A evolução é uma palavra muito frequente em diferentes áreas da vida: na biologia, na vida pessoal, na carreira, na medicina, na tecnologia, na economia, e por aí vai. Ela indica uma série de mudanças que beneficiam o indivíduo que as vivencia, de modo que ele possa se adaptar melhor às mudanças do mundo que o cerca. Padrões antigos tornam-se obsoletos, dando lugar a novos e melhores meios de agir e de viver. Essa é a essência da evolução.
Já o autoconhecimento consiste em conhecer a si mesmo, ou seja, em compreender como o indivíduo sente, pensa, age e se posiciona diante de diferentes assuntos da vida. Os especialistas em comportamento humano têm, cada vez mais, identificado a relação que existe entre os dois conceitos, chegando à conclusão de que quanto mais uma pessoa conhece a si mesma, mais ela tende a evoluir nas diferentes áreas da sua vida.
Mas como isso ocorre? Qual é a relação que de fato aproxima essas duas palavras? Neste artigo, você vai compreender de que maneira conhecer a si mesmo impacta no seu processo evolutivo. Preparado para essa jornada? Então, siga em frente e boa leitura!
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Identificação das paixões e do propósito de vida
Conhecer a si mesmo permite que você identifique as suas paixões, isto é, o que você gosta de fazer. Assim, se você ama cuidar dos outros e ajudá-los em momentos difíceis, poderia ser um médico, um psicólogo, um advogado e até mesmo um coach. O que vai “desempatar” a sua decisão é a sua paixão, ou seja, qual atividade é mais interessante e prazerosa para você.
Além disso, o autoconhecimento também favorece a descoberta dos seus valores, ou seja, dos princípios que você considera essenciais para uma vida digna, como: honestidade, lealdade, verdade, ética, determinação, coragem, entre outros. Quando uma pessoa conhece os seus princípios, ela consegue seguir por caminhos que vão ao encontro deles, recusando as propostas que os desconsideram.
Identificação das forças pessoais
Se você deseja ser um advogado bem-sucedido, por exemplo, é essencial ter paixões, como identificamos no item acima. Contudo, a paixão apenas não basta. É preciso que você analise a sua personalidade e as suas características para reconhecer as suas forças pessoais. As forças de um indivíduo são todas as suas características positivas, ou seja, que podem conduzi-lo ao alcance dos seus objetivos com mais facilidade.
Sendo assim, é comum que as pessoas reconheçam como forças aspectos como: poder de análise das situações, capacidade de análise de dados e informações, curiosidade, persistência, resiliência, administração das emoções, persuasão, bom relacionamento interpessoal, simpatia, empatia, clareza de comunicação, carisma, organização, capacidade de planejamento, criatividade, bom humor, entre outros. Analise o seu dia a dia e identifique quais das suas características mais o ajudam!
Reconhecimento dos pontos que precisam ser desenvolvidos
Infelizmente, nem só de forças vive uma pessoa. Isso nos leva a um aspecto mais delicado do autoconhecimento, mas que também é dos mais importantes: o reconhecimento dos pontos que precisam ser desenvolvidos. Aqui, estamos falando das características do indivíduo que o têm prejudicado em seu dia a dia e que, portanto, precisam ser desenvolvidas, em nome da evolução.
Assim, traços como: desorganização, medo de interagir com outras pessoas, ansiedade excessiva, falta de planejamento, dificuldade em compreender e administrar as próprias emoções, problemas ao lidar com dinheiro, medo de correr riscos, incapacidade de prever resultados e comodismo são alguns traços que precisam ser reconhecidos, admitidos e solucionados. Identificá-los é o primeiro passo para que a pessoa possa agir no sentido de resolvê-los.
Estabelecimento de metas e objetivos sólidos
Se uma pessoa conhece profundamente as suas paixões, os seus valores pessoais, as suas forças individuais e os seus pontos que precisam de desenvolvimento, ela dificilmente vai escolher rumos para a sua vida que sejam incompatíveis com o seu ser. Em compensação, pessoas sem autoconhecimento, ou seja, que não fazem ideia de nenhum desses fatores, correm sérios riscos de fazer escolhas inadequadas, que não as farão felizes.
