Você acha bacana ser impactado por um anúncio ou post de rede social de uma empresa que você nunca viu na vida já querendo te vender algo? Geralmente, as pessoas se sentem um pouco “invadidas” quando isso acontece, especialmente no mundo digital.
Para evitar esse problema, o universo do marketing desenvolveu o chamado “funil de conteúdo”, uma ferramenta que favorece a construção de um relacionamento antes de efetivamente tentar vender algo junto ao seu público. Neste artigo, você vai compreender melhor o que é esse funil, quais são as suas vantagens e quais são as etapas que o compõem. Siga em frente e boa leitura!
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O que é o funil de conteúdo?
O funil de conteúdo é uma ferramenta muito utilizada no chamado inbound marketing, ou seja, aquele tipo de marketing que utiliza a produção de conteúdos de qualidade para atrair as pessoas que estejam verdadeiramente interessadas no assunto antes de fecharem negócio com a empresa.
Esse funil consiste em uma classificação das pessoas em seu relacionamento com as empresas que o adotam, passando por três estágios: atração, retenção e conversão. Para cada fase desse funil, existem determinados canais e tipos de conteúdo que são recomendados. A ideia é fazer com que a pessoa potencialmente interessada no nicho da empresa vá passando de fase em fase, por meio da aquisição de conhecimento.
Dessa forma, o funil de vendas permite que as marcas construam relacionamentos com as pessoas. O processo é gradativo e pouco invasivo, pois a ideia é atrair as pessoas que tenham interesse nos temas, e não elaborar uma comunicação comercial que já de cara invade a rotina das pessoas para estimular uma compra, como faz a publicidade.
O funil de conteúdo se fortaleceu muito com o marketing digital, já que blogs, sites e redes sociais são as principais ferramentas que possibilitam esse mecanismo. Outra vantagem muito bacana é que ele, embora demande algum investimento, não é tão caro quanto a publicidade tradicional, o que favorece, sobretudo, as pequenas e médias empresas na hora de lutar com a concorrência por um lugar ao sol.
Quais são as etapas do funil de conteúdo?
Há diferentes modelos para o funil de conteúdo, de modo que algumas versões podem apresentar mais subdivisões do que outras. Contudo, o modelo mais clássico e mais utilizado é o que consiste em apenas três etapas: atração, retenção e conversão. Na sequência, você conferirá com mais detalhes o que acontece nessas três etapas e que tipo de conteúdo é adequado para cada uma delas.
1. Atração
Na fase de atração, a empresa deve ser basicamente informativa, oferecendo conteúdos compatíveis com as dores do público-alvo. A ideia dessa fase é atrair o máximo possível de pessoas, de modo que elas mesmas possam identificar as suas “dores” e entender que aquela página ou aquele site tem informações relevantes para o seu caso.
Essa etapa é conhecida como topo de funil. Nela, as empresas se esforçam no sentido de aumentar a sua visibilidade ao máximo possível de pessoas. As redes sociais e os mecanismos de busca são extremamente importantes nesse momento, de modo que os conteúdos produzidos devem explorar as palavras-chave mais genéricas, comumente buscadas pelo público-alvo.
O conteúdo dessa fase costuma ser mais amplo e genérico, sem entrar em muitos detalhes técnicos. A ideia é oferecer às pessoas informações úteis para os seus problemas. Assim, uma escola de inglês, por exemplo, poderia produzir um artigo com 5 dicas para obter uma promoção profissional, tendo o aprendizado do idioma entre elas, como forma de atrair o público adulto para estudar a língua.
2. Retenção
Na fase de retenção, também conhecida como consideração em alguns modelos, a ideia é amadurecer a consciência daquelas pessoas que já chegaram ao seu site, blog ou página de redes sociais.
Essa etapa é conhecida como meio de funil e é focada em construir um relacionamento com as pessoas, por meio de conteúdos um pouco mais específicos. A ideia é permitir que a pessoa comece a considerar as possibilidades que tem à sua frente para resolver o seu problema.
Os conteúdos dessa fase do funil são mais informativos e menos genéricos, promovendo um mergulho maior em sua área. Assim, voltando ao exemplo da escola de inglês, um bom conteúdo de meio de funil seria, por exemplo, “5 vantagens que o ensino de idiomas pode proporcionar à sua carreira”. Perceba que, a partir deste ponto, o conteúdo já é um pouco mais direcionado, apontando o nicho em questão como a solução para os problemas das pessoas. É um pouco mais persuasivo.
3. Conversão
Por fim, a terceira e última fase do funil de conteúdo é a chamada conversão. Perceba que a metáfora do funil é bastante clara, tendo em vista que a quantidade de pessoas diminui com o passar das fases, restando apenas quem estiver verdadeiramente interessado em sua empresa nessa última etapa.
O objetivo da conversão é efetivamente transformar esse potencial cliente em cliente, seja por meio de um cadastro, de uma inscrição, de uma compra ou de uma matrícula, como no caso da escola de inglês. Por isso, os conteúdos dessa fase são muito mais persuasivos do que em qualquer outra, dado que eles têm a missão de convencer as pessoas de que a sua solução é mais eficaz do que a de qualquer concorrente para as necessidades identificadas pelo público.
Assim, um bom exemplo de conteúdo para essa última fase seria: “Conheça os diferenciais da metodologia exclusiva da escola de inglês XPTO”. Nesse caso, a comunicação é mais publicitária, no sentido de que é voltada à persuasão e às vendas. Se um bom trabalho tiver sido feito nas etapas anteriores, na fase de conversão, restarão apenas as pessoas que de fato estiverem interessadas, de modo que, neste ponto, você pode adotar um discurso de vendas, sem medo de ser feliz.
As vantagens do funil de conteúdo
Quando as empresas utilizam o funil de conteúdo, elas atraem as pessoas sem serem invasivas. Com informação de qualidade, permitem que um processo gradativo de convencimento seja iniciado, sem que sejam agressivas, como faz a publicidade tradicional. O funil de conteúdo pode ser adotado em blogs, e-mails, sites e redes sociais, sempre com a preocupação de produzir conteúdos que conduzam as pessoas ao longo do funil, culminando com a conversão.
O processo pode parecer mais lento e trabalhoso, mas permite que uma comunicação mais direcionada seja construída, sem que as empresas tenham que perder muito tempo e milhões de reais, impactando gente que não está nem um pouco interessada em seus assuntos e em seus produtos.
E você, querida pessoa, o que achou do funil de conteúdo? Deixe a sua opinião sobre o tema no espaço a seguir. Por fim, que tal levar estas dicas a todos os seus amigos, colegas, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!