século XXI adentro – nenhum nome ou marca alcançou uma sumidade tão grande no quesito sonhos como a marca criada por Walt Disney. O desenhista, visionário e empresário norte-americano se notabilizou por criar um império de criação, consumo, produção e diversão em que a realidade passou a ser um anexo da magia, ou onde todos os seus sonhos se tornam realidade, como bem delimita o slogan do grupo.

Tamanha expertise em uma área tão sensível, mais perto que está das nuvens da imaginação do que do chão da realidade, não seria possível, é claro, se junto à capacidade criativa não fosse edificado também uma estrutura de atuação e comunicação.

Quem já esteve nos parques da Disney por uma ou mais vezes já testemunhou que tão fantástico quanto os sorrisos fáceis das crianças e adultos que se vê por lá é a estrutura para que tudo funcione no limite possível entre o factível e a perfeição. E em muitos momentos tem-se a impressão de que eles conseguiram alcançar essa última.

Todo esse esforço é possibilitado por uma estratégia comum entre idealizadores, administradores e funcionários. Ela, a essência do jeito Disney de ser, se traduz na prática por uma plataforma que ajuda na construção dos sonhos, dando a eles um terreno sólido no qual seja possível se enraizar, crescer e prosperar a ponto de surpreender até mesmo as expectativas de quem ousou sonhá-lo.

Estamos falando uma técnica de Programação Neurolinguística (PNL) e planejamento que reveste os projetos mais ousados de uma capa de praticidade e realidade. Ao contrário da ferramenta fundamental da Disney, os sonhos, aqui se trata de senso de realidade mesmo, capacidade efetiva de fazer e entregar. Em outras palavras, tudo tem que estar calcado também em planejamento e pragmatismo pura e simplesmente.

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O melhor é que a parte essencial desta técnica Disney, matéria prima de toda a excelência que é alcançada por lá, não precisa ser exclusividade deles. É acessível também a você, que de posse do Coaching já tem em mãos a plataforma necessária para aplicá-la.

O trunfo do padrão Disney está na estrutura dos projetos por lá executados, que contam um planejamento maciço, uma preparação de qualidade e uma armação lógico-organizacional que não pretende depender apenas do condão da varinha mágica, deixando todos os efeitos especiais e correlatos apenas como um verniz final. O combustível de tudo isso é uma estratégia de PNL certeira, que amarra as pontas soltas e faz com que os esforços tenham todos um sentido e uma direção únicos.

O Modelo de Programação Neurolinguística da Disney

Foi com essa ideia reluzindo na cabeça que Todd Epstein e Robert Dilts, dois trainers de PNL, resolveram modelar o formato utilizado na Disney para uma aplicação mais voltada para projetos e intenções pessoais generalistas, válido inclusive e, sobretudo, para aquele que eventualmente nunca tenha pisado na Flórida, Los Angeles ou outras praças da Disney, mas que faz da excelência nos resultados o seu norte de orientação.

Quando desconstruímos todas as pegadas de Walt Disney chegamos à conclusão de que ele se utilizou de três formas básicas de pensamento: sonhar acordado ou fantasiar, planejar e ser um crítico construtivo. Aplicar esses três pontos de maneira separada, à maneira de etapas sequenciais, foi o diferencial do empreendedor de Chicago. O erro em que muitos empreendedores com algum talento incorrem é o de aplicar esse tripé programático sem muito método, misturando as etapas de modo atabalhoado, o que faz com que o resultado final seja uma miscelânea pouco aproveitável.

Como Usar a Estratégia Disney

Se aplicada em conjunto, com a participação de várias pessoas, é melhor que a estratégia se dê com uma porção espacial específica também, isto é, em um ambiente em que seja possível uma representação quase teatral, ficando de pé e fazendo as perguntas necessárias em diferentes espaços do ambiente, a fim até de se demarcar as ideias diferentes.

Se porventura você for aplicar a estratégia sozinho, é recomendável que as perguntas sejam feitas em voz alta, em bom som, para que a memorização do estratégia seja mais intensa e também para rotular aquela atividade como um exercício real de planejamento. Em seguida, vale a pena executar a estratégia em duas fases, 1) a preparação e a 2) caminhada.

Preparação 1: Eis o sonho.

Nem é preciso aplicar o padrão Disney para sabermos que sonho é sonho e nisso está implícito que para eles o céu é o limite. Pode ser o projeto da casa própria ou o desejo de ser astronauta. Nesse quesito, não existe certo ou errado, nem sensatez ou maluquice. Cada um com o seu e só está fora do seu juízo quem acha que o sonho do outro não faz sentido. Nessa etapa bom mesmo é que seja algo que te faça colocar a imaginação para trabalhar.

Preparação 2: Configure os lugares

Escolha um ambiente qualquer, uma sala ou um espaço ao ar livre. Além dos três pontos usados na estratégia, pode ser interessante ter um quarto ponto neutro, como um descanso da estratégia.

