Ao pesquisarmos vagas de emprego, é relativamente comum encontrarmos ao lado do cargo um das três palavras a seguir: júnior, pleno ou sênior. Essas palavras são uma nomenclatura que define o nível do profissional, com base no seu grau de conhecimento e tempo de experiência, o que naturalmente impacta a natureza das atividades desenvolvidas e até mesmo a remuneração do colaborador.

Mas o que difere esses três níveis? Quais critérios são utilizados nas organizações? Como saber qual é o meu? Você vai encontrar essas respostas no artigo a seguir. Continue a leitura e saiba mais sobre o tema!

Júnior, pleno e sênior: o que significam essas nomenclaturas?

Essas três palavras são classificações hierárquicas que as empresas utilizam para organizar os seus cargos, levando em consideração a experiência, o conhecimento e o nível de responsabilidade que a vaga exige. Assim, podemos ter um analista de marketing júnior, analista de marketing pleno e analista de marketing sênior, por exemplo.

Os critérios de classificação podem variar de uma empresa para outra, mas, em geral, consideram o tempo de atuação do profissional no mercado, o grau de conhecimento, a autonomia para tomar decisões e até mesmo a capacidade de liderar projetos e equipes. Ao desenvolver esses quesitos, o profissional pode progredir na escala de júnior, pleno e sênior, nessa ordem.

Quais critérios diferenciam esses níveis?

Confira, na sequência, uma descrição dos principais critérios utilizados pelas empresas para definir se uma vaga ou profissional é júnior, pleno ou sênior.

1. Grau de conhecimento e experiência

Esses são os critérios de maior importância, pois incluem o tempo de atuação e a experiência do individuo na área, além do seu grau de formação acadêmica. Quanto mais especializado e experiente for o profissional, maior será o seu grau hierárquico na função que exerce.

  • Júnior: são profissionais recém-formados, com no máximo 5 anos de atuação na área;
  • Pleno: geralmente têm pós-graduação (especialização ou MBA) e tempo de atuação na área de 6 a 10 anos;
  • Sênior: assumem a função de gestor de equipes ou de projetos, devido ao fato de terem muito tempo de experiência na área (mais de 10 anos).

2. Tempo de casa

Além do tempo de atuação no mercado de trabalho e na área em questão, o tempo de casa (atuação na empresa específica) também pode ser levado em consideração na classificação do profissional.

  • Júnior: são os profissionais recém-contratados pela empresa ou recém efetivados após um estágio. Estão no inicio da sua trajetória;
  • Pleno: já têm algum tempo de casa, conhecendo melhor o ambiente, a cultura e os processos internos. Dão prova de serem confiáveis e, por isso, obtiveram essa promoção;
  • Sênior: são os profissionais com mais tempo na empresa e que, por isso, têm um grande poder de influência nas tomadas de decisão. Acompanham de perto os processos internos da sua área.

3. Necessidade de acompanhamento

Em início de carreira, alguns profissionais necessitam de uma supervisão mais intensa dos seus gestores, pois precisam de ajuda e orientação. Com o passar do tempo, esses profissionais tornam-se mais independentes e autônomos. Esse critério também ajuda a compreender o grau de experiência do colaborador.

  • Júnior: são os profissionais mais dependentes dos seus gestores. Precisam de auxílio e orientações claras sobre o que fazer;
  • Pleno: esse profissional continua sendo supervisionado por um superior, que o auxilia nos momentos de maior dificuldade e nas decisões de maior importância. Contudo, ele já consegue resolver as questões menores por conta própria;
  • Sênior: o profissional sênior necessita de pouca orientação do seu supervisor. Aliás, a tendência é que ele se torne um supervisor em breve, coordenando equipes e projetos devido à sua elevada experiência.

4. Faixa salarial

Outro aspecto que difere consideravelmente as vagas dos profissionais entre júnior, pleno e sênior é a faixa salarial.

  • Júnior: recém-graduado e ainda iniciando a sua trajetória profissional, o funcionário júnior é o que tem o salário mais baixo dos colaboradores, mas está acima do que ganha um estagiário/trainee;
  • Pleno: com mais experiência e estudos, esse colaborador ganha mais do que um profissional júnior, estando entre os salários intermediários da organização;
  • Sênior: é o profissional com o maior salário entre os analistas, estando apenas abaixo dos líderes do departamento, como coordenadores e diretores.

5. Nível de responsabilidade

Por fim, o último dos critérios de diferenciação entre os três níveis é o nível de responsabilidade que a vaga demanda, o que inclui a tomada de decisões e a própria complexidade das tarefas executadas.

  • Júnior: ainda aprendendo a prática da área, o profissional júnior tem pouco poder de decisão, mas pode expressar as suas ideias. Assume tarefas mais simples;
  • Pleno: um pouco mais experiente, esse profissional tende a ser mais participativo nos processos de tomada de decisão e a assumir tarefas mais complexas ou importantes;
  • Sênior: o profissional sênior é a referência em determinados projetos e equipes, estando apenas abaixo do chefe do departamento. Por isso, ele assume responsabilidades maiores e tarefas mais complexas.

Como saber o meu nível profissional?

Para saber o seu nível profissional antes de candidatar-se a uma vaga de emprego, questione-se acerca de todos os critérios citados acima. Qual é o seu grau de formação/especialização na área? Há quanto tempo você atua nesse setor? Há quanto tempo você está na empresa atual? Qual é o seu grau de dependência de um supervisor? Qual é o seu salário atual? Qual é o seu poder de decisão na empresa? Qual é o grau de importância/complexidade das atividades que você exerce atualmente?

Esses questionamentos farão com que você identifique o seu nível hierárquico profissional, bem como que perceba o que pode e deve fazer para continuar progredindo na organização e na carreira em geral. Júnior, pleno ou sênior, não tenha pressa. Conheça a si mesmo e tenha muito sucesso!

E você, ser de luz, está em qual grau de atuação profissional? Deixe o seu comentário no espaço a seguir. Além do mais, que tal levar estas informações a todos os seus amigos, colegas de trabalho, familiares e a quem mais possa se beneficiar delas? Compartilhe este artigo nas suas redes sociais!