Por isso, o autoconhecimento é primordial para que uma pessoa defina os seus objetivos e metas nas diferentes áreas da vida: pessoal, profissional, social, amorosa, familiar, financeira etc. Sem o autoconhecimento, uma pessoa que seria um excelente arquiteto, por exemplo, pode acabar escolhendo seguir uma carreira na administração — o que não necessariamente será ruim, mas possivelmente não promoverá o sucesso e a felicidade que aquela carreira proporcionaria.
Definição de estratégias vencedoras
Com base no que já foi dito, podemos compreender que o autoconhecimento é extremamente útil para a identificação de dois pontos essenciais na evolução: o ponto atual e o ponto desejado. Nesse processo, precisamos traçar uma linha que conecte esses dois pontos, isto é, a linha das ações estratégicas: tudo o que precisamos fazer para sair do ponto atual e conquistar o ponto desejado.
Essas ações estratégicas precisam agir em duas frentes: a potencialização das forças pessoais e o desenvolvimento daqueles pontos mais fracos. Para isso, pode ser necessário estudar, fazer cursos, participar de treinamentos, conversar com pessoas mais experientes, enfim, desenvolver-se continuamente. Assim, o ideal é listar no papel todas as ações que deverão ser postas em prática, preferencialmente detalhando o modo como devem ser feitas e definindo prazos.
Desenvolvimento da inteligência emocional
Em teoria, o processo não parece tão complicado. No entanto, convenhamos que admitir as próprias fraquezas e agir no sentido de superá-las pode ser algo bastante delicado e complexo. Por isso, o autoconhecimento também promove (ou deve promover) outro aspecto essencial à evolução do indivíduo em suas diferentes áreas da vida: a inteligência emocional.
A inteligência emocional é a capacidade de uma pessoa reconhecer o que sente, identificar o que despertou essa emoção e dosar a sua intensidade, de modo a agir com inteligência. Na vida, todos nós passamos por altos e baixos, especialmente quando precisamos alcançar um objetivo. Obstáculos surgem, estratégias precisam ser revistas, o desânimo bate. Ser emocionalmente inteligente, porém, ajuda a pessoa a lidar melhor com essas questões, sem desistir das suas metas e tomando decisões eficazes.
E como desenvolver a si mesmo?
Agora que você já compreende o que é o autoconhecimento, o que é a evolução e como esses dois conceitos se relacionam, provavelmente está se perguntando: como podemos conhecer mais a nós mesmos?
Não há uma resposta única para isso. O que existe é uma série de atividades para que você reflita sobre os seus próprios pensamentos, sentimentos, palavras, atitudes, sonhos, valores e objetivos.
Você pode fazer leituras edificantes de autoajuda, ingressar em caminhos da espiritualidade, meditar diariamente, participar de diferentes cursos e treinamentos, pedir feedback para as pessoas com as quais você convive, escrever um diário para refletir sobre o seu dia a dia, e por aí vai.
Contudo, o ideal é contar com uma pessoa que não faz parte da sua vida (ou seja, que tem um olhar externo e mais objetivo) para ajudar-lhe a compreender quem você é e a fazer escolhas mais compatíveis com a sua ideia de felicidade. Estamos falando de coaches e psicoterapeutas. Essas pessoas não vão dizer o que você deve fazer, mas vão conduzir um processo de autoconhecimento e autodescoberta, de modo que você encontre dentro de si mesmo as respostas que tanto procura para ser feliz.
Aqui no IBC — Instituto Brasileiro de Coaching, contamos com técnicas cientificamente comprovadas e com profissionais altamente qualificados, prontos para orientar-lhe nos caminhos do autoconhecimento e da evolução em diferentes áreas da vida: carreira, vida pessoal, finanças, espiritualidade, estudos, liderança, saúde, entre outros. Venha nos conhecer!
E você, querida pessoa, tem desenvolvido o seu autoconhecimento? De que maneira? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!