* Sonhador: Esse momento pode ser resumido como aquele em que se coloca a imaginação para correr. É hora de ponderar os benefícios seu sonho, bem como o que mudaria de fato se você o alcançasse.

* Realista: Aqui é o instante de assumir que seu plano é possível e perfeitamente realizável. É um bom momento para buscar maneiras de realizá-lo, quais os caminhos a serem seguidos e que medidas concretas devem ser tomadas para que ele saia do papel.

* Crítico: Nessa etapa você interpreta uma espécie de advogado do Diabo, desconfiando dos planos e propostas que você mesmo traçou. Essa etapa é fundamental, pois coloca à prova tudo o que foi pensado nos passos anteriores. A interação é feita com o Realista, do degrau anterior, questionando a viabilidade das propostas sugeridas por ele.

Preparação 3: Vincular sentimentos a cada lugar

Para demarcar cada uma das etapas é importante ancorar cada momento a um lugar. Para isso, é útil pensar nas vezes em que você esteve no respectivo lugar, lembrando dos sentimentos despertados ali.

* Sonhador: Recrie as inúmeras vezes em que você sonhou com aquilo, fantasiou como seria alcançar aquele objetivo e imaginou-se usufruindo da conquista almejada. Reviver isso é essencial para aumentar a chama da sua convicção.

* Realista: Relembre-se das vezes que você esboçou planos para alcançar sua meta, ensaiando tentativas e arquitetando soluções. Vá à posição do Realista e reviva um ou alguns desses planos.

* Crítico: Rememorando as críticas que você fez em outras circunstâncias, refaça-as assumindo o espaço físico que você estabeleceu pra o Crítico. Atente-se ao fato de que as críticas de que você precisa são construtivas, devem servir de trampolim e não como uma ducha de água fria.

Feita a preparação, você está apto a submeter o sonho à estratégia Disney. É hora de seguir adiante no modelo com o segundo ponto de que falamos acima, a caminhada. Na caminhada da estratégia, os espaços serão percorridos com firmeza.

  1. Sonhador: refaça a etapa em voz alta, ocupando os espaços de cada posição. Pergunte-se claramente o que você quer, como vai fazê-lo, quando deve começar, quais os benefícios serão adquiridos, o que aquilo significa para você, o que vai mudar para você. Enfim, recalibre todas as respostas importantes para que você persiga no seu propósito.
  1. Realista: Entre nesse lugar, experimentando os sentimentos, revivendo as sensações. Elabore uma visão geral dos seus passos para alcançar os objetivos programados. Faça as perguntas poderosas que vão ajudar seu sonho a se tornar realidade. Deixe claro o que você pode fazer para seu sonho acontecer, quais passos serão tomados e por que devem ser tomados, quais elementos serão usados para registrar se você atingiu ou não aquele passo da caminhada, quais os recursos serão necessários para alcançar aquele objetivo (tempo, dinheiro, pessoas, investimento etc.).
  1. Crítico: Nesse lugar, desempenhe sua função de crítico construtivo e aponte quais os pontos fracos do plano do Realista. Discuta quais passos ou etapas podem ser aprimoradas. Repense o que falta para que o plano se mostre plenamente executável. Antecipe cenários, preveja problemas, e crie soluções alternativas caso nem tudo corra como o esperado. Pergunte-se em que momento ele se mostra frágil e por quais aspectos o plano parece ser bem sólido.

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Refaça esse Ciclo Quantas Vezes For Necessário

 Aqui não o caso de se economizar tempo na elaboração desta estratégia, afinal estamos falando dos seus sonhos e nada deve te impedir a olhar para esse exercício com máxima atenção. É sempre útil voltar da posição do Crítico para a do Realista, revendo as estratégias apontadas por este à luz das contribuições daquele. Revistar esses momentos, deixando o sonho lá intocado na sua função de ideal motivador, é importante para que seu projeto seja erguido bases bem fundamentadas e pensadas, e não apenas e muito “quero” e pouco “como”.

Tenha sempre em mente que o condutor e beneficiado desse exercício é você, e que, portanto, não há por que não insistir em fazê-lo com o máximo foco e empenho. Refazer as etapas não é problema algum e você só deve rever os planos do Sonhador se ficar mais do que claro para o Realista e o Crítico que a estratégia não é executável ou tem baixíssimas chances de sucesso. Nesse caso apenas, é que você deve ajustar a força motriz de toda sua estratégia Disney e também da sua vida, os seus sonhos.

Tendo como base o Coaching, as ferramentas de um planejamento ousado e com os pés no chão, o uso das perguntas poderosas e a estratégia Disney, você tem em mãos em ticket para a viagem que te levará aos seus sonhos.

Prepare-se para experimentar a melhor versão de si mesmo e esteja certo que quando seus sonhos tiverem se tornado realidade você terá enorme prazer em descansar e desfrutar da sua conquista. Seja esse descanso na própria Disney ou em qualquer lugar.